Inteligência coletiva – Parte 2

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS NO BRASIL:
um estudo de caso longitudinal sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação em 12 escolas públicas
Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI .br
São Paulo 2016

A disseminação acelerada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas últimas décadas, em especial da
Internet, traz consigo diversos desafios e oportunidades tanto no nível individual quanto no da sociedade, na medida
em que novos modos de se relacionar com a informação e o conhecimento são estabelecidos.

Essas mudanças afetam, em particular, a educação, que se vê frente à necessidade de lidar com diversas questões desencadeadas pela presença cada vez mais intensa das TIC no cotidiano: seja preparar as pessoas para aproveitar plena e conscientemente todo o potencial dessas tecnologias, seja desenvolver metodologias e práticas capazes
de promover a incorporação das TIC como instrumento pedagógico.

Texto completo: https://www.nic.br/media/docs/publicacoes/7/EstudoSetorialNICbrTICEducacao.pdf


Fonte: https://www.nic.br/media/docs/publicacoes/7/EstudoSetorialNICbrTICEducacao.pdf

Inteligência coletiva – Parte 1

INTELIGÊNCIA AFLUENTE E AÇÃO COLETIVA
A expansão das redes sociais e o problema da assimetria indivíduo/grupo
Rogério da Costa

Nos últimos 30 anos, alguns estudiosos vêm se dedicando à tarefa de pensar os coletivos, as redes sociais e sua dinâmica própria (M. Granovetter1, M. Olson2, B. Wellman, M. Authier3 , K. Arrow4). Pesquisas desenvolvidas no cruzamento da economia com a sociologia têm apresentado resultados importantes para a reflexão sobre a ação coletiva. Elas tratam da forma como os indivíduos atuam em grupo e de como suas preferências e interesses pessoais podem não ser determinante para sua ação na dimensão do coletivo. Sociólogos e economistas clássicos acreditam, como o senso comum, num prolongamento naturaldos interesses individuais no contexto de grupos. No entanto, como nos lembra Mancur Olson: “Não é fato que só porque todos os indivíduos de um determinado grupo ganhariam se atingissem seu objetivo grupal eles agirão para atingir esse objetivo, mesmo que todos eles sejam pessoas racionais e centradas nos seus próprios interesses”5. Isso pode ser verificado, por exemplo, em problemas envolvendo a tomada de decisão. Indivíduos tomam decisões sobre sua participação numa ação coletiva determinados por fatores que não se reduzem a seus próprios interesses e preferências (M. Granovetter6). Outro aspecto correlato é o da aderência dos indivíduos às inovações (idéias, comportamentos, regras…), fato que não depende exclusivamente de preferências pessoais, mas requer, além disso, uma negociação dentro da dinâmica do coletivo no qual estão inseridos (E. Rogers7, T. Valente8, M. Granovetter).

Texto completo: Inteligência Afluente e Ação Coletiva


Fonte: http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n41/rdacosta.html