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O desafio da permanência dos alunos na escola

O vídeo abaixo trata sobre os seguintes assuntos: a preocupação com o impacto da pandemia e quarentena obrigatória na formação da geração atual de crianças, bem como suas conseqüências futuras; três dimensões de risco para educação: desigualdade social, importância da escola, permanência vs evasão; a desigualdade estrutural brasileira no acesso a bens culturais e a bens econômicos de ascenção social; levantamento da questão sobre como trabalhar com os fatores intra-escolares dentro dessa estrutural de desigualdade; o ”efeito escola” e a individualização de cada escola em si; a importância atual da escola não apenas como possibilidade de acesso à cultura, mas também como fator de garantia de dignidade humana; a necessidade de atribuir sentido à escola, diferentemente do mero acesso à informação; a diferença entre disponibilidade de informação e construção de conhecimento; a importância da motivação; a garantia do acesso à escola e permanência nela; o déficit de instituições nos municípios brasileiros; apresentação de dois instrumentos burocráticos para auxiliar o trabalho de permanência, a Ficha de Comunicação de Aluno Infreqüente (FICAI) e a Busca Ativa Escolar; o problema da freqüência durante a pandemia especialmente na rede pública, cujos alunos não têm acesso à internet ou mesmo aos correios; os fatores familiares modificados durante o tempo de quarentena; a participação da UNDIME no processo de permanência dos alunos; a discrepância do processo em municípios diferentes; o papel dos dirigentes durante a quarentena e no retorno às atividades presenciais; a necessidade da articulação intersetorial (educação, saúde e assistência social); a questão do impacto psicológico da pandemina nos alunos e docentes; os motivos intraescolares e extraescolares da evasão escolar; reflexão sobre o papel da escola e dos gestores escolares em seu papel de difusão de informações e diagnóstico de necessidade das famílias dos alunos; a função da escola na comunidade em que está inserida; o papel do servidores designados para acompanhar a freqüência escolar; o papel dos grêmios estudantis; as expectativas quanto ao retorno às atividades normais da escola após a quarentena.

Escola e o desafio da permanência | Aprendizagem Remota
Mediador: Carlos Alberto Pereira de Oliveira, Vice-diretor do IFHT/UERJ e Membro do Comitê Executivo do ICDE
Debatedores:
Ana Lara Casagrande, professora da UFMT, doutora em Educação, pesquisadora com ênfase no ensino médio.
Jaqueline Antunes Farias, Professora Docente II e – da SEEDUC. Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela UFJF. Superintendente de Gestão das Regionais Pedagógicas da SEEDUC.
Stella Salomão, Secretária de Educação de Angra dos Reis, Presidente da UNDIME RJ Secretária de Articulação da UNDIME NACIONAL.
Sessões abertas:
O cenário da educação mundial, diante da pandemia de Covid-19, experimenta, neste momento, uma realidade totalmente nova, trazendo, a reboque, desafios enormes para toda a sociedade.
No Rio de Janeiro, o grupo de especialista se organiza, no sentido de prover aos alunos da rede de Educação Pública Estadual a aprendizagem remota, por meio de mediação tecnológica, sem deixar de lado a importância da relação professor-aluno.
Esse grupo estará disponível para empreender, junto às equipes da rede de Educação Pública Estadual, debates relacionados a temas aderentes ao mote que rege as ações do estado, de acordo com a Unesco.

ONU: mundo deve ‘redesenhar’ a educação em meio à pandemia| ONU Brasil
Em meio à maior crise jamais vista na educação global, provocada pela pandemia de COVID-19, temos uma “oportunidade geracional” para “redesenhar” a área. A avaliação é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em uma mensagem em vídeo ao lançar nesta terça-feira (4) um relatório sobre o tema.
“A educação é a chave para o desenvolvimento pessoal e o futuro das sociedades. Desbloqueia oportunidades e reduz desigualdades. É o alicerce das sociedades informadas e tolerantes e o principal impulsionador do desenvolvimento sustentável”, disse Guterres.
Segundo a ONU, até meados de julho, as escolas estavam fechadas em mais de 160 países, afetando mais de 1 bilhão de estudantes. Além disso, pelo menos 40 milhões de crianças em todo o mundo não tiveram acesso à educação pré-escolar. E os pais e responsáveis – e especialmente as mulheres – foram forçados a assumir os encargos mais pesados de cuidados em casa.
Quatro áreas prioritárias de ação são sugeridas pelas Nações Unidas; saiba aqui quais são: bit.ly/covid-edu-onu
(Foto de capa do vídeo: um menino de dez anos estuda com a ajuda de sua mãe em casa no assentamento informal de Mathare, em Nairóbi, Quênia. Crédito da foto: UNICEF/Translieu/Nyaberi)

Avaliação sob a perspectiva de novas metodologias educacionais – Parte 1

O vídeo a seguir trata sobre os seguintes temas: os tipos de avaliação a que todas as instituições estão submetidas (avaliação institucional e avaliação do aprendizado); INEP e o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis); Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade); a recente regulamentação da educação à distância em 2005~2017 e a questão da avaliação no ensino à distância segundo as DCN; a obsolescência da prova tradicional nos ambientes virtuais de aprendizagem; o acesso deficitário às tecnologias de comunicação na realidade atual; a falta de formação andragógica para docentes de nível superior (consoante ao meu TCC); o excesso de alunos em sala de aula/turma/grupo impede a avaliação formativa dos alunos; a diferença entre educação à distância e educação remota; como observar como o aluno demonstra o conhecimento adquirido; os motivos e usos das avaliações; a Portaria 419/2013 que estabelece os critérios de avaliação no Rio de Janeiro ; a necessidade de adaptar a avaliação quando de momentos excepcionais, saindo da avaliação somativa para uma avaliação formativa de aprendizagem; críticas ao modelo de ensino básico atual; questões relacionadas à época da pandemia.

Avaliação sob a perspectiva de novas metodologias educacionais | Aprendizagem Remota
Mediadora: Claudia Capello
Debatedores: Ana Valéria, Luis Otoni e Cacilda Andrade

Sessões abertas:
O cenário da educação mundial, diante da pandemia de Covid-19, experimenta, neste momento, uma realidade totalmente nova, trazendo, a reboque, desafios enormes para toda a sociedade.
No Rio de Janeiro, o grupo de especialista se organiza, no sentido de prover aos alunos da rede de Educação Pública Estadual a aprendizagem remota, por meio de mediação tecnológica, sem deixar de lado a importância da relação professor-aluno.
Esse grupo estará disponível para empreender, junto às equipes da rede de Educação Pública Estadual, debates relacionados a temas aderentes ao mote que rege as ações do estado, de acordo com a Unesco.

Escola e avaliação da aprendizagem no contexto atual – Parte 1

O seguinte vídeo trata sobre os seguintes tópicos: avaliação dos alunos durante o ensino remoto emergencial; conceitos básicos de avaliação: formativa, somativa e prognóstica; processo de avaliação como reflexão do processo de ensino-aprendizagem (construção do conhecimento); a diferença entre a trajetória do aluno e os instrumentos de avaliação (provas e testes); a importância da definição de critérios de avaliação; a avaliação por competências desenvolvidas no ano letivo; o problema do processo de inclusão digital, tanto dos professores quanto dos alunos, e seu impacto no processo de aprendizagem e avaliação; a contraposição da proposta da cultura do educando autônomo e realidade escolar atual; o processo de adaptação para sair do ensino presencial para ingressar no ensino remoto; nem todos os professores têm competência para o ensino remoto; a interação entre a escola e a família, bem como a definição de seus papéis; o problema da falta de assiduidade dos alunos no ensino remoto; as questões emocionais relacionadas ao isolamento social; a avaliação é uma forma de mensuração de juízo de valor; a perplexidade dos profissionais de educação em relação a esse período e ao retorno às atividades; a questão da tecnofobia e da tecnofilia; a oportunidade que a crise trouxe de trazer para a normalidade a mediação tecnológica em formato híbrido; detalhamento da avaliação: onde avaliar, como avaliar, para que avaliar, quem avaliar, quando avaliar e o que avaliar; a personalização da avaliação e seu impacto psicológico nos alunos; a questão burocrática da avaliação; reflexão sobre os marcos legais não estarem preparados para eventos como o isolamento social; a diferença entre a teoria pedagógica e a prática escolar, bem como sua aplicabilidade; novas possibilidades de avaliação mediadas pelas plataformas virtuais; o uso de plataformas digitais como instrumento para aumentar o engajamento dos alunos; a ferramentalização das plataformas digitais como meio de trabalho, não apenas como meio de comunicação; os ganhos de aprendizagem profissional durante o tempo do isolamento social.

Escola e avaliação da aprendizagem no contexto atual | Aprendizagem Remota
Mediador: Claudia Capello – UERJ
Debatedores
Eloiza da Silva Gomes de Oliveira – UERJ
Márcia de Medeiros Aguiar – Cesgranrio / FGV
Ana Valeria Dantas – SEEDUCRJ

Este é um exemplo de um governo de extrema-direita.

Há uma fortíssima polarização política acontecendo no mundo ocidental. Após a queda dos EUA, agora ex-líder do mundo livre (deixando este acéfalo); o advento da supremacia chinesa; e o fortalecimento do neomarxismo pós-moderno, a direita vem se afastando das políticas de centro, num movimento natural de equilíbrio contrário à força da esquerda no mundo, ora o status quo.
Partidos como o Chega em Portugal, o italiano Fratelli d’Italia representam a contraposição de parte da população européia à agenda globalista. Na América Latina, o presidente de El Salvador Nayib Bukele é o atual maior expoente.

Medicalização da vida não tem volta, não tem solução, opina Drauzio Varella

Para saber mais: O uso intenso dos smartphones atrasa o amadurecimento de crianças e adolescentes

Para saber mais: Psicólogo vê risco de retrocesso para humanidade com vício em telas

Para saber mais: A geração que baixou o QI

Medicalização da vida não tem volta, não tem solução, opina Drauzio Varella | UOL
O doutor Drauzio Varella comentou o uso excessivo do celular e o impacto nas novas gerações.

Novas formas de pensar objetivos e conteúdos na educação – Parte 1

O seguinte vídeo trata sobre os seguintes tópicos: considerações acerca do ensino remoto; comparação e diferenciação entre o ensino presencial, educação à distância e ensino remoto; a implantação do ensino remoto em massa durante um período de grande pressão psicológica sobre a sociedade; a comparação do uso de ambientes virtuais de aprendizagem formais (desenvolvidos para tal) e as plataformas virtuais sociais; as expectativas de mudanças pedagógicas ocasionadas pela experiência da educação remota; a diferença de preparação de aula entre a educação remota e a educação presencial; a evidenciação da desigualdade social entre os alunos; a dificuldade de adaptação dos cursos de ensino superior para adotar o ensino remoto; a necessidade de flexibilização de cronograma e horário; a necessidade de capacitação dos professores para a docência online; a questão do direito de uso de imagem no caso de gravação de aulas online; a importância das bibliotecas virtuais; a necessidade de adaptação da escola à realidade doméstica de seus alunos; a questão da avaliação da aprendizagem; como lidar com as deficiências de aprendizagem entre dois períodos letivos; a preocupação com a legitimação do trabalho do professor.

Novas formas de pensar objetivos e conteúdos na educação | Aprendizagem Remota
Mediadora: Rita Maria
Debatedores: Maria Inês Fini, Maria Luisa Furlan Costa e Patrícia Smith Cavalcante

Sessões abertas: O cenário da educação mundial, diante da pandemia de Covid-19, experimenta, neste momento, uma realidade totalmente nova, trazendo, a reboque, desafios enormes para toda a sociedade. No Rio de Janeiro, o grupo de especialista se organiza, no sentido de prover aos alunos da rede de Educação Pública Estadual a aprendizagem remota, por meio de mediação tecnológica, sem deixar de lado a importância da relação professor-aluno. Esse grupo estará disponível para empreender, junto às equipes da rede de Educação Pública Estadual, debates relacionados a temas aderentes ao mote que rege as ações do estado, de acordo com a Unesco – #AprendizagemNuncaPara.

Vale a pena ser professor?

Eu poderia ser um cracudo.
Eu poderia me prostituir.
Eu poderia até entrar para a política.
Com tantas colocações mais bem quistas em nossa sociedade, por que denegrir minha imagem me tornando um professor?

Na época de minha mãe, professor era mais do que respeitado. Nas palavras dela, ”a gente tinha medo do professor“. Alunos que se levantavam para o professor entrar em sala nunca o desrespeitavam. Os pais ensinavam as crianças a acatar a autoridade do professor, tanto dentro quanto fora de sala de aula. Claro que, com esse pseudo-poder, havia sim professores que abusavam de tal credibilidade social e apresentavam comportamentos antiéticos (como há em qualquer outro lugar — e ainda há em internatos). Esse temor ao professor criava um ambiente de distanciamento entre o profissional e as crianças. Sob uma perspectiva anacrônica, a posteridade considera tal abordagem como ”tóxica” (jargão atual para qualquer coisa desagradável).

Na minha época, a escola já era considerada extensão do lar. As ”tias” e os ”tios”, apelidos afetivos dados aos professores, representam a mudança no paradigma da autoridade: não mais como autoridades impostas pelo temor disciplinar (até de castigos físicos), mas pela respeitabilidade que se dispõe a um membro da família. Já nessa época surgiam os alunos-problema, que desafiavam a autoridade magisterial tal como dentro de qualquer família há jovens que desafiam seus pais e parentes.

E chegamos à época atual.

Professores sofrem ameaças de violência dentro e fora do ambiente escolar.
Professores são agredidos fisicamente ou verbalmente dentro e fora de sala de aula.
Professoras são assediadas sexualmente por alunos.
Professora aposentada que continua trabalhando é morta a facadas por aluno dentro de sala de aula.

“Um levantamento realizado em julho de 2022 pela associação Nova Escola ouviu mais de 5 mil professores e 51,23% deles relataram terem sido agredidos verbalmente nas escolas em que trabalhavam. Outros 7,53% relataram violência física. Na maioria das vezes (50,5%), os agressores eram os alunos.” (Mar 27, 2023) https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/a-escalada-da-violencia-contra-professores-no-brasil-segundo-pesquisas

Ao recebimento de notas baixas, pais de alunos voltam-se não contra o desleixado, mas contra o professor.
À reclamação dos responsáveis pelos alunos, a diretoria volta-se contra o professor.
Às queixas da sociedade, as políticas públicas voltam-se contra o professor.
Não há suporte para o trabalho do professor e se reconhece que não há suporte. Porém, em lugar de desenvolverem estratégias para sanar essa deficiência, vemos em seminários posturas como:

“A pesquisa TIC Educação apresenta também evidências gritantes de que a infra-estrutura de TI das escolas públicas brasileiras é, em média, muito deficiente. Ainda assim, a qualidade da infra-estrutura não pode mais servir como justificativa para os professores não usarem tecnologia. Eles precisam ser inspirados a driblar as limitações existentes […]” Haroldo Torres.

Ou seja, mais uma vez a batata-quente é posta nas mãos do professor. Ele que se vire. A “sociedade contemporânea” exige que haja mais tecnologia em sala de aula? Não é o governo ou a escola, é o professor quem tem que criar um jeito de as crianças pesquisarem na internet, mesmo que em suas casas, porventura, não haja nem ao menos saneamento básico, quanto mais um celular.

Eu ainda sou da geração que assistiu “Meu Mestre, minha vida” e “Ao mestre, com carinho” e ficou com a idéia romântica de que é possível com boa vontade, autoridade e disciplina mudar a vida de jovens, contribuir para o progresso da sociedade e ter o trabalho de sua vida admirado, inspirar outros a fazerem ainda melhor. Faltou combinar com a realidade.

O professor não tem liberdade pedagógica alguma em sala de aula. Pelo contrário, ele é apenas mais um funcionário que deve seguir o projeto político-pedagógico da instituição ao qual está vinculado. Esta deve seguir as determinações das secretarias de educação municipais ou estaduais (conforme o caso), além de se conformar às diretrizes federais estipuladas pelo MEC. LDB, PNE, PCN, DCN, BNCC e acrônimos e leis e normas e portarias. Um sem número de obrigatoriedades e restrições emaranhadas com a documentação que precisa preencher para provar que está trabalhando. Sua aula não é sua. Você é apenas mais uma engrenagem na enferrujada máquina pública.

E no caso de escolas particulares, ainda precisa ser mais um a aquiescer às vontades de reizinhos e princesinhas cujos pais não toleram que sejam disciplinados. Ai de ti se afetares os melindres e as susceptibilidades do amado filhinho que não é bolsista. Nem pense em dar mais matéria para casa, pois isso vai prejudicar seu tempo para o cursinho e seu ”tempo de qualidade” com a família.

Tenho dados que demonstram que desde o século XIX professores do Império já reclamavam de baixos salários e péssimas condições de trabalho. Infra-estrutura precária (escolas são pardieiros), falta de apoio do governo, falta de bons livros didáticos. Pouco mudou no cerne da questão em mais de 200 anos. Ainda que a maquilagem fornecida por computadores, smartphones e wi-fi desvie a atenção para telas coloridas, a persistente falta de valorização do professor é problema crônico e endêmico no Brasil. Ou seja, você cresce escutando seus professores reclamando de baixos salários. Se você resolver ser professor, já sabe de antemão que ganhará mal, será maltratado pelos alunos e seus responsáveis e não terá apoio nem da escola nem do governo.

E se mesmo com todos esses reveses você decidir enfrentar a tudo e a todos, bancar-se, ir para uma escola de periferia na capital com o intuito de transformar a vida de jovens, seja por meio da educação ou do esporte, algum traficante de nosso narco-país pode matar você por estar prejudicando os negócios.

Vale a pena ser professor?

Veja mais: A falácia sobre a educação

Escola e planejamento educacional no contexto atual – Parte 1

O seguinte vídeo trata dos seguintes tópicos:o escopo do que é planejamento formal ou informal;a diferença entre planejamento individual, coletivo e para terceiros;mudanças significativas no planejamento durante sua aplicação;o caso específico de planejamento didático (para terceiros) durante o isolamento social, lidando com as grandes diferenças socioeconômicas e educativas de cada aluno; a diferença no uso da tecnologia para fins de trabalho e para fins pessoais; a ressignificação do uso dos meios tecnológicos para o planejamento à distância; o planejamento coletivo voltado a terceiros na educação à distância; a nova realidade do cenário educacional e as novas necessidades para planejamento; o planejamento flexível em momentos de instabilidade; o planejamento pedagógico brasileiro sendo dependente das instruções e normativos das autoridades governamentais; o uso da tecnologia para suprir as necessidades socioafetivas educacionais durante períodos de isolamento social; a necessidade de definição de objetivos que levem em consideração os conteúdos e as necessidades dos alunos; a individualização pedagógica para cada aluno; a inovação e as iniciativas da educação básica à frente das instituições de ensino superior; o comparativo das iniciativas brasileiras com as estrangeiras; a preparação para o retorno de alunos após período de isolamento; o mau uso dos dados obtidos a partir dos sistemas educacionais; o aumento da autonomia dos professores perante suas turmas; o enfraquecimento da educação pública à distância ao longo dos anos no Brasil; a acentuação de problemas de defasagem no ensino público; a possibilidade de aproveitar a crise educacional para iniciar nova gestão; a necessidade de comunicação dos professores com seus pares; a necessidade de mudança na gestão pública de educação.

Escola e planejamento educacional no contexto atual | Aprendizagem Remota
Mediadora: Aline Amorim –Ifes/UNIREDE
Debatedores:
Rita Maria Lino Tarcia –UNIFESP/ABED
Remi Castioni – UNB
Vanessa Braga –SEDUC/RJ

Quebrei meu dente comendo pão.

Estou muito chateado por esses dias. Resolvi escrever para desabafar. Quando escrevi sobre meu problema de coluna ou sobre meu problema de próstata, escrevi para incentivar os parcos leitores que por aqui passem a serem mais positivos com relação aos reveses que a vida por vezes nos traz. Talvez escrevendo eu também encontre uma forma de organizar meus próprios pensamentos.

Desde que eu era bem pequeno, eu sempre tive dentes muito (muito) sensíveis. Comida quente ou fria sempre me machucou a boca. Aftas sempre foram freqüentes também. Para trocar os dentes de leite foi um sacrifício. Cada dente que caía era um suplício. Meu canino direito foi o mais difícil, ficou acavalando até que foi tirado na marra. Sofri de bruxismo por um tempo, e até hoje, quando tenho febre alta por alguma doença, durmo roçando os dentes.

Mas o bruxismo não tem como ser a causa do meu principal problema. Nada se compara a ter dentes fracos e quebradiços. Meu primeiro dente quebrado foi um molar, que quebrei comendo maçã. Ao morder a semente, um pedaço do dente foi embora. Eu era muito pequeno, mas me lembro do susto. Passei a ter medo de mastigar corretamente. Mesmo se tentasse, meus dentes são tortos e não consigo fazer a oclusão. Há apenas um ponto de contato. E sobre esse ponto de contato está a outra obturação. Após certo tempo, outro molar quebrou, do outro lado, exatamente onde as duas mandíbulas contactam. Também foi uma experiência infantil ruim ao escutar da dentista que eu não cuidava bem dos meus dentes. Nessa época, havia o comercial na TV do ”Pedrinho que não escovava os dentes”. Ninguém deve se lembrar disso, era um comercial do governo promovendo higiene bucal. Mas também ficou marcado na minha memória.

Com as obturações veio também a neurose. O medo de quebrar meus dentes tomou conta de mim. Mesmo com dentes tortos e sem oclusão correta, nunca coloquei aparelho com medo de danificar os dentes. Além disso:
a) Fui uma criança que não chupou bala, pirulito ou doces, por medo de ter cáries. Biscoitos, só os macios.
b) Nunca masquei chiclete para não danificar as obturações dos dentes quebrados.
c) Nunca mordi picolé para não danificar os dentes da frente.
d) Sempre evitei comidas duras para não danificar os dentes.
e) Sempre evitei cítricos (laranja, limão) para que os ácidos não danificassem o esmalte.
f) Passei a intencionalmente dormir de boca aberta. Quando dormindo percebo que fechei os dentes, acordo assustado e abro a boca.
g) Passo o dia inteiro conscientemente de boca aberta. Eu nunca faço a oclusão. Passo o dia inteiro com a língua entre os dentes, ou pressionada contra o céu da boca (como agora enquanto escrevo), para que os dentes de cima não encostem nos de baixo.
h) Escovo os dentes com delicadeza e religiosamente antes de dormir passo o fio dental. Ao ponto de não conseguir dormir se não passar o fio dental. O tempo despendido em escolher o fio, as escovas (uso duas, uma para cada parte da boca) e a pasta não é saudável.
i) Eu não mastigo a comida: eu esmago a comida no céu da boca com a língua. Só como alimentos facilmente pastosos e de fácil digestão.
j) Corto todos os alimentos, incluindo pão, para não forçar os dentes.
k) Não durmo de bruços ou em posição que exerça pressão nos dentes.
l) Bebo ao menos um litro e meio de leite por dia para ter bastante cálcio.

São praticamente 30 anos de cuidado assíduo, neurótico, fanático com minha dentição. Então um dos dentes da frente quebrou usando fio dental. Passei o fio com o cuidado de sempre e a ponta simplesmente voou pelo banheiro. Fiquei muito chateado, mas pensei comigo mesmo: ”faz parte do processo natural de envelhecimento”. Algum tempo depois tive um febrão e com o bruxismo também a ponta de outro dente quebrou. Fiquei muito chateado, mas pensei comigo mesmo: ”não foi minha culpa, é seqüela de ter ficado doente, tal como tenho seqüela do acidente no meu pé, ou seqüela na coluna pelo envelhecimento/excesso de peso. Não sou mais um garotinho…”.

Então, anteontem fui comer pão. Não pão francês, mas aquele pão de forma super macio e fofinho. E a ponta de outro dente quebrou. No início achei que havia ficado com alguma aveia presa entre os dentes, e ao olhar no espelho lá estava o estrago.

Não importa se é pouca coisa (para mim não é), não importa se é só a ponta, não importa se é pela idade, não importa qualquer que seja o motivo. É revoltantemente frustrante para mim isso acontecer. Com todo o cuidado que eu tenho, com todo o esforço que faço, por todas as coisas que deixei de fazer, por uma vida inteira de preocupação em não quebrar os dentes, com todas as fantasias de ”e se um acidente acontecer?”, ”e se eu cair no chão de boca?”, ”e se eu levar um soco?”, ”e se eu bater em algum lugar?”, quebrar o dente comendo pão? Comendo pão?

Indignação não adianta nada. Revolta não adianta. A frustração não vai restaurar o dente. A idéia é aceitar que tenho dentes fracos e que provavelmente não estarão aqui até meus 80 anos. Optei por desistir. Se é para quebrar, que quebrem. Isso não significa deixar de cuidar deles. Continuarei cuidando exatamente tal como faço hoje, com o mesmo afinco, mas não espero mais preservá-los até a minha idade avançada.

Optei por finalmente procurar um ortodontista. Verei se me é possível colocar aparelho. Se for, tentarei alinhar a dentição. Se não, continuo mordendo a língua.


Notícias do fronte:

Dia 21/05, domingo, a estrepada da minha mãe estrepou-se, estrepando-se estrepadamente na escadaria do prédio. Por algum motivo, ela achou que estava fazendo teste prático para o Cirque du Solei e fraturou o joelho. Emergência de hospital, chapa, tomografia, gesso. E um monte de consultas médicas desmarcadas.

Mas isso não vai me impedir de ver se dá para dar um jeito nos dentes.

Fui pela última vez em janeiro fazer a manutenção. Foi a última consulta com a dentista com quem me trato há vinte anos. Ela decidiu fazer curso nos EUA e duvido que volte para o Brasil. Então eu fui a outra clínica (literalmente na esquina da rua de casa) para ver o dente quebrado, fazer a limpeza e perguntar do aparelho. Do nada surgiu uma cárie, e ele queria fazer a limpeza com raspagem e anestesia. Já a ortodontista queria lixar meus dentes e sugeriu arrancar o siso se necessário.

Não.

E fui me consultar com a dentista (Dra. Débora) que substituiu minha dentista (Dra. Bruna). Além de o atendimento ser muito bom (e humanizado), não tem cárie, é o mesmo selamento que tenho desde pequeno, e ela me indicou que procurasse a chamada ”ortodontia invisível” (de que nunca havia ouvido falar). Procurei, descobri e fiquei bastante motivado, pois não tem risco de quebra de dentes com os brackets. Daí fui fazer a bateria de exames hoje, 23/05.

E que vergonha. Achei que seria paciente modelo, pois em todo médico a que vou não dou trabalho (exceto dentista). Até exame de próstata faço numa boa. PQP. Tive de repetir a chapa várias vezes porque toda hora me mexia, na hora de fazer o molde quase vomito em cima do médico, e volto para tirar mais chapas, e quase vomito de novo umas três vezes, e saio para tomar uma água e me recompor. Até para tirar fotos dos dentes foi um custo colocar os separadores de bochecha, ou sei lá como se chama aquilo. A única coisa que não deu trabalho foi tirar foto da minha cara de marrento.

Ao menos descobri que meu 4º siso é dorminhoco. Dia 05/06 pego o resultado e marco com essa ”ortodontia invisível”.

Por que o Brasil tem a população mais ansiosa do mundo?

Por que o Brasil tem a população mais ansiosa do mundo? BBC News Brasil
Especialistas apontam para estresse causado por isolamento na pandemia, índice elevado de desemprego, recorrentes mudanças no rumo da economia e falta de segurança pública como principais fatores. Ouça áudio de reportagem de Rone Carvalho.

Destaque da matéria: Tipos de transtornos ansiosos

Transtorno de ansiedade generalizada: tem como principal característica a preocupação excessiva e generalizada sem motivos óbvios em situações do dia a dia. Ou seja, o paciente fica sempre antecipando que algo de ruim vai acontecer, permanecendo em um estado de constante preocupação.

Transtorno de pânico: tem como principal característica uma sensação de medo intensa e repentina seguida por sintomas físicos (aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, suor frio, falta de ar, tontura, tremores, entre outros). Esses episódios podem acontecer a partir de qualquer momento, durando até 30 minutos.

Veja mais: Como ajudar alguém que sofre de Síndrome do Pânico/Ansiedade

Transtorno de ansiedade social: quem tem transtorno de ansiedade social, ou fobia social, tem intensa dificuldade em interagir com outras pessoas. Isso pode se referir desde a uma conversa com um grupo ou até mesmo a apresentação de um trabalho para a turma em ambiente de ensino. Dessa forma, o gatilho para o surgimento dos sintomas típicos da ansiedade costuma transitar na área da socialização. Dessa forma, a fobia social contribui pra que o paciente busque se isolar cada vez mais, evitando as suas fontes de angústia.

Agorafobia: é o transtorno de ansiedade relacionado a estar em situações ou locais sem uma maneira fácil de escapar. Em geral, trata-se de casos sem um perigo iminente óbvio, mas, mesmo assim, a pessoa se sente angustiada em busca de uma saída. Um dos casos mais comuns de agorafobia costuma ser o de não suportar ficar em locais lotados ou muito fechados, como dentro de um ônibus ou avião. Quem sofre com esse transtorno também costuma não se sentir bem em elevadores e demais espaços pequenos.

Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): tem como principal característica as lembranças recorrentes e intrusivas de um acontecimento que foi altamente angustiante para o paciente. Esse episódio traumático pode ser desde um acidente até a morte de um ente querido. O que diferencia o TEPT de um quadro de choque ou tristeza convencional é a prevalência dos seus sintomas, que vão de dificuldades para dormir até hipervigilância.

Veja mais: Aprenda sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) (PTSD)

Transtorno de estresse agudo: a principal diferença do transtorno de estresse agudo para os demais tipos de ansiedade é que ele geralmente ocorre a partir da vivência ou testemunho de um evento traumático específico. Assim, o paciente fica revivendo aquele acontecimento e se angustiando com ele de maneira constante. Por ser um quadro agudo, ele não costuma durar muito tempo. Em até um mês, os sintomas geralmente se amenizam. No entanto, ainda assim é válido obter o diagnóstico de um especialista para avaliar o caso e contar com o tratamento adequado.

Mutismo seletivo: se caracteriza principalmente pela incapacidade de se comunicar verbalmente em situações sociais. O caso é diferente da fobia social, ou transtorno de ansiedade social, porque geralmente costuma cessar antes da adolescência ou vida adulta.

Transtorno de ansiedade de separação: aquela sensação de ter saudades de casa pode se manifestar de maneira muito mais grave na forma do transtorno de ansiedade de separação. Nesse caso, o paciente passa por sensações de angústia e desespero ao se separar de um ambiente que considera familiar e agradável.

Transtorno de ansiedade induzido por substância: o uso de substâncias específicas também pode ocasionar quadros de transtorno de ansiedade. Isso vale desde o caso de medicamentos convencionais até drogas perigosas, como é o caso de cocaína, heroína, maconha, entre outras.