A morte de Bento XVI e o início da Nova Religião Universal de Francisco – Frei Tiago de São José | Monte Carmelo
A morte de Bento XVI e o início da Nova Religião Universal de Francisco – Frei Tiago de São José | Monte Carmelo
A visão exclusória da Igreja Católica (boa parte de seus sacerdotes e seguidores) acerca das demais denominações cristãs fomenta uma divisão que ao meu ver é deletéria ao poder político/temporal dos cristãos. São inegáveis as conquistas e os avanços sociais influenciados pela Reforma Protestante. Também é muito importante a sobrevivência da Igreja Ortodoxa na Europa oriental, mesmo após a perseguição comunista durante a era soviética: ela continua sendo parte importante do corpus da cultura tradicional daqueles povos.
Essa visão exclusória, sobre a qual já discorri em Todos os ateus são pessoas más?, impede a unidade cristã enquanto grupo político tão somente por divergências doutrinárias, dogmáticas e ritualísticas. Nestes tempos em que forças negras congregam-se para transviar o homem ocidental, estupefaz-me ver padres católicos alimentando discórdia, menoscabando a crença de outras pessoas com discursos arrogantemente ignorantes.
Há um imenso mal tomando forma no mundo, imiscuindo-se sorrateiramente em cada canto, e, em lugar de comporem um discurso de aliança pelo bem, alimentam discórdia por mera mesquinharia. É muito mais fácil combater um grupo oponente cheio de divisões e conflitos internos. Os maus, que são muito bem unidos e organizados, viram essa fraqueza, aproveitam-se dela, e agora estão vencendo, mesmo estando em menor número.
Este deveria ser o momento para católicos, protestantes e ortodoxos unirem-se em uma coesa força política para defenderem princípios e valores que são comuns a todos. Porém, parece-me que a Igreja Católica não acompanhou a evolução política contemporânea. A Igreja Católica se corrompeu, traiu seus fiéis, abandonou seu rebanho. A Teologia da Libertação, braço comunista dentro da Igreja que o excomunga, tomou corpo, força, poder.
E em lugar de expurgar o mal de dentro de suas próprias falanges, infestadas por pedófilos e estelionatários, a Igreja Católica preocupa-se mais em manter a máscara de imaculada representante do divino na terra em suas homilias.
75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
Dr. Martinho Lutero, 1517.
Fonte: https://pt.aleteia.org/2018/04/20/as-13-diferencas-entre-os-catolicos-e-os-orientais-ortodoxos/
Fonte original: artigo de D. Estevão Bettencourt, osb, na revista Pergunte e Responderemos, nº 480, ano 2002, pág. 200.
O texto abaixo está transcrito tal como se encontra na fonte. Importante levar em consideração que ele é escrito a partir da perspectiva da Igreja Católica.
Alega a teologia ortodoxa que a jurisdição universal e suprema do Papa implica que os outros bispos são subordinados a ele como seus representantes.
A esta concepção responde o Concílio do Vaticano II: “Aos Bispos é confiado plenamente o ofício pastoral ou o cuidado habitual e cotidiano das almas. E, porque gozam de um poder que lhes é próprio e com toda razão são antístites dos povos que eles governam, não devem ser considerados vigários (representantes) do Romano Pontífice” (Constituição Lumen Gentium 27).
O primado do Bispo de Roma ou do Papa garante a unidade e a coesão da Igreja, preservando-a de iniciativas meramente pessoais e subjetivas.
Em 1870, fazendo eco a antiga crença dos cristãos, o Concílio do Vaticano I declarou o Papa infalível quando fala em termos definitivos para a Igreja inteira em matéria de fé de Moral. – A teologia ortodoxa oriental alega que esta definição extingue a autoridade dos Concílios.
Respondemos que os Concílios gerais ou universais têm plena razão de ser, desde que o Papa deles participe (por si ou por seus delegados) e aprove as suas conclusões. Em nossos dias mais e mais se tem insistido sobre a colegialidade dos Bispos.
Esta concepção da Igreja Católica decorre do fato de que “em Deus não há distinções a não ser onde haja oposição relativa”. Se, portanto, entre o Filho e o Espírito Santo não há a distinção de Espirante e espirado, um não se distingue do outro ou o Filho e o Espírito Santo são uma só Pessoa em Deus. Verdade é que Jesus em Jo 15, 26 diz que o Espírito procede do Pai; o Senhor, porém, não tenciona propor aí uma teologia sistemática, mas põe em relevo um aspecto da verdade sujeito a ser completado pela reflexão.
Na verdade, a questão em foco é mais de linguagem do que de doutrina, como foi demonstrado em PR 442/1999, pp. 120ss. Os orientais preferem dizer que o Espírito Santo procede do Pai através do Filho – o que pode ser conciliado com a posição dos ocidentais.
NdR: “Filioque” é o termo latino que quer dizer “e do Filho”, rezado no Credo quando fala do Espírito Santo: “Qui ex Patre Filioque procedit”, ou seja, “que procede do Pai e do Filho”.
Os orientais não tiveram dificuldade para aceitá-lo até o século XIII. Em 1231 ou 1232, o metropolita Georges Bardanes, de Corfu, pôs-se a impugnar o presumido fogo do purgatório, pois na verdade não há fogo no purgatório. Os teólogos orientais subseqüentes apoiaram a contestação (muito justificada) de G. Bardanes. Mas nem por isto negaram um estado intermediário entre a vida terrestre e a bem-aventurança celeste para as almas daqueles que morrem com resquícios de pecado; estes seriam perdoados por Deus em vista da oração da Igreja; estariam assim fundamentados os sufrágios pelos defuntos.
A absoluta recusa do purgatório só ocorreu entre os orientais no século XVII sob a influência de autores protestantes. Daí por diante a teologia oriental está dividida; há muitos teólogos ortodoxos que admitem um estado intermediário entre a morte e a bem-aventurança celeste como também reconhecem o valor dos sufrágios pelos defuntos.
Esta é, por vezes, confundida com um pretenso nascimento virginal de Maria Santíssima (Santa Ana teria concebido sua filha sem a colaboração de São Joaquim). Já que tal concepção virginal carece de sólido fundamento, também a Imaculada Conceição é posta em dúvida pelos orientais. Ocorre, porém, que a literatura e a Liturgia dos ortodoxos enaltecem grandemente a total pureza de Maria, professando a mesma coisa que os ocidentais, ao menos de modo implícito, sem chegar a formular um dogma de fé a respeito.
Foi proclamada como dogma de fé em 1950 pelo Papa Pio XII, de acordo com a tradição teológica ocidental e oriental. Merece especial atenção a iconografia oriental, que representa de maneira muito expressiva a Virgem sendo assumida aos céus por seu Divino Filho. Na verdade, o que fere os orientais, não é a proclamação da Assunção; mas a promulgação do dogma (como no caso da Imaculada Conceição).
Dizem os teólogos ocidentais que o importante no Batismo é o contato da água com o corpo da pessoa, simbolizando purificação. Se o sacramento é um sinal que realiza o que significa, a água batismal significa e realiza a purificação da alma.
Os orientais julgam essencial na Liturgia Eucarística a Invocação do Espírito Santo (epiclese) antes das palavras da consagração; ora estas faltam no Cânon Romano (Oração Eucarística nº 1), pois os latinos julgam que a consagração do pão e do vinho se faz pela repetição das palavras de Cristo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu sangue…”.
Acontece, porém, que as Orações Eucarísticas compostas depois do Concílio (1962-65) têm a epiclese não para corrigir uma pretensa falha anterior, mas para guardar uma antiga tradição.
Jesus, em sua última ceia, observou o ritual da Páscoa judaica, que prescrevia (e prescreve) o uso do pão ázimo ou não fermentado. A Igreja Católica guardou o costume na celebração da Eucaristia. Está bem respaldada. O uso do pão fermentado não é excluído, pois, em última análise, se trata sempre de pão.
Até o século XII a Comunhão era ministrada sob as duas espécies; o uso foi abolido por causa de inconvenientes que gerava (profanação, sacrilégios…).
Todavia, após o Concílio, já é permitido dar a Comunhão sob as duas espécies a grupos devidamente preparados.
Baseados em Tg 5, 14s, os orientais ortodoxos têm a Unção dos Enfermos como sacramento. Divergem, porém, dos ocidentais em dois pontos:
Pode-se dizer, portanto, que a Unção “dos Enfermos” nas comunidades orientais ortodoxas é dada a todos os fiéis que tenham algum problema de saúde corporal ou espiritual. Isto ocorre especialmente na Semana Santa entre os russos.
Essas diferenças, que não são das mais graves, foram muito exploradas nos debates entre latinos e gregos. Os ocidentais reservam a Unção para os casos de moléstias graves ou sério perigo de vida.
Baseados em Mt 5, 32 (= Mt 19, 9) e contrariamente ao que se lê em Mc 10, 11s; Lc 16, 18; 1Cor 7, 10s, os ortodoxos reconhecem o divórcio. A Igreja Católica não interpreta São Mateus em sentido contrário ao de Marcos, Lucas e Paulo; portanto não reconhece o divórcio de um matrimônio sacramental validamente contraído e consumado, mas julga que em Mt 5 e 19 se trata da dissolução de um casamento tido pela Lei de Moisés como ilícito. Ulteriores dados podem ser encontrados em PR 473/2001, pp. 453ss.
Seria “uma restrição imposta nos séculos posteriores, contrária à decisão do primeiro Sínodo Ecumênico (325)”. Que há de verídico nisso?
O celibato do clero tem seu fundamento em 1Cor 7, 25-35, onde São Paulo recomenda a vida una ou indivisa. Esta foi sendo praticada espontaneamente pelo clero até que, em 306 aproximadamente, o Concílio regional de Elvira (Espanha) a sancionou para os eclesiásticos de grau superior. A legislação de Elvira foi-se propagando no Ocidente por obra de outros concílios regionais.
Ao contrário, os orientais estipularam que, após a ordenação, os clérigos de grau superior (ou do diaconato para cima não poderiam contrair matrimônio, mas eram autorizados a manter o uso do matrimônio os que tivessem casado antes da ordenação. O Concílio de Niceia I (325) rejeitou a proposta segundo a qual o celibato no Oriente seria observado sem exceções, como no Ocidente; isto, por protesto do Bispo egípcio Pafnúncio, o qual guardava pessoalmente o celibato. Os Bispos orientais são todos celibatários e, por isto, recrutados entre os monges.
Como se vê, algumas das diferenças apontadas são disciplinares e não impedem a volta à unidade de cristãos orientais e ocidentais. Podem-se admitir o pão fermentado na Eucaristia, a obrigatoriedade da epiclese, o clero casado… O maior obstáculo é o do primado do Papa. Paulo VI e João Paulo II demonstraram ter consciência do problema, que poderá ser resolvido satisfatoriamente. Eis o que escreve João Paulo II em sua encíclica Ut Unum Sit datada de 25/05/95:
“Entre todas as Igrejas e Comunidades Eclesiais, a Igreja Católica está consciente de ter conservado o ministério do sucessor do Apóstolo Pedro, o Bispo de Roma, que Deus constituiu como perpétuo e visível fundamento da unidade e que o Espírito ampara para que torne participantes deste bem essencial todos os outros. Segundo a feliz expressão do Papa Gregório Magno, o meu ministério é de servus servorum Dei… Por outra parte, como pude afirmar por ocasião do Encontro do Conselho Mundial das Igrejas em genebra aos 12 de junho de 1984, a convicção da Igreja Católica de, na fidelidade à Tradição apostólica e à fé dos Padres, ter conservado, no ministério do Bispo de Roma, o sinal visível e o garante da unidade, constitui uma dificuldade para a maior parte dos outros cristãos, cuja memória está marcada por certas recordações dolorosas. Por quanto sejamos disso responsáveis, como o meu Predecessor Paulo VI, imploro perdão” (N] 88). “Com o poder e a autoridade sem os quais tal função seria ilusória, o Bispo de Roma deve assegurar a comunhão de todas as Igrejas. Por este título, ele é o primeiro entre os servidores da unidade. Tal primado é exercido em vários níveis, que concernem à vigilância sobre a transmissão da Palavra, a celebração sacramental e litúrgica, a missão, a disciplina e a vida cristã. Compete ao sucessor de Pedro recordar as exigências do bem comum da Igreja, se alguém for tentado a esquecê-lo em função dos interesses próprios. Tem o dever de advertir, admoestar e, por vezes, declarar inconciliável com a unidade da fé esta ou aquele opinião que se difunde. Quando as circunstâncias o exigirem, fala em nome de todos os Pastores em comunhão com ele. Pode ainda – em condições bem precisas, esclarecidas pelo Concílio do Vaticano I – declarar ex cathedra que uma doutrina pertence ao depósito da fé. Ao prestar este testemunho à verdade, ele serve à unidade” (Nº 94). “Dirigindo-me ao Patriarca Ecumênico Sua Santidade Dimitrios I, disse estar consciente de que, ‘por razões muito diferentes, e contra a vontade de uns e outros, o que era um serviço pôde manifestar-se sob uma luz bastante diversa’. Mas … é com o desejo de obedecer verdadeiramente à vontade de Cristo que eu me reconheço chamado, como Bispo de Roma, a exercer este ministério… O Espírito Santo nos dê sua luz e ilumine todos os pastores e os teólogos das nossas Igrejas, para que possamos procurar, evidentemente juntos, as formas mediante as quais este ministério possa realizar um serviço de amor, reconhecido por uns e por outros” (nº 95).
Como se vê, o Papa não abdica (nem pode abdicar) do seu ministério, que garante a unidade da Igreja, mas pede que os estudiosos proponham modalidades de exercício desse ministério que satisfaçam a todos os cristãos. – Queira o Espírito inspirar os responsáveis para que realmente colaborem para a solução das dificuldades que os cristãos não católicos enfrentam no tocante ao primado do Papa!
A propósito, muito se recomenda a leitura da encíclica Ut Unum Sint (Que todos sejam um), sobre o empenho de São João Paulo II em favor da união dos cristãos.
Em 12 de outubro de 2018, tive uma conversa com o amigo Jorge, que foi assim:
Você é evangélico, talvez não saiba esse detalhe, mas em 1949, o Papa Pio XI expediu pelo Santo Ofício a declaração de que é absolutamente incompatível ser comunista e ser católico. Autodeclarar-se comunista equivale à excomunhão automática. São, pois, apóstatas, aos quais se recusam os sacramentos. Isso é cânone da igreja, reiterado por duas vezes desde então.
> Não sabia mesmo. Mas como tem padre atualmente que declara apoio a estes comunistas?
Dissidências dentro da Igreja Católica. Lembre que a Igreja Católica não é apenas um grupo religioso, mas também parte da Santa Sé, isto é, Estado representado pelo Vaticano. Há várias facções teológicas e políticas dentro da igreja, tais como a Renovação Carismática, Teologia da Libertação, a Opus Dei, a Maçonaria etc, num paradoxal caldeirão de heresias e dogmas. Nas igrejas evangélicas, quando há dissidência de interpretação/doutrina, há liberdade para a criação de uma nova congregação. Daí serem mais atraentes no contexto contemporâneo.
Porém a Igreja Católica Apostólica Romana mantém em seu cânone e tradições milenares que ela mesma é a legítima representante e descendente direta do apóstolo Pedro, ”a quem Jesus outorgou a criação da primeira igreja em seu nome”. Por isso evitam-se dissidências. E o jogo político interno toma forma… Mas a palavra final sempre é do Papa. Quatro Papas confirmaram o repúdio ao comunismo, incluindo (de forma muito mais branda) Papa Francisco. Isso está na atual Catequese (1992) e na Doutrina Social da Igreja.
Não tenho informações sobre a Igreja Ortodoxa, que seguiu os traços do Cristianismo Primitivo. Mas considerando que foram praticamente extintos pelo comunismo, devem ser doutrinariamente contra também… (?)
Se você ainda tiver dúvida quanto ao assunto, pode ir diretamente à fonte:
SOBRE O COMUNISMO ATEU
CARTA ENCÍCLICA DIVINIS REDEMPTORIS DE SUA SANTIDADE PAPA PIO XI
https://www.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19370319_divini-redemptoris.html
A oposição ao comunismo já foi tema de repúdio da Igreja desde Pio IX em sua Nostis et nobiscum (1849), repúdio repetido na Quanta cura (1864), e na Rerum novarum de Leão XIII (1891). A encíclica acima (1949) foi a resposta da Igreja Católica às eleições parlamentares italianas de 1948, nas quais mais de 30% do parlamento italiano foi constituído por uma coalisão comunista. Esse repúdio foi novamente estabelecido em 1959 por João XXIII com a proibição de votar em partidos ou candidatos que ajudam comunistas, mesmo se tais partidos ou candidatos têm doutrinas inofensivas ou se autodeclarem cristãos.
Resumindo: se você for comunista, é excomunhão automática. Padres comunistas são apóstatas, seus sacramentos e homilias são inválidos.
VERGONHA! – CNBB se entrega ao PT! | Bernardo Küster | Bernardo P Küster
Foi perguntado à Suprema Sagrada Congregação:
Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres, responsáveis pela proteção da fé e da moral, tiveram o voto dos Consultores, na reunião plenária de 28 de junho de 1949, e responderam decretando:
No dia 30 do mesmo mês e ano, o Papa Pio XII, na audiência habitual ao assessor do Santo Ofício, aprovou a decisão dos Padres e ordenou a sua promulgação no comentário oficial da Acta Apostolicae Sedis. De Roma, dia 1 de Julho de 1949.
Nos anos seguintes, o Santo Ofício continuou a emitir condenações:
Em 4 de abril de 1959, o Papa João XXIII autorizou a publicação do Dubium, um documento do Santo Ofício de 25 de março, que confirmava o decreto contra o Comunismo de 1949. Neste documento de 1959, reafirmou-se que não era permitido aos católicos darem o seu voto a partidos ou candidatos que sejam comunistas ou aliados dos comunistas. O texto do Dubium, escrito em latim, pode ser livremente traduzido da seguinte maneira:
Foi perguntado à Suprema Sagrada Congregação se é permitido aos cidadãos católicos ao elegerem os representante do povo, darem o seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação. Resposta:
Dia 25 de Março de 1959
Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres, responsáveis pela proteção da fé e da moral, responderam decretando:
Não, segundo a directiva do decreto do S. Ofício de 1º de julho de 1949, n. 1 (A.A.S., vol. XLI, 1949, p. 334).
No dia 2 de abril do mesmo ano, o Papa João XXIII, na audiência ao Cardeal Pró-secretário do Santo Ofício, aprovou a decisão dos Padres e ordenou a sua publicação dia 4 de Abril de 1959. Segundo fontes tradicionalistas, o decreto de 1949 teria sido confirmado mais uma vez pelo Papa João XXIII no dia 3 de janeiro de 1962, quando foi anunciado que Fidel Castro fora excomungado por liderar a revolução comunista em Cuba.
Editado em 25/04/2022: correção a partir de outros argumentos.
A maioria dos cristãos desconhece os princípios de sua própria religião, não entende sua mensagem, não compreende a proposta da história de Jesus. O texto de hoje é inspirado por pensamentos advindos de uma Páscoa celebrada lado a lado com o Carnaval.
Antes, vamos relembrar um pouco de história antiga e contemporânea. Nossa sociedade ocidental latina é formada por três grandes valores: o direito romano, a ética grega e a moral cristã. Ainda que haja críticas quanto a cada um dos três pontos, o mero fato de estarmos inseridos na sociedade torna inescapável a influência desses valores na formação dos indivíduos enquanto constituintes da sociedade mesma. Vivemos, pois, numa sociedade eminentemente cristã, ou ao menos que se diz ser cristã.
Católicos, protestantes, kardecistas e (certo modo) umbandistas, cada qual celebra a vida e a morte de Jesus à sua maneira, e interpreta sua mensagem também a seu modo. Para a esmagadora maioria da população, o principal evento é o Natal do Senhor, comemorado em 25 de dezembro. Pouco se diz que tal feriado é uma corruptela das antigas celebrações pagãs do solstício, a mais longa noite do ano no hemisfério norte (e o dia mais longo no hemisfério sul, daí o calorão). Ninguém sabe ao certo qual o dia de nascimento de Jesus de Nazaré, de tal sorte que era necessário arbitrar uma data. A Igreja Católica e o Império Romano, com vistas a substituir as religiões anteriores pelo cristianismo como religião de estado, optaram por usurpar a antiga tradição das Saturnálias, substituindo-as pela nova religião. Tal movimento, em meu entender, deu-se a partir de um já existente sincretismo religioso, muito parecido com a relação entre o Candomblé africano dos escravos negros e o Cristianismo dos escravistas. Sendo os cristãos, originalmente, em menor número e perseguidos, parece-me plausível supor que utilizavam as celebrações oficiais a seu modo, tal como os candomblecistas ocultavam seus orixás, fazendo-os passar por santos cristãos. Especulo que, ao chegarem oficialmente ao poder, tão somente formalizaram e ritualizaram o que já era prática corrente.
Assim, com o passar do tempo, surge o Natal que conhecemos. Os presentes vêm da antiga tradição romana de presentear no aniversário, o banquete se dá por ser uma festa em celebração, e a bagunça é por safadeza mesmo. Assim, a maior nação cristã do hemisfério sul celebra com mais ardor o Dia de Papai Noel por ter presentes, consumo desenfreado, churrasco, bebedeira e esbórnias, que emenda etilicamente até dia 2 de janeiro, quando o povo sente a ressaca e tenta voltar ao meio-trabalho, pois trabalho de verdade, só após o Carnaval. Já escrevi sobre isso anteriormente.
E se esquecem completamente de que o dia mais importante da religião cristã é a Páscoa, ou ”Domingo da Ressurreição”. De que os eventos do martírio à ascensão são a fundamentação de toda a mensagem da história do cristo. Eu não quero entrar aqui na discussão da origem da Páscoa, de como o feriado judaico se relaciona com os festejos à deusa da fertilidade primaveril Istar / Astarte / Eostre / Ostara (Easter em inglês), de que ovos e coelhos simbolizam a fertilidade dos animais, e das orgias em honra à deusa. Neste texto, quero apenas me referir à Páscoa cristã, seu significado e o que ela deveria a princípio representar para as pessoas desta sociedade. (Apenas como nota, a Páscoa judaica comemora a data da saída dos hebreus do Egito, o dia da libertação. Para os cristãos, foi ressignificada como a libertação por meio de Jesus.).
Quando você pergunta para um cristão o que Jesus fez de tão importante, a primeira coisa que ele vai ter responder é: ”ele morreu por nós”, ou ”ele morreu por nossos pecados”, ou qualquer coisa do tipo. E, quando você pede para a pessoa explicar o que isso significa, surge um sem número de explicações estapafúrdias que nada explicam e apenas demonstram que o seu interlocutor é mais um analfabeto funcional.
A afirmação de que Jesus ”deu a vida por nós” é uma intepretação errada. Sua história diz claramente que ele ressuscitou ao terceiro dia. Ele só teria ”dado sua vida” se tivesse continuado morto, oras! Jesus, portanto, deu foi só um final de semana… O cerne, o princípio, o fundamento, o núcleo, a base da religião cristã é este: Jesus não morreu por nós, ele venceu a morte por nós. E entender o que isso significa faz toda a diferença. Mas vivo numa sociedade infestada de falsos imaculados que batem no peito e bradam aos quatro ventos que são seguidores de cristo, mas não entendem (nem seguem) o mais básico princípio de sua religião. Isso me enfastia, me irrita, me incomoda. Como podem professar algo que não entendem? Como podem pretender ensinar algo que não sabem? E então tenho eu, que não sou cristão, que vir e gastar minhas letras para explicar isso? Que seja.
Quando Jesus afirma ser o caminho, ele está dizendo que sua vida é o exemplo de vida a ser seguido, a ser trilhado. Uma vida pacífica, compassiva, branda e vigorosa. Com sua própria vida ele demonstra como seguir o caminho de retidão, mesmo que o mundo inteiro esteja contra você, e que deve se manter firme nessa senda frente a toda e qualquer adversidade. Que será difícil, que muitos o tentarão para que se desvie, que muitos testarão sua convicção, que encontrará aqueles que nem melhoram a si mesmos nem aceitam que os ao seu redor progridam. Que ao dar as costas a um mundo corrupto/adúltero, que ao não aceitar corromper-se/adulterar-se como os demais, você fará inimigos, mas também encontrará amigos. Que você também poderá inspirar os demais a libertarem-se da influência do mal.
Ao aceitar as agressões sem revidar (Mateus 5:39; Lucas 6:29), você demonstra que não é escravo do orgulho tolo que compele a agir conforme brios e melindres, e também que recusa a violência como primeira forma de se defender. Ao compreender e perdoar seus desafetos (Mateus 18:22 ; Lucas 17:4), você pára o ciclo de raiva e vingança de nossa sociedade beligerante. Ao agir com parcimônia com seus bens, tomando para si só o necessário (Marcos 10:21)¸ você demonstra que a vida material está em segundo lugar comparada à espiritual. E ao enfrentar veementemente os homens de má-fé (João 2:15), você coloca seus princípios frente a todas as outras coisas.
Ao dar aos poderosos o que eles querem (Mateus 22:21), você os deixa soterrarem-se em sua própria ganância, perderem-se por sua própria cupidez, inebriarem-se em seu próprio falso poder, devorarem-se por seu próprio ego. É exatamente nisso que está o significado do martírio e da crucificação: mesmo sendo assassinado mediante tortura, manter-se íntegro ao ideal que representa. Demonstrar que a vida espiritual é muito mais importante que a mundana vida material, e que é naquela onde se encontra a verdade de todas as coisas. Demonstrar que a riqueza, o poder, os títulos e todas as coisas a que os homens dão valor neste mundo de nada valem frente à vida espiritual.
A mensagem não está na morbidez com que expectadores ávidos por brutalidade assistiram ao filme ”A paixão de Cristo (2004)”, atentos ao espetáculo de um sacrifício humano, tal como povos tribais primitivos imolam cordeiros para ”expiar pecados”. Ela está no ato da ressurreição, no símbolo de que mesmo contra tudo o que puderem fazer contra ti, sua vida e o que você representa continuará eternamente, vencendo a morte todos os dias na memória daqueles que lhe seguirem no caminho correto. No símbolo de que não podem matar o espírito, de que os poderosos deste mundo nada podem contra o que vem do alto. Na perpétua esperança da vitória do bem sobre o mal. Afinal, se ele pôde enfrentar toda essa dor por sua fé, o que são os meros contratempos e inconvenientes da vida para nós?
O exemplo de vida pacífica é o caminho e a recompensa por trilhá-lo é a memória da vida após a morte do corpo. Porém vejo as pessoas se lembrarem apenas das partes da vida de Jesus que mais lhe interessam e se distanciarem diariamente de seus ensinamentos. Querem o cumprimento de uma antiga promessa, mas não querem o esforço de serem merecedores dela. Querem aceitar cristo apenas pela esperança de viverem eternamente, ou de terem seus desejos satisfeitos no paraíso, tal como fosse um jardim de delícias. Têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não escutam. (salmo hebraico 115; Mateus 13:13). E eu os vejo fofocar, espiar e maldizer, quando lhes foi dito para arrancarem seus olhos frente ao escândalo (Mateus 5:29). Eu os vejo cobrirem-se de ritos e vestes e cânticos e procissões, quando lhes foi dito para orarem em silêncio em seus quartos (Mateus 6:1).
A Páscoa é momento de comemorar a retidão de vida intimamente. Como pode a Igreja pedir modéstia, quando incoerentemente seus sacerdotes encapotam-se em sete vestes e enfeitam-se em púrpuras? De que vale persignar-se em cinzas para então colocar selfie no Instagram? De que vale o senta e levanta e ajoelha sem fim, ou louvores aos berros frente a multidões? Sua recompensa, pois, está dada nos likes que recebe pelas redes sociais. Está dada pelos comentários benfazejos dos demais ”obreiros”, que certamente também lhe notaram as vestes com que foi ao culto. Está dada conforme pediu (Mateus 7:7, Marcos 11:24; Lucas 11:5) e não lhe foi negada. Nada o é.
Depois, acrescenta: “Tome a sua cruz aquele que me quiser seguir”, isto é, suporte corajosamente as tribulações que sua fé lhe acarretar, dado que aquele que quiser salvar a vida e seus bens, renunciando-me a mim, perderá as vantagens do reino dos céus, enquanto os que tudo houverem perdido neste mundo, mesmo a vida, para que a verdade triunfe, receberão, na vida futura, o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação de que deram prova. Mas, aos que sacrificam os bens celestes aos gozos terrestres, Deus dirá: “Já recebestes a vossa recompensa.” (ESE XXIV, 19)
Mas isso não traz conforto ao homem de nossa sociedade… Não basta ser cristão, é necessário que todos o vejam sendo. Que vejam o quanto é bom, que vejam o quanto é um bom exemplo aos ”olhos do senhor”, tal como fariseus e publicanos. E que melhor exemplo do que o de ser um homem próspero? Que melhor exemplo de ser abençoado do que uma gorda conta bancária? Pois a benção, isto é, o ”bem em ação”, não lhe é o bem viver, mas os bens em sua posse, ao cúmulo de escrever em suas faces: ”foi deus quem me deu”. Pois a história de Jesus não lhe chama a atenção pelo exemplo de bem viver, tampouco pelas poéticas recomendações de boa ação. Não… pois as pessoas dão mais valor ao fenômeno do que à mensagem, ao extraordinário do que ao significado, à imagem do que à palavra. Pois ”Jesus venceu o mundo”, e vencer o mundo lhes significa ter superpoderes, caminhar sobre o mar, curar os enfermos, voar e soltar raio laser pelos olhos.
Vencer o mundo, pois, é tê-lo em suas mãos, moldá-lo conforme sua mesquinha vontade e saciar seus desejos de fama, fortuna e glória… A vitória de cristo converte-se em vitória financeira. Esse hodierno ”evangelho da prosperidade” deixaria corados mesmos os mercadores do templo de Jerusalém (ou talvez não: algumas coisas não mudam com o tempo…). Qual parte do ”meu reino não é deste mundo” não entendem? (João 18:36) Mais uma vez, qual parte de depreciar a mundanidade e entregar-se à espiritualidade não entendem? Que a riqueza dos homens nada vale perante a riqueza dos céus? (Lucas 18:24) De dar a César o que é de César, de não servir a Mammon, de repudiar as tentações do deserto? (Mateus 4:1)
A história diz que Jesus veio justamente libertar o homem disso, mas fazem exatamente o contrário… Viver ”em cristo” é viver dentro de sua nova proposta de vida. Seguir o caminho com cristo é seguir seu exemplo de vida. Não se trata de realizar milagres assombrosos, ou ficar rodando como pião, balbuciando sílabas desconexas. Vencer o mundo significa seguir o caminho do bem, mesmo contra todas as adversidades.
Vejo que as pessoas não entendem o que significa o ”sangue da nova aliança”. Nisto considero necessário retomar um pouco os textos mais antigos. Os judeus esperam a chegada de um messias, um rei para a construção de um mundo novo. Jesus afirmou que não veio para repudiar as escrituras, mas para cumpri-las. (Mateus 5:17) Uma vez cumpridas, encerra-se a parte pretérita e se constrói uma nova aliança entre os céus e os homens, selada simbolicamente por seu profetizado martírio e representada pelo seu sangue. Enquanto que nas alianças anteriores muitos morreram, desta vez apenas um morreu, dando seu exemplo a ser seguido pelos demais. Para os católicos, ela é representada no fenômeno da transubstanciação que ocorre durante a consagração da hóstia e do vinho. Assim, dentro da cultura judaico-cristã, com sua vida, Jesus liberta os homens de seus pecados passados e funda uma nova lei acerca de si mesmo, sendo essa libertação o novo significado da Páscoa.
Pois toda a Lei se resume num só mandamento, a saber: “amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Gálatas 5:13, Marcos 12:28; Lucas 10:25, Mateus 22:39). Todo o resto fora tão somente a tentativa de interpretação da lei divina pelos homens. Ao apresentar-se como o messias, como o novo rei, ele cumpre a lei anterior e, com seu poder real, estipula a nova era. A libertação que Jesus deu aos homens com sua vida, a Páscoa, encerra (ou ao menos deveria ter encerrado) a época de guerras santas, dos holocaustos, dos comportamentos tribais, da obsoleta lei judaica, e funda uma nova era de amor ao próximo, de paz na terra e boa vontade entre os homens. Liberta o homem das amarras terrestres, da avareza material, das questões mundanas menores; liberta-o para perseguir o crescimento espiritual e as riquezas dos céus. A história ensina que Jesus vence a morte, assim nem mesmo a toda-poderosa morte pode impedir o aperfeiçoamento moral do homem. Essa liberdade última é a Páscoa do Senhor.
Nisso vejo uma proximidade entre o Xintoísmo e a simplicidade da mensagem de Jesus. Dentro do Xintoísmo, considera-se que a natureza, as divindades e o homem são naturalmente bons e puros. As faltas e falhas são oriundas das influências malignas de espíritos inferiores. O homem, pois, sabe naturalmente qual é o caminho correto, não sendo dependente de um conjunto restrito de normas morais. Os preceitos de pureza estão acima dos ritos e dos cultos, tornando a moralidade xintoísta generalista, vaga e simples, sem rigidez ou codificação.
O teólogo xintoísta Motoori (1730-1801) apresenta a teoria de que os homens foram dotados inatamente dos conceitos do certo e do errado, por isso não precisam de códigos morais. Se precisassem, seriam inferiores aos animais, que sabem como proceder. Para ele, quanto menos códigos, mais o homem se guia pela moral do coração e pela pureza espiritual. Já as abundantes teorias morais refletem uma sociedade de pessoas perversas e depravadas.
Mas o que vemos? Que muitos dão mais valor a picuinhas do que à nova aliança, a discussões verborrágicas acerca dos textos sagrados antigos, e até à aplicabilidade dos deuteronômios contemporaneamente. Crêem num deus único onipotente, capaz de fazer colidir estrelas e ordenar os átomos, e que essa divindade, por alguma razão, gosta de fiscalizar o que as pessoas fazem com seus traseiros. E que isso é mais importante que o amor e a caridade para com o próximo. O sujeito pode ser um anjo que caminha sobre a terra, mas só se escutam as fofocas sobre o que faz na cama, as roupas que veste ou suas escolhas alimentares. Muitas regras para uma sociedade perversa e depravada.
Falando sobre depravação, chegamos à motivação deste texto: a correlação entre a Páscoa e o Carnaval. Neste ano pós-pandemia, a quem de direito cabe decidir decidiu decididamente que o Carnaval seria celebrado na semana do domingo de Páscoa. E não vi reclamações sobre isso. Confesso que fiquei um tanto estupefato com a idéia de haver Carnaval tão logo o fim das restrições pandêmicas, com a época do ano inusitada, enfim com tudo o que envolve o assunto.
É de notório saber público que os donos das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo são ligados ao jogo do bicho. Contravenção tipicamente tolerada, até mesmo certos agentes públicos fazem suas apostas de vez em quando… Não é de hoje que aparece nos noticiários policialescos que volta e meia eles matam uns aos outros por disputas sobre áreas de jogatina. São essas as pessoas responsáveis pelo Carnaval e, para organizarem o evento, utilizam-se dos sempre parcos (os prefeitos sempre choram miséria) recursos do erário público. Desse modo, a sociedade carioca/paulista usa anualmente dinheiro do pagador de impostos para licitamente enriquecer contraventores.
Basta observar os vínculos políticos de tudo o que está envolvido: chefe de tráfico, escola de samba, pão e circo, orgia e jogatina, prefeito e eleições. O Carnaval é, portanto, a perfeita representação de como funciona a vida política nos municípios brasileiros. Dá-se um pouco de divertimento anual à custa de quatro anos de péssimos serviços públicos. Nada disso me é novidade, mas o que realmente me incomodou desta vez foi a hipocrisia geral da população, sua completa falta de noção da realidade.
Ao fazer uma grandiosa festa fora de época após o anômalo período de dois anos, busca-se demonstrar o ”retorno à normalidade”. Mas como dizer que voltamos à normalidade após uma fase tão conturbada e transformadora quanto a pandemia? Onde, então, está a crise de que tanto falam? Onde está a inflação, o preço dos gêneros no mercado, o preço dos combustíveis, o desemprego, o atraso escolar, e o genocídio de que a TV tanto falou? E a questão das vacinas… Há realmente clima para festejos? Seria esse Carnaval uma forma de extravasar a angústia de dois anos perdidos, ou será que a tal crise não é tão crítica assim?
Esquecem-se facilmente dos mortos e da ladroagem. Das famílias que não puderam enterrar dignamente seus entes queridos, e dos bilhões desviados em hospitais de campanha superfaturados. Por que buscar punir esses grandes infratores, se o povo mesmo deseja impacientemente, por sua vez, descumprir suas pequenas obrigações? Ironicamente celebram sua escravidão à devassidão (anti-pascoalina) na semana da Inconfidência (anti-governamental). Optam pela prisão de seus vícios e costumes em lugar de aproveitar a oportunidade que a vida lhes deu para suplantar velhos hábitos e libertarem-se para uma vida nova. Abdicam da Páscoa do Senhor em favor do Bacanal Dionisíaco: Panis et circenses.
Eu não sou puritano. Acredito que cada um deva cuidar de sua própria vida da forma como melhor lhe convier e seguir o seu próprio caminho. Cada qual que decida o que fazer com o tempo que lhe foi concedido nesta terra. A orgia, a jogatina, a embriaguez e todas as coisas ruins que se dão livremente durante o Carnaval (em qualquer época do ano, só que no Carnaval a bagunça é socialmente tolerada) são escolhas individuais, e as lições que eventualmente aprenderão com essas escolhas também.
O que eu defendo é que há lugar e hora para tudo. Desde a Grécia antiga (veja aí os valores), os festivais eram o momento apropriado para contemporizar as convenções sociais e fazer o que não era socialmente permitido durante o tempo comum. De criticar os governantes (sem medo de represálias), de embriagar-se publicamente, de buscar prazeres carnais. O Carnaval é exatamente o descendente desse antigo costume, de dar a uns poucos dias do ano tolerância para transgredir os protocolos, como uma salutar forma de escape.
E por isso ele é celebrado antes da Quaresma. Esse distanciamento temporal é uma forma de respeito religioso ao tempo da Páscoa. A momentânea subversão à ordem (liberdade mundana) antecede quarenta dias de jejum e penitência, isto é, antecede a preparação espiritual para comemorar a liberdade dada por Jesus Cristo (liberdade espiritual). Ao celebrar lado a lado Carnaval e Páscoa, a sociedade demonstra ter esquecido suas raízes e valores, quais as origens de suas datas festivas, quais os motivos para festejar. As celebrações agora nada passam de datas e feriados, de dias para ovos de chocolate e carros alegóricos, de dias de comércio fechado e bares abertos, festas por serem festejos e nada mais. Esse esquecimento dos valores fundantes da sociedade é de gravíssima periculosidade.
A sociedade ocidental está enfrentando, como escrevi anteriormente, dois grandes inimigos, a saber: o comunismo e o islamismo. O primeiro, uma ideologia materialista que visa a desvirtuar a sociedade, especialmente os jovens, conspurcando os valores tradicionais e substituindo-os pelo poder do Estado e do Partido. O segundo, longe de ser uma religião, trata-se de uma ideologia política teocrática, conforme já escrevi aqui. Este último, muito mais agressivo, tem encontrado na Europa terreno fértil para disseminar-se, exatamente porque a sociedade ocidental vem continuamente preterindo seus valores tradicionais em favor das novíssimas ideologias da cartilha neomarxista pós-moderna. Aqui parece que dou um salto, mas não: eu vejo claramente uma conexão entre todas essas coisas.
Nossa sociedade brasileira é em muito beneficiada pela geografia, que, dentre outras coisas, nos mantém fisicamente longe de áreas politicamente problemáticas na esfera terrestre. Porém, ainda que não sintamos diretamente o problema, não significa que ele não existe. Ele existe sim e, caso continue crescendo, poderá se tornar também uma grande dor de cabeça para nós.
Continuamente a sociedade perde a reminiscência de seus valores. Fato agravado ainda mais neste país sem memória, alguns valores maiores são mantidos apenas pelos costumes tradicionais. Ou seja, sem maiores reflexões, a nação e os indivíduos funcionam praticamente no piloto automático. Preocupa-me como enfrentaremos esse problema quando aqui ele chegar, uma vez que, mesmo neste período de aparente paz, sem intervenções diretas dos agentes interessados no caos, somos incapazes de valorar nós mesmos.
Neste período de Páscoa, os ”agentes interessados no caos”, por meio da grande mídia, ocultaram o problema dos ataques muçulmanos a cristãos. Com o objetivo de impedir as celebrações da Páscoa cristã, muçulmanos realizaram violentos distúrbios por toda a Europa. Veja as imagens:
Em resposta, cristãos fizeram manifestações contra esses ataques, que logo foram alcunhadas como ”manifestações de extrema direita contra os imigrantes”, ou ”manifestações anti-islâmicas”.
Nas redes sociais, encontramos exemplos de protestos virtuais contra a ocupação islâmica na Europa, tais como na galeria a seguir.
O modus operandi está claro: primeiro destroem os valores tradicionais; destroem os valores familiares; destroem o senso de pertencimento a uma nação; paulatinamente retiram as liberdades individuais; enfraquecem um povo, tornam-no manso; e finalmente tomam-lhe o poder. Está acontecendo na Europa (mais adiantado), está acontecendo nos EUA (há resistência), está acontecendo em vários países da América Latina (em menor grau) e está acontecendo no Brasil (incipientemente). O povo brasileiro está esquecendo suas origens, suas tradições, seus símbolos, o significado dos eventos sociais. Esta geração está perdendo as referências de seus antepassados e seus valores. Não há vácuos no mundo político e social: sempre há algo para ocupar o lugar do que se perdeu. Quando os valores da sociedade ocidental se perdem, o que tomará o seu lugar?
Deixo, mais uma vez, a quem por aqui passar, o alerta de um perigo que ainda está longe, mas que está se aproximando cada vez mais. Pois ser brando e pacífico não significa ser um cordeiro esperando placidamente por seu abate.
Ele lhes disse: “Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e, se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma.” Lucas 22:36
1ª Parte
— Você acredita em Deus?
— O que você quer dizer com isso?
— Como assim?
— Em nossa sociedade, essa pergunta pode assumir três contextos:
saber se fulano acredita na existência de divindades;
saber se fulano acredita na existência de um deus único criador;
ou saber se fulano é cristão.
E, se partindo dessa simples pergunta, a maioria esmagadora de interlocutores não entende a multiplicidade de interpretações, como esperar que possam debater racionalmente um tema tão subjetivo? Embora tenha interesse pessoal em Filosofia da Religião, minha formação se deu em Filosofia Política e Militar. Nunca tive a oportunidade de discutir religião de forma saudável e construtiva. Optei, então, por estudar por conta própria e jamais discutir o assunto. Vamos à minha história.
— Quero saber se você é cristão?
— Não, não sou…
— Então você é ateu e todo ateu é uma pessoa ruim.
Não me recordo exatamente como se deu, mas desde que eu era bem pequeno eu tinha uma certa repulsa quanto à religiosidade cristã. Criado em família católica e estudante de colégios católicos, sempre achava as missas algo muito estranho: rituais que eu não entendia, palavras que eu não conhecia, e uma artificialidade que eu sentia (muito bem). O ambiente me desagradava, a sensação era ruim. Aquele lugar e aquelas coisas não pareciam estar certos para mim.
Eu fazia perguntas que ninguém sabia me responder. Como é esse Deus? Por que tanta cerimônia? Por que tanto medo? Eu via as pessoas rezando, pedindo coisas e com medo de serem punidas. Nada daquilo fazia sentido para mim. Mas me diziam que a gente ia para o céu depois que morremos. ”— E porque a gente não morre logo?“. Sorrisos amarelos e nenhuma resposta.
Eu nunca acreditei verdadeiramente naquelas coisas, mas seguia os rituais e rezava de vez em quando. Devia ter Tinha por volta de 6 ou 7 anos, não mais do que isso. (mamãe confirmou!) Tínhamos uma cadelinha, a Lilica, que havia se acidentado há pouco. Lembro claramente do episódio do acidente, mas não me recordo do relato a seguir. Minha mãe disse que nessa época eu perguntei para o padre se as almas dos cachorros também vão para o céu e ele teria me respondido que os cachorros não têm alma.
Nesse dia eu repudiei completamente a Igreja Católica e o Cristianismo de forma geral. Aos sete seis anos (? mamãe confirmou!), declarei-me ateu. Minha família demorou a entender. Nem meus avós, nem meus tios, nem minha mãe reagiram bem. Meu pai não se importou muito. Quando eu recusei fazer a primeira comunhão foi um escândalo familiar. Por anos tive de enfrentar a pressão familiar e somente por pura teimosia consegui me manter firme. “— Eu não acredito nessas coisas. Por que eu tenho que mentir só para agradar vocês?“.
— O fantasma de São Francisco de Paula vai bater em você.
— Isso não é coisa de católico.
— Não estou muito católico hoje. (quando estava doente)
— Você tem que respeitar a Virgem Maria.
— Deus está vendo tudo isso.
O desapontamento de minha avó mais as insinuações de meus tios alimentaram minha repulsa contra o Cristianismo. Meus primos paternos diziam que eu não era ateu, mas ”à toa”. Do lado materno, não ser católico era sinônimo de ser ruim. E na escola era exatamente igual: nunca sofri intolerância, mas incompreensão. Os colegas achavam estranho, mas não discutiam muito. Os professores nada de mais falavam: ética profissional. Mas os pais dos alunos que por vezes eu encontrava eram bastante incisivos. Em suma, eu era o pária que mais se destacava. O ”do contra”. Faziam perguntas para mim, questionando meu ateísmo, para as quais eu ficava sem respostas. Isso me levou a estudar religião, a interessar-me por religião, a estudar a lógica e os argumentos religiosos e contra-religiosos. Cresci e continuei não acreditando no Cristianismo, só que agora eu tenho as respostas para as perguntas que me faziam quando eu era pequeno.
Como a toda ação se põe contra uma reação, durante décadas fui o que hoje chamo de ”ateu afetado”. Não contente em apenas repudiar a fé alheia, também passei a fazer todo tipo de chacota, grosseiramente interpelando cristãos caso me sentisse importunado. Reconheço que fui bastante ofensivo e que estava errado ao agir assim. Levou bastante tempo para eu amadurecer e aprender a respeitar a fé das outras pessoas, a colocar-me no lugar delas e compreender seus sentimentos, a entender o motivo pelo qual me tratavam daquela forma. Levou tempo para eu ver que nem tudo na religião cristã é ruim. Que embora muitos dos seus seguidores não sigam os mandamentos da própria fé, parte dos argumentos e instruções apresentadas podem sim ensinar uma forma justa de viver. Hoje já estou em paz com o Cristianismo. Porém alguns cristãos não estão em paz comigo ou com os ateus de forma geral.
O texto de hoje teve como inspiração mais um pastor evangélico fanático que em sua pregação instila em sua congregação preconceito contra os ateus, imputando-lhes crimes contra a humanidade e a pecha de serem inerentemente maus. Eu acreditei que havia superado essa questão: sempre que escuto tais preconceitos, simplesmente olho para o outro lado. Porém desta vez ao escutar tamanhas difamações minha repulsa reaflorou e precisei fazer algo. Denunciei-o e aqui desabafo.
2ª Parte
The Heretic! (as originally told by Emo Philips) | JokeToons
O grande problema que vejo nas religiões abraâmicas é a auto-intitulação de serem ”detentoras da verdade”. Somente minha religião está certa, todas as demais estão erradas. Mais ainda, somente meu deus único é verdadeiro, todos os demais deuses únicos são falsos. Mais ainda, somente tais e tais escrituras são válidas, todas as demais são inválidas. Mais ainda, somente determinada intepretação é correta, todas as demais intepretações são errôneas. Assim, as religiões abraâmicas têm por natureza fundamental separar as pessoas entre crentes e não crentes. Entre ”salvos e ”não salvos”. Entre certos e errados. Entre nós, os ”bons”, e todos os outros, os ”maus”. “Esses que não acreditam em nossa fé são os ateus/gentios/infiéis. Todos eles são maus, perigosos e capazes das piores atrocidades. Não têm religião, não tem moral. Vão todos para o inferno.”
Uma das principais falácias que escuto de cristãos é a de que ”todas as religiões levam ao mesmo deus” (no caso, o deus em que eles acreditam). Dessa afirmação eu depreendo algumas coisas. A primeira é que demonstram total ignorância específica acerca das demais religiões do mundo. Não sabem ou não compreendem que sua religião não é a única manifestação possível de fé. Também não entendem que a humanidade cultuou e cultua muitos deuses, muitas entidades, e que a questão acerca do sobrenatural não é exclusiva de sua cultura.
Do grande deus dragão Quetzacoatl, aos deuses irmãos Izanagi e Izanami. Nos nove mundos seguros pela grande Yggdrasill, Thor, filho de Odin, este filho de Börr, este filho Búri, este criado por Ymir, a vaca primordial mãe de todos os Aesir. Oxum, Xangô e tantos orixás que foram pessoas como nós, mas diferentes dos santos, pois os orixás vieram do criador de todo o axé, Olorum. Urano desposou Gaia, que concebeu os titãs, donde vieram os deuses, dentre eles Zeus, Poseidon e Hades. Tupã e Iara, filhos de Nhanderuvuçu, controlam a natureza e protegem os homens. Brahma cria, Vishnu mantém, Shiva destrói… dependendo da tradição, pois Ganesha também faz parte da ”administração celeste”. Krishna fez milagres durante o grande Mahabharata, a hedionda guerra fratricida entre os Kaurava e os Pandava, e personificou-se como o universo, segundo o Baghavad Gita. Amon, Osíris, Hathor, Ptah, Anúbis vivem conforme as cheias do Nilo. Cada Xamã, cada Pajé, cada Alquimista que viveu neste mundo teve sua fé, sua crença, sua história.
Afirmar que somente você está certo e que todos os outros estão errados é muitos mais do que egocentrismo aos meus olhos: é arrogância. Acreditar que faz parte de um povo escolhido? Delusão de prepotência.
Se você, leitor, for cristão, e chegou até aqui, deve estar se perguntando o que eu penso sobre o Cristianismo, sobre os milagres, sobre Jesus? É fácil explicar: do mesmo modo que você considera que os deuses acima são mitologias, para mim, as escrituras bíblicas também são mitológicas. São tão críveis e verossímeis como as façanhas de Héracles (ou Hércules, se quiser usar o nome romano).
Moisés abriu o mar vermelho com seu cajado, tanto quanto Héracles abriu o Estreito de Gibraltar com a força de seus braços. Noé construiu a arca, tanto como Héracles navegou com os Argonautas atrás do Velocino de Ouro. Davi matou o gigante Golias, o Filisteu, tal como Héracles matou Gerião, o gigante de três cabeças. Jesus tornou água em vinho, tal como Héracles limpou os estábulos de Áugias, desviando o curso de dois rios. E quanto a trazer de volta os mortos? Bem, nesse caso Héracles não fez nada. Mas Krishna trouxe de volta à vida várias pessoas, incluindo os seis filhos de Devaki e Vasudeva. Attis (Grécia) e Mithra (Pérsia) também ressuscitaram ao 3º dia.
O que torna uma história verdadeira e a outra falsa? Por que acreditar que uma é verídica e a outra fantasiosa? Por não acreditar no Cristianismo, eu sou chamado ateu, embora eu mantenha minha mente aberta ao extraordinário e não negue o transcendental. (O termo técnico seria, portanto, agnóstico). Eu creio no mundo espiritual, ainda que eu não faça idéia de como ele funciona. E acredito que ninguém sabe ao certo como ele é, embora todo mundo goste de dar palpites… Eu, portanto, aprendo e apreendo o que há de bom de todas as religiões do mundo, mas não venero nenhum deus tampouco nenhum homem. É isso que me torna ateu aos olhos das congregações.
NOTA: ”Ateu” é uma alcunha dada por alguns religiosos para identificar quem não adora sua(s) divindade(s). Ou apóstata (que nome feio!) para quem deixou de acreditar. Ninguém se apresenta como ”não-futebolista” ou ”não-pianista” ou ”não-filatelista”, ou seja, ninguém se apresenta a partir do que não é.
A idéia de um deus único criador não faz sentido para mim. Também não acredito que ética e moralidade sejam derivadas de religiões, mas sim do reconhecimento do conceito transcendental de justiça. Acredito que devemos fazer o bem por ser o certo e não devemos fazer o mal por ser errado. Não espero recompensa por fazer o bem, nem evito o mal por temer punições. Acredito que isso é tão evidente por si mesmo que procurar agir bem por ”temor a deus” é em si uma falha de caráter.
Eu acredito que devemos deixar os deuses resolverem os assuntos divinos e cuidarmos nós dos assuntos mundanos. Se eles quisessem mudar o mundo, já o teriam feito. Cabe a nós resolvermos nossos próprios problemas (a maioria deles, criados por nós mesmos). Em lugar de olhar para o céu, olhe para o lado: você vai encontrar alguém que pode ajudar. Se cada um de nós ajudar um pouquinho, fazendo só a própria parte, podemos tornar este nosso próprio mundo no paraíso prometido.
3ª Parte
Há uma separação entre a vida pública e a vida privada dos indivíduos. O que é privado não é público, não concerne à sociedade (às outras pessoas). E dentre as coisas privadas, a religião é matéria de foro íntimo, isto é, é algo que diz respeito somente ao próprio indivíduo. É uma decisão subjetiva, emotiva, afetiva, intuitiva. Não é passível de argumentação racional, mas sim é um ”salto de fé”.
O proselitismo inerente às religiões/ideologias monoteístas abraâmicas é um caso sui generis na história das religiões. Enquanto cristãos, judeus e muçulmanos esforçam-se para converter outras pessoas à sua crença, budistas, hindus, animistas e xamanistas tão somente seguem sua fé, convidando quem quiser conhecê-la e pedindo que lhes deixem em paz. Não catequizam, nem proscrevem do seu meio quem não tem a mesma crença.
A intolerância religiosa, o fanatismo, essa falta de consideração com o coração do próximo é bastante comum entre os monoteístas. Querer impor algo tão pessoal a outrem é sintoma de pequenos proto-ditadores sem poder, pessoas que querem dominar o mundo, moldá-lo segundo sua própria vontade, escondendo-se covardemente atrás de seletas escrituras. E todo tolo que quer dominar o mundo tão somente quer forçar os outros a fazer o que ele mesmo não pode. São pessoas que não aceitam que o mundo não gira ao redor delas, que não são especiais, que não têm importância neste vasto universo. E que podem estar erradas.
Um dos mais importantes sutras (texto sagrado) dentro do budismo é o Sutra do Diamante, que abaixo segue. Além dele sugiro também considerar uma máxima do Hinduísmo: ”se quiseres apoio, apóia-te em ti mesmo”. Afinal, a prece vem do coração, e este nunca te faltará.
Kalama Sutra – O Sutra do Diamante (adaptado)
Tenha confiança não no mestre, mas no ensinamento.
Tenha confiança não no ensinamento, mas no espírito das palavras.
Tenha confiança não na teoria, mas na experiência.
Não creia em algo simplesmente porque ouviu.
Não creia nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração para geração.
Não creia em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos.
Não creia em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados.
Não creia no que imagina, pensando que um deus lhe inspirou.
Não creia em algo meramente baseado na autoridade de seus mestres e anciãos.
Mas após contemplação e reflexão, quando perceber que algo é conforme ao que é razoável e leva ao que é bom e benéfico tanto para você quanto para os outros, então o aceite e faça disto a base de sua vida.
Na tabela abaixo, seguem algumas comparações primárias e diferenças fundamentais entre o Hinduísmo e o Cristianismo.
Importante notar que o Espiritismo é uma autodenominada “doutrina filosófica e científica” avessa ao dogma e, portanto, não se enquadra na tabela abaixo. Podemos considerá-lo uma derivação do Cristianismo, tal como este a é do Judaísmo.
Ver também: Chico Xavier – Bibliografia completa
Ver também: Espiritismo, Umbanda e Candomblé
Ver também: Jesus e o Judaísmo
Ver também: O perigo do Islamismo no Brasil e no mundo – parte 1 (primeiro de série)
Ver também: O crescimento do criacionismo no Brasil – Parte 1 (1 de 2)
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Hinduísmo |
Cristianismo |
Tempo |
O Hinduísmo surgiu há 8.000 anos. É a mais antiga tradição religiosa ainda em prática. | O Cristianismo surge com Jesus de Nazaré, a partir do Judaísmo, há pouco mais de 2.000 anos. |
Seguidores |
Pouco mais de 1 bilhão e 200 milhões. (16% da humanidade) | Mais de 2 bilhões e 500 milhões. (31% da humanidade) |
Fundador |
O Hinduísmo não tem fundador. As escrituras são compilações de incontáveis sábios ao longo do tempo. Filosofia, Mitologia e História se mesclam com a vivência prática do dia-a-dia das pessoas. | O Cristianismo foi fundado por Jesus e seus discípulos formaram sua primeira igreja. Após diversos concílios, um determinado conjunto de textos foi selecionado para ser considerado sacro. Parte provém da Torá (livros judaicos) e parte são os relatos de apóstolos selecionados. Os demais textos são considerados apócrifos. |
Conceito |
O Hinduísmo por si mesmo é um estado de espírito; uma forma de interpretar o homem, a vida e o universo; uma forma de viver. | O Cristianismo é o culto ao Messias, o salvador da humanidade, que se dá ao se observar e seguir seus ensinamentos. Nasce como religião. |
Princípio fundamental |
O princípio fundamental do Hinduísmo é o bem-viver. | O princípio fundamental do Cristianismo é a Trindade: O deus criador, Jeová, seu filho, Jesus de Nazaré, e o Espírito Santo. |
Proposição |
O Hinduísmo aproxima-se da máxima grega ”conhece-te a ti mesmo”. Os textos sagrados, as inúmeras divindades, o conhecimento popular e os diversos mestres são ferramentas nessa empreitada. | O Cristianismo prega o culto à Trindade e a prática dos ensinamentos de Jesus Cristo. O estudo dos textos sagrados, os ritos e as proposições não-fundamentais variam conforme a ramificação eclesiástica. |
Divindade |
Depende da linhagem e não há consenso. Ateísmo, monoteísmo, politeísmo e panteísmo se mesclam. Não há um deus único. A Realidade Suprema é chamada Bhraman, ao que pode ou não ser atribuída uma personalidade. | Deus é o criador e o governador de todas as coisas. Ele criou a humanidade conforme sua vontade à sua imagem e semelhança. Apesar da rebeldia dos homens, propôs repetidas alianças. Com a família de Noé, com Abraão e sua descendência, com Moisés e seu povo, e finalmente por meio de seu próprio filho, o Messias, que teve sua vida sacrificada e por seu sangue constituiu-se a última aliança e o meio de salvação dos homens. |
Criação |
No Hinduísmo, Bhraman (enquanto realidade) é desconhecido e não é adorado. O universo é constante e perpétua transformação. Tudo é Bhraman e emana de Bhraman. Não há dualidade. Não existe o conceito de criação. | No Cristianismo há um deus criador, Jeová, com personalidade, livre-arbítrio e vontade, responsável pela existência de todas as coisas. Há uma separação clara entre criador e criatura, entre o transcendente e o imanente. E a conexão entre os dois é Jesus Cristo. |
Sobre o homem |
O Hinduísmo une a humanidade: independentemente se o seguidor é politeísta, monoteísta ou ateu, os hindus se consideram como uma grande comunidade. | O Cristianismo, assim como as demais religiões abraâmicas, divide a humanidade entre crentes e não-crentes. Mesmo dentro do Cristianismo, há divisões internas entre igrejas e interpretações. Cada variante abraâmica admite somente uma única verdade. |
Vida após a morte |
Parte essencial do Hinduísmo é a crença na reencarnação, nas múltiplas vidas e em um universo cíclico, sem começo tampouco fim. | Parte essencial do Cristianismo é a crença na única vida e na Ressurreição, isto é, na promessa de que o Messias ressuscitará os mortos no fim dos tempos. |
Salvação /libertação |
De acordo com o Hinduísmo, todos os seres atingirão a libertação. | Segundo o Cristianismo, apenas algumas pessoas serão salvas, os seguidores de Jesus. |
Pecado |
No Hinduísmo, todas as pessoas nascem divinas. | No Cristianismo, todas as pessoas nascem pecadoras. |
Inferno |
No Hinduísmo, há a crença em vários planos de existência, todos transitórios. Mesmo os desviados que renascem em mundos de sofrimento um dia escaparão, se purificarão e ascenderão a planos mais elevados. | No Cristianismo, os pecadores são levados ao Inferno após a morte e não mais podem sair de lá. A punição pelos seus maus feitos é eterna. |
Escatologia |
Por sua natureza, o Hinduísmo não tem começo ou fim. | O Cristianismo começa com o nascimento de Jesus e termina com seu retorno profetizado. Seus seguidores esperam o dia em que Jesus Cristo retornará e fundará um reino perpétuo onde seus seguidores estarão salvos. |
Baseado em https://www.quora.com/Is-Hinduism-better-than-Christianity por Sivanandan Chetty, Mumbai, Maharashtra, Índia.
JESUS E O JUDAÍSMO
Henry Sobel em Aquino, M. F. (Org) Jesus de Nazaré. Profeta da liberdade e da esperança. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999, pp. 89-104.
Confesso que hesitei antes de aceitar o convite da Editora Unisinos para escrever este artigo. Afinal, Jesus é a figura máxima da cristandade e tive receio de penetrar em seara alheia. Mas, pensando bem, a seara não é de todo alheia, como veremos em seguida. Mesmo assim, traço estas linhas com profunda humildade, pisando em ovos, ciente de que a relação entre Jesus e o Judaísmo é das mais delicadas.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou. Ele era chamado de “rabino” (João 1,49; 9,2) e frequentava o Templo de Jerusalém, junto com seus discípulos. É uma pena que as divergências posteriores entre Igreja e Sinagoga tenham resultado num processo de obliteração das origens judaicas do cristianismo.
Texto completo: Jesus e o Judaísmo. Artigo de Henry Sobel – Instituto Humanitas Unisinos – IHU
Fonte: https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/594732-jesus-e-o-judaismo-artigo-de-henry-sobel
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Em tempo: como em tudo, qualquer ponto de vista contrário ao judaísmo, recebe automaticamente a alcunha de anti-semitismo. Mas é possível pescar informações sobre religião comparada nesse mar de vitimismo e lamentações…
Qual é (ou quais são) a(s) diferença(s) entre essas três religiões? O que têm em comum? Neste breve vídeo, Marina Nagel explica a correlação entre essas três religiões no Brasil.
Publicado originalmente em 25/03/2018.
Veja mais sobre ela em:
A melhor religião | Marina Nagel
Originalmente publicado em 04/11/2017 no Facebook.
Reproduzido em 04/11/2020 em PedroFigueira.pro.br
Texto reescrito e atualizado em 29/11/2020.
Atualizado em 16/11/2021: acrescentada a resposta de Marco Aurélio.
Em resposta (não solicitada ) à figurinha com a qual vez ou outra a gente tromba nas redes sociais:
1º – Não é um ”paradoxo”. Paradoxo indica algo com conceito intrinsecamente contraditório. A proposta epicurista afirma que um deus não pode ser ao mesmo tempo onipotente, onisciente e bondoso, conforme os argumentos apresentados na figura. Paradoxo seria se houvesse a afirmação de ”deus é bom pois é cruel”, ou algo do tipo. O ”paradoxo de Epicuro” é um conjunto de argumentos em que, segundo uma vez aceitos, aí sim, a afirmação de um deus todo-poderoso e bondoso resulta num paradoxo, pois um deus não pode ter as três atribuições mencionadas concomitantemente.
2º – O conhecimento de uma qualidade contingente só é possível por contraposição a seu oposto. O Mal é necessário para que se conheça o que é o Bem. Disso resulta que é impossível reconhecer a bondade se não houver a maldade. Só se pode afirmar que um deus todo-poderoso é bondoso se houver maldade que se lhe contraponha.
3º – O argumento cristão da ”emanação” afirma que o Bem é o que está mais próximo da divindade, enquanto que o Mal é aquilo que se encontra afastado dela. De acordo com a gênese abraâmica, os anjos seriam emanações da divindade. Quanto mais próximos, mais elevada sua posição na hierarquia angelológica. Quanto mais afastado, menos relação com o divino. Daí a noção de formas etéreas (anjos), formas materiais com almas (homens) e formas materiais brutas (rochas, água etc.). Os anjos a partir da própria luz divina, os gênios cujo princípio é o fogo, e os homens feitos de terra (Adam / Adão) e o sopro de vida (Eva) formam os seres sencientes segundo essa cosmogonia. (Essa visão antropocêntrica se contrapõe ao animismo de outras religiões, como o Xintoísmo.)
4º – A natureza divina é incognoscível à razão humana, ou seja, os homens, por serem finitos, não podem compreender a grandeza e transcendência da divindade. Os homens, sendo falhos e incompletos, não conseguiriam julgar o ethos divino, que está acima das leis e do entendimento humanos. A supremacia divina não é submissível ao escrutínio moral advindo dos homens; de modo que não cabe à criatura julgar seu criador.
5º – Ser onipotente não significa ter de exercer sua onipotência. Clássico exemplo: ”Posso criar uma pedra que não poderei levantar?”. Claro que sim! Mas o fato de poder fazer, não significa precisar fazer. O ”direito” ou ”poder” de abdicar da própria onipotência não precisa ser exercido. Uma entidade pode ser onipotente sem precisar manifestar todos os aspectos de sua onipotência. Adjunta à substância da onipotência está a vontade (poder de escolha / livre-arbítrio). Segundo a doutrina cristã, os homens foram criados à semelhança divina, logo, possuem dela esse livre-arbítrio para escolher o que fazer em suas vidas.
6º – Onisciência e Onipotência são praticamente sinônimas, pois um conceito implica o outro. Depreende-se que, ao separá-los na lista de argumentos da figura, há uma noção limitada dos mesmos, o que implica em fragilidade de argumentação.
7º – Há correntes cristãs, como o Kardecismo, que atribuem à vida a condição de ser um sofrimento passageiro ou a noção de ser uma forma de aprendizado. Desse modo, aquilo que vemos como sendo algo ruim aos olhos humanos, visto por olhos divinos transcendentes e não presos à materialidade na realidade é um caminho de evolução espiritual.
Em suma, há vários pontos contrários. Mas a análise epicurista faz muito sentido num mundo materialista.
Independentemente da existência ou não de deus, cabe ao ser humano fazer o bem. Não interessa se há ou não uma divindade superior. O que interessa é o que fazemos com nossas vidas. Não devemos esperar do céu um ”salvador”, mas nós mesmos nos salvarmos, fazendo o bem entre nós mesmos, deixando um mundo melhor do que aquele que encontramos.
Se há ou não um deus, não importa. O que importa é: qual é o bem que fizeste hoje?
Mas se você ainda não está satisfeito, a resposta definitiva foi dada por Marco Aurélio Antônio:
Viva uma boa vida.
–
Se há deuses e eles são justos, então eles não se importam o quão devoto você tem sido, mas irão te bem receber baseados nas virtudes pelas quais você viveu.
–
Se há deuses, mas injustos, então você não deve venerá-los.
–
Se não há deuses, então você terá partido, mas terá vivido uma vida nobre que viverá nas memórias daqueles que você amou.
Os 412 livros psicografados por Chico Xavier estão disponíveis para acesso gratuito na página O Consolador. Abaixo segue tabela com todas as obras em ordem cronológica.
Nº |
TÍTULO |
AUTOR |
ANO |
1 |
PARNASO DE ALÉM TÚMULO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1932 |
2 |
CARTAS DE UMA MORTA | MARIA JOÃO DE DEUS |
1935 |
3 |
PALAVRAS DO INFINITO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1936 |
4 |
CRÔNICAS DE ALÉM-TÚMULO | HUMBERTO DE CAMPOS |
1937 |
5 |
EMMANUEL | EMMANUEL |
1938 |
6 |
BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA… | HUMBERTO DE CAMPOS |
1938 |
7 |
LIRA IMORTAL | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1939 |
8 |
A CAMINHO DA LUZ | EMMANUEL |
1939 |
9 |
NOVAS MENSAGENS | HUMBERTO DE CAMPOS |
1940 |
10 |
HÁ DOIS MIL ANOS | EMMANUEL |
1940 |
11 |
CINQUENTA ANOS DEPOIS | EMMANUEL |
1940 |
12 |
CARTAS DO EVANGELHO | CASIMIRO CUNHA |
1941 |
13 |
O CONSOLADOR | EMMANUEL |
1941 |
14 |
BOA NOVA | HUMBERTO DE CAMPOS |
1941 |
15 |
PAULO E ESTEVÃO | EMMANUEL |
1942 |
16 |
RENÚNCIA | EMMANUEL |
1943 |
17 |
REPORTAGENS DE ALÉM -TÚMULO | HUMBERTO DE CAMPOS |
1943 |
18 |
CARTILHA DA NATUREZA | CASIMIRO CUNHA |
1944 |
19 |
NOSSO LAR | ANDRÉ LUIZ |
1944 |
20 |
OS MENSAGEIROS | ANDRÉ LUIZ |
1944 |
21 |
MISSIONÁRIOS DA LUZ | ANDRÉ LUIZ |
1945 |
22 |
COLETÂNEA DO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1945 |
23 |
LÁZARO REDIVIVO | IRMÃO X |
1945 |
24 |
OBREIROS DA VIDA ETERNA | ANDRÉ LUIZ |
1946 |
25 |
O CAMINHO OCULTO | VENERANDA |
1947 |
26 |
OS FILHOS DO GRANDE REI | VENERANDA |
1947 |
27 |
MENSAGEM DO PEQUENO MORTO | NEIO LÚCIO |
1947 |
28 |
HISTÓRIA DE MARICOTA | CASIMIRO CUNHA |
1947 |
29 |
JARDIM DA INFÂNCIA | JOÃO DE DEUS |
1947 |
30 |
VOLTA BOCAGE | MANUEL M. B BOCAGE |
1947 |
31 |
NO MUNDO MAIOR | ANDRÉ LUIZ |
1947 |
32 |
AGENDA CRISTÃ | ANDRÉ LUIZ |
1948 |
33 |
LUZ ACIMA | IRMÃO X |
1948 |
34 |
VOLTEI | IRMÃO JACOB |
1949 |
35 |
ALVORADA CRISTÃ | NEIO LÚCIO |
1949 |
36 |
CAMINHO, VERDADE E VIDA | EMMANUEL |
1949 |
37 |
LIBERTAÇÃO | ANDRÉ LUIZ |
1949 |
38 |
JESUS NO LAR | NEIO LÚCIO |
1950 |
39 |
PÃO NOSSO | EMMANUEL |
1950 |
40 |
NOSSO LIVRO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1950 |
41 |
PONTOS E CONTOS | IRMÃO X |
1951 |
42 |
FALANDO À TERRA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1951 |
43 |
PÁGINAS DO CORAÇÃO | IRMÃ CANDOCA |
1951 |
44 |
VINHA DE LUZ | EMMANUEL |
1952 |
45 |
PÉROLAS DO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1952 |
46 |
ROTEIRO | EMMANUEL |
1952 |
47 |
PAI NOSSO | MEIMEI |
1952 |
48 |
CARTAS DO CORAÇÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1952 |
49 |
GOTAS DE LUZ | CASIMIRO CUNHA |
1953 |
50 |
AVE, CRISTO! | EMMANUEL |
1953 |
51 |
ENTRE A TERRA E O CÉU | ANDRÉ LUIZ |
1954 |
52 |
PALAVRAS DE EMMANUEL | EMMANUEL |
1954 |
53 |
NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE | ANDRÉ LUIZ |
1955 |
54 |
INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1956 |
55 |
FONTE VIVA | EMMANUEL |
1956 |
56 |
AÇÃO E REAÇÃO | ANDRÉ LUIZ |
1957 |
57 |
VOZES DO GRANDE ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1957 |
58 |
CONTOS E APÓLOGOS | IRMÃO X |
1958 |
59 |
PENSAMENTO E VIDA | EMMANUEL |
1958 |
60 |
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS | ANDRÉ LUIZ |
1959 |
61 |
MECANISMOS DA MEDIUNIDADE | ANDRÉ LUIZ |
1960 |
62 |
EVANGELHO EM CASA | MEIMEI |
1960 |
63 |
RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS | EMMANUEL |
1960 |
64 |
A VIDA ESCREVE | HILÁRIO SILVA |
1960 |
65 |
ALMAS EM DESFILE | HILÁRIO SILVA |
1961 |
66 |
SEARA DOS MÉDIUNS | EMMANUEL |
1961 |
67 |
JUCA LAMBISCA | CASIMIRO CUNHA |
1961 |
68 |
O ESPÍRITO DA VERDADE | EMMANUEL |
1962 |
69 |
JUSTIÇA DIVINA | EMMANUEL |
1962 |
70 |
CARTILHA DO BEM | MEIMEI |
1962 |
71 |
RELICÁRIO DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1962 |
72 |
TIMBOLÃO | CASIMIRO CUNHA |
1962 |
73 |
ANTOLOGIA DOS IMORTAIS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1963 |
74 |
IDEAL ESPÍRITA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1963 |
75 |
LEIS DE AMOR | EMMANUEL |
1963 |
76 |
OPINIÃO ESPÍRITA | EMMANUEL / ANDRÉ LUIZ |
1963 |
77 |
SEXO E DESTINO | ANDRÉ LUIZ |
1963 |
78 |
DESOBSESSÃO | ANDRÉ LUIZ |
1964 |
79 |
CONTOS DESTA E DOUTRA VIDA | IRMÃO X |
1964 |
80 |
LIVRO DA ESPERANÇA | EMMANUEL |
1964 |
81 |
DICIONÁRIO DA ALMA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1964 |
82 |
TROVADORES DO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1965 |
83 |
PALAVRAS DE VIDA ETERNA | EMMANUEL |
1965 |
84 |
ESTUDE E VIVA | EMMANUEL / ANDRÉ LUIZ |
1965 |
85 |
O ESPÍRITO DE CORNÉLIO PIRES | CORNÉLIO PIRES |
1965 |
86 |
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1966 |
87 |
CARTAS E CRÔNICAS | IRMÃO X |
1966 |
88 |
ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1967 |
89 |
CAMINHO ESPÍRITA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1967 |
90 |
ENCONTRO MARCADO | EMMANUEL |
1967 |
91 |
NO PORTAL DA LUZ | EMMANUEL |
1967 |
92 |
TROVAS DO OUTRO MUNDO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1968 |
93 |
E A VIDA CONTINUA | ANDRÉ LUIZ |
1968 |
94 |
LUZ NO LAR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1968 |
95 |
À LUZ DA ORAÇÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1969 |
96 |
ORVALHO DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1969 |
97 |
PASSOS DA VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1969 |
98 |
ESTANTE DA VIDA | IRMÃO X |
1969 |
99 |
ALMA E CORAÇÃO | EMMANUEL |
1969 |
100 |
POETAS REDIVIVOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1969 |
101 |
IDÉIAS E ILUSTRAÇÕES | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1970 |
102 |
PAZ E RENOVAÇÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1970 |
103 |
VIDA E SEXO | EMMANUEL |
1970 |
104 |
MAIS LUZ | BATUÍRA |
1970 |
105 |
CORREIO FRATERNO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1970 |
106 |
TROVAS DO MAIS ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1971 |
107 |
BENÇÃO DE PAZ | EMMANUEL |
1971 |
108 |
MÃE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1971 |
109 |
ANTOLOGIA DA ESPIRITUALIDADE | MARIA DOLORES |
1971 |
110 |
RUMO CERTO | EMMANUEL |
1971 |
111 |
PINGA FOGO – PRIMEIRA ENTREVISTA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1971 |
112 |
CORAGEM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1971 |
113 |
SINAL VERDE | ANDRÉ LUIZ |
1971 |
114 |
ENTREVISTAS | EMMANUEL |
1971 |
115 |
CHICO XAVIER – DOS HIPPIES AOS PROBLEMAS DO MUNDO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1972 |
116 |
ATRAVÉS DO TEMPO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1972 |
117 |
MÃOS UNIDAS | EMMANUEL |
1972 |
118 |
TAÇA DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1972 |
119 |
CHICO XAVIER PEDE LICENÇA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1972 |
120 |
MÃOS MARCADAS | ESPIRITOS DIVERSOS |
1972 |
121 |
NATAL DE SABINA | FRANCISCA CLOTILDE |
1972 |
122 |
ESCRÍNIO DE LUZ | EMMANUEL |
1973 |
123 |
SEGUE-ME | EMMANUEL |
1973 |
124 |
ENCONTRO DE PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1973 |
125 |
NA ERA DO ESPÍRITO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1973 |
126 |
ROSAS COM AMOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1973 |
127 |
BEZERRA, CHICO E VOCÊ | BEZERRA DE MENEZES |
1973 |
128 |
ASTRONAUTAS DO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1973 |
129 |
ENTRE DUAS VIDAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1973 |
130 |
RETRATOS DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1973 |
131 |
DIÁLOGO DOS VIVOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1974 |
132 |
CALENDÁRIO ESPÍRITA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1974 |
133 |
INSTRUMENTOS DO TEMPO | EMMANUEL |
1974 |
134 |
RESPOSTAS DA VIDA | ANDRÉ LUIZ |
1974 |
135 |
JOVENS NO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1974 |
136 |
CONVERSA FIRME | CORNÉLIO PIRES |
1974 |
137 |
A TERRA E O SEMEADOR | EMMANUEL |
1975 |
138 |
CHÃO DE FLORES | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1975 |
139 |
CAMINHOS DE VOLTA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1975 |
140 |
O ESPERANTO COMO REVELAÇÃO | FRANCISCO V. P. LORENZ |
1975 |
141 |
BUSCA E ACHARÁS | EMMANUEL / ANDRÉ |
1975 |
142 |
AMANHECE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1975 |
143 |
RECANTO DE PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1976 |
144 |
DEUS SEMPRE | EMMANUEL |
1976 |
145 |
SOMOS SEIS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1976 |
146 |
TINTINO… O ESPETÁCULO CONTINUA | FRANCISCA CLOTILDE |
1976 |
147 |
AUTA DE SOUZA | AUTA DE SOUZA |
1976 |
148 |
CRIANÇAS DO ALÉM | MARCOS |
1976 |
149 |
BAÚ DE CASOS | CORNÉLIO PIRES |
1976 |
150 |
AMIZADE | MEIMEI |
1976 |
151 |
COMPANHEIRO | EMMANUEL |
1977 |
152 |
MARIA DOLORES | MARIA DOLORES |
1977 |
153 |
MOMENTOS DE OURO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1977 |
154 |
AMOR E LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1977 |
155 |
COISAS DESTE MUNDO | CORNÉLIO PIRES |
1977 |
156 |
CHICO XAVIER EM GOIÂNIA | EMMANUEL |
1977 |
157 |
LUZ BENDITA | EMMANUEL / ESP. DIVERSOS |
1977 |
158 |
AMOR SEM ADEUS | WALTER PERRONE |
1978 |
159 |
RECADOS DO ALÉM | EMMANUEL |
1978 |
160 |
ENXUGANDO LÁGRIMAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1978 |
161 |
CORAÇÃO E VIDA | MARIA DOLORES |
1978 |
162 |
CARIDADE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1978 |
163 |
ASSIM VENCERÁS | EMMANUEL |
1978 |
164 |
FALOU E DISSE | AUGUSTO CEZAR NETTO |
1978 |
165 |
SOMENTE AMOR | MARIA DOLORES / MEIMEI |
1978 |
166 |
INSPIRAÇÃO | EMMANUEL |
1978 |
167 |
TEMPO DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
168 |
ENCONTROS NO TEMPO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
169 |
MARCAS DO CAMINHO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
170 |
JANELA PARA A VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
171 |
AMIGO | EMMANUEL |
1979 |
172 |
CALMA | EMMANUEL |
1979 |
173 |
CLARAMENTE VIVOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
174 |
ANTOLOGIA DA CRIANÇA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
175 |
CEIFA DE LUZ | EMMANUEL |
1979 |
176 |
SINAIS DE RUMO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1979 |
177 |
VIDA EM VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1980 |
178 |
GAVETA DE ESPERANÇA | LAURINHO |
1980 |
179 |
ALGO MAIS | EMMANUEL |
1980 |
180 |
LIVRO DE RESPOSTAS | EMMANUEL |
1980 |
181 |
URGÊNCIA | EMMANUEL |
1980 |
182 |
IRMÃ VERA CRUZ | VERA CRUZ |
1980 |
183 |
A VIDA CONTA | MARIA DOLORES |
1980 |
184 |
MOMENTOS DE PAZ | EMMANUEL |
1980 |
185 |
PRONTO SOCORRO | EMMANUEL |
1980 |
186 |
DEUS AGUARDA | MEIMEI |
1980 |
187 |
IRMÃO | EMMANUEL |
1980 |
188 |
NOTÍCIAS DO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1980 |
189 |
VIDA NO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1980 |
190 |
FELIZ REGRESSO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1980 |
191 |
CAMINHOS | EMMANUEL |
1981 |
192 |
AULAS DA VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
193 |
AUGUSTO VIVE | AUGUSTO CEZAR NETTO |
1981 |
194 |
VIAJORES DA LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
195 |
ELES VOLTARAM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
196 |
RUMOS DA VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
197 |
FAMÍLIA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
198 |
INTERVALOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
199 |
ATENÇÃO | EMMANUEL |
1981 |
200 |
LINHA DUZENTOS | EMMANUEL |
1981 |
201 |
PAZ E ALEGRIA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
202 |
VIVENDO SEMPRE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
203 |
SEARA DE FÉ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
204 |
NASCER E RENASCER | EMMANUEL |
1981 |
205 |
QUEM SÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
206 |
MAIS VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1981 |
207 |
REENCONTROS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
208 |
FILHOS VOLTANDO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
209 |
SENTINELAS DA ALMA | MEIMEI |
1982 |
210 |
PALAVRAS DO CORAÇÃO | MEIMEI |
1982 |
211 |
ADEUS SOLIDÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
212 |
PRAÇA DA AMIZADE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
213 |
GABRIEL | GABRIEL |
1982 |
214 |
ENTES QUERIDOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
215 |
LEALDADE | MAURÍCIO G. HENRIQUE |
1982 |
216 |
SEGUINDO JUNTOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
217 |
ENDEREÇOS DA PAZ | ANDRÉ LUIZ |
1982 |
218 |
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO | EMMANUEL |
1982 |
219 |
PRESENÇA DE LAURINHO | LAURINHO |
1982 |
220 |
ESTAMOS NO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
221 |
VENCERAM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1982 |
222 |
NINGUÉM MORRE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
223 |
PACIÊNCIA | EMMANUEL |
1983 |
224 |
DIÁRIO DE BÊNÇÃOS | CRISTIANE |
1983 |
225 |
ANTENAS DE LUZ | LAURINHO | |
226 |
RECADOS DA VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
227 |
MENSAGENS QUE CONFORTAM | RICARDO TADEU |
1983 |
228 |
MAIS PERTO | EMMANUEL |
1983 |
229 |
CAMINHOS DO AMOR | MARIA DOLORES |
1983 |
230 |
CORREIO DO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
231 |
OS DOIS MAIORES AMORES | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
232 |
VIDA NOSSA VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
233 |
PAZ | EMMANUEL |
1983 |
234 |
ENTENDER CONVERSANDO | EMMANUEL |
1983 |
235 |
TEMPO E AMOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
236 |
QUANDO SE PRETENDE FALAR DA VIDA | ROBERTO MUSZKAT |
1983 |
237 |
HUMORISMO NO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
238 |
TOCANDO O BARCO | EMMANUEL |
1983 |
239 |
CONVIVÊNCIA | EMMANUEL |
1983 |
240 |
SORRIR E PENSAR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1983 |
241 |
CONFIA E SEGUE | EMMANUEL |
1984 |
242 |
ALMA E VIDA | MARIA DOLORES |
1984 |
243 |
RETORNARAM CONTANDO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
244 |
PRESENÇA DE LUZ | AUGUSTO CEZAR NETTO |
1984 |
245 |
AGORA É O TEMPO | EMMANUEL |
1984 |
246 |
HORAS DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
247 |
HOJE | EMMANUEL |
1984 |
248 |
FÉ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
249 |
BASTÃO DE ARRIMO | ESPÍRITO WILLIAM |
1984 |
250 |
NOVAMENTE EM CASA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
251 |
VIAJOR | EMMANUEL |
1984 |
252 |
LOJA DE ALEGRIA | JAIR PRESENTE |
1984 |
253 |
ESPERANÇA E VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
254 |
ESPERA SERVINDO | EMMANUEL |
1984 |
255 |
NESTE INSTANTE | EMMANUEL |
1984 |
256 |
EDUCANDÁRIO DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
257 |
TÃO FÁCIL | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
258 |
AMOR E SAUDADE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
259 |
CARAVANA DE AMOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1984 |
260 |
JÓIA | EMMANUEL |
1985 |
261 |
BAZAR DA VIDA | JAIR PRESENTE |
1985 |
262 |
MONTE ACIMA | EMMANUEL |
1985 |
263 |
VIAJARAM MAIS CEDO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1985 |
264 |
JUNTOS VENCEREMOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1985 |
265 |
NÓS | EMMANUEL |
1985 |
266 |
FESTA DE PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1985 |
267 |
DINHEIRO | EMMANUEL |
1985 |
268 |
MEDIUNIDADE E SINTONIA | EMMANUEL |
1985 |
269 |
LUZ E VIDA | EMMANUEL |
1985 |
270 |
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS | JAIR PRESENTE |
1985 |
271 |
CRER E AGIR | EMMANUEL / IRMÃO JOSÉ |
1985 |
272 |
ABRIGO | EMMANUEL |
1985 |
273 |
O ESSENCIAL | EMMANUEL |
1985 |
274 |
APELOS CRISTÃOS | BEZERRA DE MENEZES |
1985 |
275 |
RECONFORTO | EMMANUEL |
1986 |
276 |
PONTO DE ENCONTRO | JAIR PRESENTE |
1986 |
277 |
APOSTILAS DA VIDA | ANDRÉ LUIZ |
1986 |
278 |
CANAIS DA VIDA | EMMANUEL |
1986 |
279 |
JESUS EM NÓS | EMMANUEL |
1986 |
280 |
ESTRELAS NO CHÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
281 |
VOZES DA OUTRA MARGEM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
282 |
ESTRADAS E DESTINOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
283 |
VISÃO NOVA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
284 |
RESGATE E AMOR | TIAMINHO |
1986 |
285 |
VITÓRIA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
286 |
SEMENTES DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
287 |
INTERCÂMBIO DO BEM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1986 |
288 |
TENDE BOM ÂNIMO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
289 |
DOUTRINA E VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
290 |
ESPERANÇA E ALEGRIA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
291 |
FONTE DE PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
292 |
TREVO DE IDÉIAS | EMMANUEL |
1987 |
293 |
HORA CERTA | EMMANUEL |
1987 |
294 |
AÇÃO E CAMINHO | EMMANUEL / ANDRÉ LUIZ |
1987 |
295 |
PALAVRAS DA CORAGEM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
296 |
TEMAS DA VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
297 |
BRILHE VOSSA LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
298 |
ESCULTORES DE ALMAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1987 |
299 |
PLANTÃO DA PAZ | EMMANUEL |
1987 |
300 |
VIDA ALÉM DA VIDA | LINEU DE PAULA LEÃO JR. |
1987 |
301 |
LAR – OFICINA, ESPERANÇA E TRABALHO | DIVERSOS |
1988 |
302 |
CURA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
303 |
PALCO ILUMINADO | JAIR PRSENTE |
1988 |
304 |
COMANDOS DO AMOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
305 |
ROSEIRAL DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
306 |
RELATOS DA VIDA | IRMÃO X |
1988 |
307 |
ALVORADA DO REINO | EMMANUEL |
1988 |
308 |
PÁGINAS DE FÉ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
309 |
GRATIDÃO E PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
310 |
ASSEMBLÉIA DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
311 |
CORAÇÕES RENOVADOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
312 |
CONSTRUÇÃO DO AMOR | EMMANUEL |
1988 |
313 |
IRMÃOS UNIDOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1988 |
314 |
ESCOLA NO ALÉM | CLÁUDIA P. GALASSE |
1988 |
315 |
INDULGÊNCIA | EMMANUEL |
1989 |
316 |
FOTOS DA VIDA | AUGUSTO CEZAR NETTO |
1989 |
317 |
CONFIA E SERVE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1989 |
318 |
ACEITAÇÃO E VIDA | MARGARIDA SOARES |
1989 |
319 |
DOUTRINA E APLICAÇÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1989 |
320 |
SERVIDORES NO ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1989 |
321 |
REFÚGIO | EMMANUEL |
1989 |
322 |
HISTÓRIAS E ANOTAÇÕES | IRMÃO X |
1989 |
323 |
FÉ, PAZ E AMOR | EMMANUEL |
1989 |
324 |
SEMEADOR EM TEMPOS NOVOS | EMMANUEL |
1989 |
325 |
RAPIDINHO | JAIR PRESENTE |
1989 |
326 |
PORTO DE ALEGRIA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
327 |
SENTINELAS DA LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
328 |
PERANTE JESUS | EMMANUEL |
1990 |
329 |
PÉTALAS DA PRIMAVERA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
330 |
DOUTRINA DE LUZ | EMMANUEL |
1990 |
331 |
A SEMENTE DE MOSTARDA | EMMANUEL |
1990 |
332 |
TRILHA DE LUZ | EMMANUEL |
1990 |
333 |
ALMA E LUZ | EMMANUEL |
1990 |
334 |
EXCURSÃO DE PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
335 |
HARMONIZAÇÃO | EMMANUEL |
1990 |
336 |
VEREDA DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
337 |
MORADIAS DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
338 |
ANTE O FUTURO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
339 |
CONTINUIDADE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1990 |
340 |
DÁDIVAS DE AMOR | MARIA DOLORES |
1990 |
341 |
A VERDADE RESPONDE | EMMANUEL / ANDRÉ LUIZ |
1990 |
342 |
FULGOR NO ENTARDECER | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1991 |
343 |
AÇÃO, VIDA E LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1991 |
344 |
ASSUNTOS DA VIDA E DA MORTE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1991 |
345 |
CARMELO GRISI, ELE MESMO | CARMELO GRISI |
1991 |
346 |
NOVO MUNDO | EMMANUEL |
1991 |
347 |
LUZ NO CAMINHO | EMMANUEL |
1991 |
348 |
PÉROLAS DE LUZ | EMMANUEL |
1992 |
349 |
LEVANTAR E SEGUIR | EMMANUEL |
1992 |
350 |
CENTELHAS | EMMANUEL |
1992 |
351 |
ESTAMOS VIVOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1992 |
352 |
TESOURO DE ALEGRIA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
353 |
SEMENTE | EMMANUEL |
1993 |
354 |
MENTORES E SEAREIROS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
355 |
REVELAÇÃO | JAIR PRESENTE |
1993 |
356 |
O LIGEIRINHO | EMMANUEL |
1993 |
357 |
BÊNÇÃOS DE AMOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
358 |
TEMPO E NÓS | EMMANUEL / ANDRÉ LUIZ |
1993 |
359 |
COMPAIXÃO | EMMANUEL |
1993 |
360 |
GOTAS DE PAZ | EMMANUEL |
1993 |
361 |
MIGALHA | EMMANUEL |
1993 |
362 |
A VOLTA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
363 |
AS PALAVRAS CANTAM | CARLOS AUGUSTO |
1993 |
364 |
ESPERANÇA E LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
365 |
PREITO DE AMOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
366 |
ABENÇOA SEMPRE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1993 |
367 |
PÁSSAROS HUMANOS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1994 |
368 |
VIVEREMOS SEMPRE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1994 |
369 |
DÁDIVAS ESPIRITUAIS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1994 |
370 |
UNIÃO EM JESUS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1994 |
371 |
MOMENTO | EMMANUEL |
1994 |
372 |
VIDA E CAMINHO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1994 |
373 |
ANTOLOGIA DA PAZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1994 |
374 |
PINGO DE LUZ | CARLOS AUGUSTO |
1995 |
375 |
RENASCIMENTO ESPIRITUAL | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
376 |
ANTOLOGIA DA CARIDADE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
377 |
NOTAS DO MAIS ALÉM | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
378 |
INDICAÇÕES DO CAMINHO | CARLOS AUGUSTO |
1995 |
379 |
RECADOS DA VIDA MAIOR | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
380 |
PALAVRAS DE CHICO XAVIER | EMMANUEL |
1995 |
381 |
ANOTAÇÕES DA MEDIUNIDADE | EMMANUEL |
1995 |
382 |
PLANTÃO DE RESPOSTAS – PINGA FOGO II | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
383 |
ELENCO DE FAMILIARES | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
384 |
ANTOLOGIA DA JUVENTUDE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
385 |
ANTOLOGIA DA AMIZADE | EMMANUEL |
1995 |
386 |
SÍNTESES DOUTRINÁRIAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
387 |
ANTOLOGIA DA ESPERANÇA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1995 |
388 |
DOUTRINA – ESCOLA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1996 |
389 |
SAUDAÇÃO DO NATAL | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1996 |
390 |
PAZ E AMOR | CORNÉLIO PIRES |
1996 |
391 |
ALMA DO POVO | CORNÉLIO PIRES |
1996 |
392 |
PAZ E LIBERTAÇÃO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1996 |
393 |
NOVOS HORIZONTES | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1996 |
394 |
OFERTA DE AMIGO | CORNÉLIO PIRES |
1996 |
395 |
DEGRAUS DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1996 |
396 |
ANTOLOGIA DO CAMINHO | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1997 |
397 |
TOQUES DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1997 |
398 |
TROVAS DO CORAÇÃO | CORNÉLIO PIRES |
1997 |
399 |
SENDA PARA DEUS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1997 |
400 |
TRAÇOS DE CHICO XAVIER | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1997 |
401 |
PEDAÇOS DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1997 |
402 |
CAMINHOS DA FÉ | CORNÉLIO PIRES |
1997 |
403 |
CAMINHOS DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1997 |
404 |
PÉTALAS DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1997 |
405 |
CAMINHO ILUMINADO | EMMANUEL |
1998 |
406 |
AGENDA DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1998 |
407 |
ESCADA DE LUZ | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1999 |
408 |
CANTEIRO DE IDÉIAS | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1999 |
409 |
TROVAS DA VIDA | CORNÉLIO PIRES |
1999 |
410 |
CIDADE NO ALÉM | ANDRÉ LUIZ – LUCIUS |
1999 |
411 |
PERDÃO E VIDA | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1999 |
412 |
AMOR E VERDADE | ESPÍRITOS DIVERSOS |
1999 |
Fonte da tabela: https://dirceurabelo.wordpress.com/2011/12/09/chico-xavier-obra-completa-em-ordem-cronologica/