Eleições 2022 – parte 22 (Bolsonaro Canibal)

A bandeira nacional e o chamado cívico referem-se a Bolsonaro?

Este é o último texto da série sobre as Eleições 2022 antes do desastre de 30 de outubro. Pouco importa se Lula será “eleito” ou não: nós já vivemos num narco-estado de exceção comunista. Quero aqui apenas deixar registrados para a posteridade, além de minha decepção com um líder emasculado, que permitiu por pura fraqueza chegarmos a este ponto, eventos que afrontam a liberdade nacional.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo (19/10/2022), o Tribunal Superior Eleitoral tornou-se ”uma facção política em favor de uma candidatura”. Isso não deveria ser surpresa para ninguém.

O Supremo Tribunal Federal anulou as condenações de Luís Inácio Lula da Silva por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Tal ação foi orientada por Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Vana Rousseff. Isso permitiu que um criminoso condenado pudesse concorrer às eleições presidenciais, administradas pelo Tribunal Superior Eleitoral, cujo chefe à época era o próprio Sr. Fachin. Posteriormente, Gilmar Ferreira Mendes, indicado por Fernando Henrique Cardoso, outrora rival e atual apoiador de Lula, suspende multa de R$ 18.000.000,00 por processos da Lava-Jato. Assim, nosso magnânimo ministro William Bonemer Junior absolve publicamente Lula, que agora ”não deve nada à Justiça”.

Atualmente o TSE é chefiado por Alexandre de Moraes, nomeado por Lula para o Conselho Nacional de Justiça e posteriormente indicado por Michel Temer para o Supremo Tribunal Federal em vaga aberta devido à morte de Teori Zavascki em um ”acidente aéreo”. Foi indicado mesmo nunca tendo sido juiz de direito. Trabalhou como professor na Universidade de São Paulo (USP) — instituição notoriamente politizada —, como secretário de transportes (!) do então prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, como secretário de segurança pública do então governador de São Paulo Geraldo Alckmin, atual candidato à vice-presidência de Lula.

Também teve escritório de advocacia particular. Ao menos para mim, nunca ficou totalmente claro o envolvimento do escritório que levou seu nome e os processos envolvendo esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital, uma das maiores facções de narcoterrorismo no Brasil, chefiada por Marcos Willians Herbas Camacho, pseudônimo Marcola.

Esse é o resumo da carreira do servidor público que está administrando as eleições gerais de 2022. Administrando eleições nas quais um dos candidatos é réu em processo ilegal em que ele mesmo é autor, acusador, investigador, juiz e executor. Eleições estas que tiveram eventos bastante interessantes, tais como:

  • Ordem para remoção do vídeo Mara Gabrilli à Jovem Pan;
  • Ordem para remoção do vídeo de Nikolas Ferreira em plataformas digitais;

https://www.youtube.com/watch?v=BT5mxD_hvqA

  • Ordem para remoção de vídeo em que um satanista apóia Lula de todas as plataformas;
  • Ordem para remoção de vídeo/áudio de conversa entre Lula e Palocci;
  • Ordem para remoção de conteúdo de particulares em páginas e plataformas sociais;
  • Ordem para desmonetização e censura de produtores de conteúdo digital;
  • Proibição de associar Lula a ditadores estrangeiros que perseguem cristãos;
  • Proibição de associar Lula a movimentos de liberação do aborto;
  • Proibição de associar Lula ao narcotráfico;
  • Proibição de vídeos semanais do presidente da república em redes sociais;
  • Proibição de veiculação de vídeos em que Romeu Zema critica Lula;
  • Proibição de veiculação de vídeos de manifestantes pró-Bolsonaro em Londres;
  • Proibição de veiculação de vídeos de manifestantes pró-Bolsonaro no Dia da Independência;
  • Proibição de veiculação de vídeos da primeira-dama Michelle Bolsonaro;
  • Proibição de campanha de vacinação contra a poliomielite;
  • Proibição de veiculação de vídeos do discurso de Bolsonaro na Organização das Nações Unidas;
  • Proibição de investigação contra institutos de pesquisa;
  • Multa contra Bolsonaro por ter se reunido com embaixadores;
  • Quebra de sigilo de assessor de Bolsonaro, o que expõe diretamente o presidente da república;

Culminando com

  • Permissão para a campanha de Lula anunciar que ele teria sido absolvido pelo STF;
  • Censura prévia da produtora de documentários Brasil Paralelo, com ordem de remoção de vídeo sobre a corrupção de Lula e do PT; e finalmente
  • Censura contra a Jovem Pan, que diz:

“Não podemos, em nossa programação — no rádio, na TV e nas plataformas digitais —, falar sobre os fatos envolvendo a condenação do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Não importa o contexto, a determinação do Tribunal é para que esses assuntos não sejam tratados na programação jornalística da emissora.” Tendo sido seus colaboradores instruídos pelo setor jurídico da empresa para não utilizar as seguintes palavras ao se referir a Lula: ex-presidiário, descondenado, ladrão, corrupto, chefe de organização criminosa.

Ainda que tais afirmações, além de verídicas, sejam consoantes ao discurso oficial dos excelentíssimos magistrados:

Nós não vivemos num país livre. Nossas urnas-eletrônicas são uma arapuca, um engodo, um instrumento perfeito para fraude. Desenha-se no Brasil o mesmo movimento que tirou Donald Trump da presidência estadunidense. Em breve, apenas um lado poderá votar. Em seguida, ninguém mais poderá votar. Fica aqui meu registro.

Quais são as diferenças entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa?

A visão exclusória da Igreja Católica (boa parte de seus sacerdotes e seguidores) acerca das demais denominações cristãs fomenta uma divisão que ao meu ver é deletéria ao poder político/temporal dos cristãos. São inegáveis as conquistas e os avanços sociais influenciados pela Reforma Protestante. Também é muito importante a sobrevivência da Igreja Ortodoxa na Europa oriental, mesmo após a perseguição comunista durante a era soviética: ela continua sendo parte importante do corpus da cultura tradicional daqueles povos.

Essa visão exclusória, sobre a qual já discorri em Todos os ateus são pessoas más?, impede a unidade cristã enquanto grupo político tão somente por divergências doutrinárias, dogmáticas e ritualísticas. Nestes tempos em que forças negras congregam-se para transviar o homem ocidental, estupefaz-me ver padres católicos alimentando discórdia, menoscabando a crença de outras pessoas com discursos arrogantemente ignorantes.

Há um imenso mal tomando forma no mundo, imiscuindo-se sorrateiramente em cada canto, e, em lugar de comporem um discurso de aliança pelo bem, alimentam discórdia por mera mesquinharia. É muito mais fácil combater um grupo oponente cheio de divisões e conflitos internos. Os maus, que são muito bem unidos e organizados, viram essa fraqueza, aproveitam-se dela, e agora estão vencendo, mesmo estando em menor número.

Este deveria ser o momento para católicos, protestantes e ortodoxos unirem-se em uma coesa força política para defenderem princípios e valores que são comuns a todos. Porém, parece-me que a Igreja Católica não acompanhou a evolução política contemporânea. A Igreja Católica se corrompeu, traiu seus fiéis, abandonou seu rebanho. A Teologia da Libertação, braço comunista dentro da Igreja que o excomunga, tomou corpo, força, poder.

E em lugar de expurgar o mal de dentro de suas próprias falanges, infestadas por pedófilos e estelionatários, a Igreja  Católica preocupa-se mais em manter a máscara de imaculada representante do divino na terra em suas homilias.

75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.

Dr. Martinho Lutero, 1517.


Fonte: https://pt.aleteia.org/2018/04/20/as-13-diferencas-entre-os-catolicos-e-os-orientais-ortodoxos/

Fonte original: artigo de D. Estevão Bettencourt, osb, na revista Pergunte e Responderemos, nº 480, ano 2002, pág. 200.

O texto abaixo está transcrito tal como se encontra na fonte. Importante levar em consideração que ele é escrito a partir da perspectiva da Igreja Católica.

As 13 diferenças entre os católicos e os orientais ortodoxos

Em síntese: são treze as principais diferenças doutrinárias e disciplinares que distanciam católicos e ortodoxos orientais uns dos outros. Os ortodoxos não aceitam o primado e a infalibilidade do Papa, a processão do Espírito Santo a partir do Filho, o purgatório póstumo, os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção de Maria Santíssima, o Batismo por infusão (e não por imersão), a falta da epiclese na Liturgia Eucarística, o pão ázimo (sem fermento) na celebração eucarística, a Comunhão eucarística sob a espécie do pão apenas, o sacramento da Unção dos Enfermos como é ministrado no Ocidente, a indissolubilidade do matrimônio, o celibato do clero. Como se pode ver, nem todos esses pontos diferenciais são da mesma importância. O mais ponderoso é o da fidelidade ao Papa como Pastor Supremo, assistido pelo Espírito Santo em matéria de fé e de moral.Seja observado, logo de início, que, em geral, os orientais têm por ideal a volta da Igreja ao que ela era até o sétimo Concílio Geral (Niceia II em 787), pois só aceitam os Concílios de Niceia I (325), Constantinopla I (381), Éfeso (431), Calcedônia (451), Constantinopla II (553), Constantinopla III (681) e Niceia II (787). O Concílio de Constantinopla IV, que excomungou o Patriarca Fócio em 869/870, é rejeitado pelos orientais.

1. Primado do Papa

Alega a teologia ortodoxa que a jurisdição universal e suprema do Papa implica que os outros bispos são subordinados a ele como seus representantes.

A esta concepção responde o Concílio do Vaticano II: “Aos Bispos é confiado plenamente o ofício pastoral ou o cuidado habitual e cotidiano das almas. E, porque gozam de um poder que lhes é próprio e com toda razão são antístites dos povos que eles governam, não devem ser considerados vigários (representantes) do Romano Pontífice” (Constituição Lumen Gentium 27).

O primado do Bispo de Roma ou do Papa garante a unidade e a coesão da Igreja, preservando-a de iniciativas meramente pessoais e subjetivas.

2. Infalibilidade papal

Em 1870, fazendo eco a antiga crença dos cristãos, o Concílio do Vaticano I declarou o Papa infalível quando fala em termos definitivos para a Igreja inteira em matéria de fé de Moral. – A teologia ortodoxa oriental alega que esta definição extingue a autoridade dos Concílios.

Respondemos que os Concílios gerais ou universais têm plena razão de ser, desde que o Papa deles participe (por si ou por seus delegados) e aprove as suas conclusões. Em nossos dias mais e mais se tem insistido sobre a colegialidade dos Bispos.

3. A processão do Espírito Santo a partir do Filho (“Filioque”)

Esta concepção da Igreja Católica decorre do fato de que “em Deus não há distinções a não ser onde haja oposição relativa”. Se, portanto, entre o Filho e o Espírito Santo não há a distinção de Espirante e espirado, um não se distingue do outro ou o Filho e o Espírito Santo são uma só Pessoa em Deus. Verdade é que Jesus em Jo 15, 26 diz que o Espírito procede do Pai; o Senhor, porém, não tenciona propor aí uma teologia sistemática, mas põe em relevo um aspecto da verdade sujeito a ser completado pela reflexão.

Na verdade, a questão em foco é mais de linguagem do que de doutrina, como foi demonstrado em PR 442/1999, pp. 120ss. Os orientais preferem dizer que o Espírito Santo procede do Pai através do Filho – o que pode ser conciliado com a posição dos ocidentais.

NdR: “Filioque” é o termo latino que quer dizer “e do Filho”, rezado no Credo quando fala do Espírito Santo: “Qui ex Patre Filioque procedit”, ou seja, “que procede do Pai e do Filho”.

4. Purgatório

Os orientais não tiveram dificuldade para aceitá-lo até o século XIII. Em 1231 ou 1232, o metropolita Georges Bardanes, de Corfu, pôs-se a impugnar o presumido fogo do purgatório, pois na verdade não há fogo no purgatório. Os teólogos orientais subseqüentes apoiaram a contestação (muito justificada) de G. Bardanes. Mas nem por isto negaram um estado intermediário entre a vida terrestre e a bem-aventurança celeste para as almas daqueles que morrem com resquícios de pecado; estes seriam perdoados por Deus em vista da oração da Igreja; estariam assim fundamentados os sufrágios pelos defuntos.

A absoluta recusa do purgatório só ocorreu entre os orientais no século XVII sob a influência de autores protestantes. Daí por diante a teologia oriental está dividida; há muitos teólogos ortodoxos que admitem um estado intermediário entre a morte e a bem-aventurança celeste como também reconhecem o valor dos sufrágios pelos defuntos.

5. A Imaculada Conceição de Maria

Esta é, por vezes, confundida com um pretenso nascimento virginal de Maria Santíssima (Santa Ana teria concebido sua filha sem a colaboração de São Joaquim). Já que tal concepção virginal carece de sólido fundamento, também a Imaculada Conceição é posta em dúvida pelos orientais. Ocorre, porém, que a literatura e a Liturgia dos ortodoxos enaltecem grandemente a total pureza de Maria, professando a mesma coisa que os ocidentais, ao menos de modo implícito, sem chegar a formular um dogma de fé a respeito.

6. A Assunção de Maria Santíssima

Foi proclamada como dogma de fé em 1950 pelo Papa Pio XII, de acordo com a tradição teológica ocidental e oriental. Merece especial atenção a iconografia oriental, que representa de maneira muito expressiva a Virgem sendo assumida aos céus por seu Divino Filho. Na verdade, o que fere os orientais, não é a proclamação da Assunção; mas a promulgação do dogma (como no caso da Imaculada Conceição).

7. Batismo por infusão ou aspersão da água

Dizem os teólogos ocidentais que o importante no Batismo é o contato da água com o corpo da pessoa, simbolizando purificação. Se o sacramento é um sinal que realiza o que significa, a água batismal significa e realiza a purificação da alma.

8. Epiclese

Os orientais julgam essencial na Liturgia Eucarística a Invocação do Espírito Santo (epiclese) antes das palavras da consagração; ora estas faltam no Cânon Romano (Oração Eucarística nº 1), pois os latinos julgam que a consagração do pão e do vinho se faz pela repetição das palavras de Cristo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu sangue…”.

Acontece, porém, que as Orações Eucarísticas compostas depois do Concílio (1962-65) têm a epiclese não para corrigir uma pretensa falha anterior, mas para guardar uma antiga tradição.

9. Pão ázimo

Jesus, em sua última ceia, observou o ritual da Páscoa judaica, que prescrevia (e prescreve) o uso do pão ázimo ou não fermentado. A Igreja Católica guardou o costume na celebração da Eucaristia. Está bem respaldada. O uso do pão fermentado não é excluído, pois, em última análise, se trata sempre de pão.

10. A Comunhão Eucarística sob as espécies do pão apenas

Até o século XII a Comunhão era ministrada sob as duas espécies; o uso foi abolido por causa de inconvenientes que gerava (profanação, sacrilégios…).

Todavia, após o Concílio, já é permitido dar a Comunhão sob as duas espécies a grupos devidamente preparados.

11. Unção dos Enfermos

Baseados em Tg 5, 14s, os orientais ortodoxos têm a Unção dos Enfermos como sacramento. Divergem, porém, dos ocidentais em dois pontos:

  • a Unção não é reservada aos gravemente enfermos nem tem a marca de preparação para a morte, mas, ao contrário, vem a ser um rito de cura para qualquer enfermo;
  • a Unção, no Oriente, tem forte caráter penitencial, a tal ponto que ela é conferida também aos pecadores, mesmo sadios, a título de satisfação pelos pecados.

Pode-se dizer, portanto, que a Unção “dos Enfermos” nas comunidades orientais ortodoxas é dada a todos os fiéis que tenham algum problema de saúde corporal ou espiritual. Isto ocorre especialmente na Semana Santa entre os russos.

Essas diferenças, que não são das mais graves, foram muito exploradas nos debates entre latinos e gregos. Os ocidentais reservam a Unção para os casos de moléstias graves ou sério perigo de vida.

12. Divórcio

Baseados em Mt 5, 32 (= Mt 19, 9) e contrariamente ao que se lê em Mc 10, 11s; Lc 16, 18; 1Cor 7, 10s, os ortodoxos reconhecem o divórcio. A Igreja Católica não interpreta São Mateus em sentido contrário ao de Marcos, Lucas e Paulo; portanto não reconhece o divórcio de um matrimônio sacramental validamente contraído e consumado, mas julga que em Mt 5 e 19 se trata da dissolução de um casamento tido pela Lei de Moisés como ilícito. Ulteriores dados podem ser encontrados em PR 473/2001, pp. 453ss.

13. Celibato do Clero

Seria “uma restrição imposta nos séculos posteriores, contrária à decisão do primeiro Sínodo Ecumênico (325)”. Que há de verídico nisso?

O celibato do clero tem seu fundamento em 1Cor 7, 25-35, onde São Paulo recomenda a vida una ou indivisa. Esta foi sendo praticada espontaneamente pelo clero até que, em 306 aproximadamente, o Concílio regional de Elvira (Espanha) a sancionou para os eclesiásticos de grau superior. A legislação de Elvira foi-se propagando no Ocidente por obra de outros concílios regionais.

Ao contrário, os orientais estipularam que, após a ordenação, os clérigos de grau superior (ou do diaconato para cima não poderiam contrair matrimônio, mas eram autorizados a manter o uso do matrimônio os que tivessem casado antes da ordenação. O Concílio de Niceia I (325) rejeitou a proposta segundo a qual o celibato no Oriente seria observado sem exceções, como no Ocidente; isto, por protesto do Bispo egípcio Pafnúncio, o qual guardava pessoalmente o celibato. Os Bispos orientais são todos celibatários e, por isto, recrutados entre os monges.

Como se vê, algumas das diferenças apontadas são disciplinares e não impedem a volta à unidade de cristãos orientais e ocidentais. Podem-se admitir o pão fermentado na Eucaristia, a obrigatoriedade da epiclese, o clero casado… O maior obstáculo é o do primado do Papa. Paulo VI e João Paulo II demonstraram ter consciência do problema, que poderá ser resolvido satisfatoriamente. Eis o que escreve João Paulo II em sua encíclica Ut Unum Sit datada de 25/05/95:

“Entre todas as Igrejas e Comunidades Eclesiais, a Igreja Católica está consciente de ter conservado o ministério do sucessor do Apóstolo Pedro, o Bispo de Roma, que Deus constituiu como perpétuo e visível fundamento da unidade e que o Espírito ampara para que torne participantes deste bem essencial todos os outros. Segundo a feliz expressão do Papa Gregório Magno, o meu ministério é de servus servorum Dei… Por outra parte, como pude afirmar por ocasião do Encontro do Conselho Mundial das Igrejas em genebra aos 12 de junho de 1984, a convicção da Igreja Católica de, na fidelidade à Tradição apostólica e à fé dos Padres, ter conservado, no ministério do Bispo de Roma, o sinal visível e o garante da unidade, constitui uma dificuldade para a maior parte dos outros cristãos, cuja memória está marcada por certas recordações dolorosas. Por quanto sejamos disso responsáveis, como o meu Predecessor Paulo VI, imploro perdão” (N] 88). “Com o poder e a autoridade sem os quais tal função seria ilusória, o Bispo de Roma deve assegurar a comunhão de todas as Igrejas. Por este título, ele é o primeiro entre os servidores da unidade. Tal primado é exercido em vários níveis, que concernem à vigilância sobre a transmissão da Palavra, a celebração sacramental e litúrgica, a missão, a disciplina e a vida cristã. Compete ao sucessor de Pedro recordar as exigências do bem comum da Igreja, se alguém for tentado a esquecê-lo em função dos interesses próprios. Tem o dever de advertir, admoestar e, por vezes, declarar inconciliável com a unidade da fé esta ou aquele opinião que se difunde. Quando as circunstâncias o exigirem, fala em nome de todos os Pastores em comunhão com ele. Pode ainda – em condições bem precisas, esclarecidas pelo Concílio do Vaticano I – declarar ex cathedra que uma doutrina pertence ao depósito da fé. Ao prestar este testemunho à verdade, ele serve à unidade” (Nº 94). “Dirigindo-me ao Patriarca Ecumênico Sua Santidade Dimitrios I, disse estar consciente de que, ‘por razões muito diferentes, e contra a vontade de uns e outros, o que era um serviço pôde manifestar-se sob uma luz bastante diversa’. Mas … é com o desejo de obedecer verdadeiramente à vontade de Cristo que eu me reconheço chamado, como Bispo de Roma, a exercer este ministério… O Espírito Santo nos dê sua luz e ilumine todos os pastores e os teólogos das nossas Igrejas, para que possamos procurar, evidentemente juntos, as formas mediante as quais este ministério possa realizar um serviço de amor, reconhecido por uns e por outros” (nº 95).

Como se vê, o Papa não abdica (nem pode abdicar) do seu ministério, que garante a unidade da Igreja, mas pede que os estudiosos proponham modalidades de exercício desse ministério que satisfaçam a todos os cristãos. – Queira o Espírito inspirar os responsáveis para que realmente colaborem para a solução das dificuldades que os cristãos não católicos enfrentam no tocante ao primado do Papa!

A propósito, muito se recomenda a leitura da encíclica Ut Unum Sint (Que todos sejam um), sobre o empenho de São João Paulo II em favor da união dos cristãos.

Eleições 2022 – parte 12 (Análise de dados)

Embora esta minha página seja aberta a todos, eu me reservo ao direito de esperar de meus leitores uma capacidade intelectual equivalente ou superior a de um gabiru.

Suas capacidades cognitivas são suficientes para entender minhas postagens.

Seguem dados para que você mesmo analise e tire suas próprias conclusões.

Mapa das eleições gerais em 1º turno de 2022.

Clique, amplie e analise.

As urnas eletrônicas foram implantadas no Brasil em 1996 e asseguram o voto secreto.

Católicos comunistas?

Em 12 de outubro de 2018, tive uma conversa com o amigo Jorge, que foi assim:

Você é evangélico, talvez não saiba esse detalhe, mas em 1949, o Papa Pio XI expediu pelo Santo Ofício a declaração de que é absolutamente incompatível ser comunista e ser católico. Autodeclarar-se comunista equivale à excomunhão automática. São, pois, apóstatas, aos quais se recusam os sacramentos. Isso é cânone da igreja, reiterado por duas vezes desde então.

> Não sabia mesmo. Mas como tem padre atualmente que declara apoio a estes comunistas?

Dissidências dentro da Igreja Católica. Lembre que a Igreja Católica não é apenas um grupo religioso, mas também parte da Santa Sé, isto é, Estado representado pelo Vaticano. Há várias facções teológicas e políticas dentro da igreja, tais como a Renovação Carismática, Teologia da Libertação, a Opus Dei, a Maçonaria etc, num paradoxal caldeirão de heresias e dogmas. Nas igrejas evangélicas, quando há dissidência de interpretação/doutrina, há liberdade para a criação de uma nova congregação. Daí serem mais atraentes no contexto contemporâneo.

Porém a Igreja Católica Apostólica Romana mantém em seu cânone e tradições milenares que ela mesma é a legítima representante e descendente direta do apóstolo Pedro, ”a quem Jesus outorgou a criação da primeira igreja em seu nome”. Por isso evitam-se dissidências. E o jogo político interno toma forma… Mas a palavra final sempre é do Papa. Quatro Papas confirmaram o repúdio ao comunismo, incluindo (de forma muito mais branda) Papa Francisco. Isso está na atual Catequese (1992) e na Doutrina Social da Igreja.

Não tenho informações sobre a Igreja Ortodoxa, que seguiu os traços do Cristianismo Primitivo. Mas considerando que foram praticamente extintos pelo comunismo, devem ser doutrinariamente contra também… (?)

Se você ainda tiver dúvida quanto ao assunto, pode ir diretamente à fonte:

SOBRE O COMUNISMO ATEU
CARTA ENCÍCLICA DIVINIS REDEMPTORIS DE SUA SANTIDADE PAPA PIO XI
https://www.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19370319_divini-redemptoris.html

A oposição ao comunismo já foi tema de repúdio da Igreja desde Pio IX em sua Nostis et nobiscum (1849), repúdio repetido na Quanta cura (1864), e na Rerum novarum de Leão XIII (1891). A encíclica acima (1949) foi a resposta da Igreja Católica às eleições parlamentares italianas  de 1948, nas quais mais de 30% do parlamento italiano foi constituído por uma coalisão comunista. Esse repúdio foi novamente estabelecido em 1959 por João XXIII com a proibição de votar em partidos ou candidatos que ajudam comunistas, mesmo se tais partidos ou candidatos têm doutrinas inofensivas ou se autodeclarem cristãos.

Resumindo: se você for comunista, é excomunhão automática. Padres comunistas são apóstatas, seus sacramentos e homilias são inválidos.


VERGONHA! – CNBB se entrega ao PT! | Bernardo Küster | Bernardo P Küster


Foi perguntado à Suprema Sagrada Congregação:

    1. Se é permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira?
    2. Se é lícito publicar, divulgar ou ler livros, revistas, jornais ou tratados que sustentam a doutrina e a ação dos comunistas, ou escrever neles?
    3. Se fiéis cristãos que consciente e livremente fizeram o que está em 1 e 2, podem ser admitidos aos sacramentos?
    4. Se fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e sobretudo os que defendem ou propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica?

Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres, responsáveis pela proteção da fé e da moral, tiveram o voto dos Consultores, na reunião plenária de 28 de junho de 1949, e responderam decretando:

    1. Quanto a 1.: Não; o comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.
    2. Quanto a 2. Não, pois são proibidos pelo próprio direito (cf, Código de Direito Canônico, cân. 1399);
    3. Quanto a 3.: Não, segundo os princípios ordinários determinando a recusa dos sacramentos àquele que não tem a disposição requerida.
    4. Quanto a 4.: Sim.

No dia 30 do mesmo mês e ano, o Papa Pio XII, na audiência habitual ao assessor do Santo Ofício, aprovou a decisão dos Padres e ordenou a sua promulgação no comentário oficial da Acta Apostolicae Sedis. De Roma, dia 1 de Julho de 1949.

Nos anos seguintes, o Santo Ofício continuou a emitir condenações:

    • Excomunhão do padre Jan Dechet, que foi nomeado bispo pelo governo comunista checoslovaco, a 18 de fevereiro de 1950.
    • Filiação a organizações da juventude comunista, a 28 de setembro de 1950
    • A usurpação de funções da Igreja pelo Estado, a 29 de junho de 1950
    • Ilegitimação de bispos ordenados pelo Estado, a 9 de abril de 1951
    • Publicações favorecendo o comunismo totalitário, a 28 de junho e 22 julho de 1955

Em 4 de abril de 1959, o Papa João XXIII autorizou a publicação do Dubium, um documento do Santo Ofício de 25 de março, que confirmava o decreto contra o Comunismo de 1949. Neste documento de 1959, reafirmou-se que não era permitido aos católicos darem o seu voto a partidos ou candidatos que sejam comunistas ou aliados dos comunistas. O texto do Dubium, escrito em latim, pode ser livremente traduzido da seguinte maneira:

Foi perguntado à Suprema Sagrada Congregação se é permitido aos cidadãos católicos ao elegerem os representante do povo, darem o seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação. Resposta:

Dia 25 de Março de 1959

Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres, responsáveis pela proteção da fé e da moral, responderam decretando:

Não, segundo a directiva do decreto do S. Ofício de 1º de julho de 1949, n. 1 (A.A.S., vol. XLI, 1949, p. 334).

No dia 2 de abril do mesmo ano, o Papa João XXIII, na audiência ao Cardeal Pró-secretário do Santo Ofício, aprovou a decisão dos Padres e ordenou a sua publicação dia 4 de Abril de 1959. Segundo fontes tradicionalistas, o decreto de 1949 teria sido confirmado mais uma vez pelo Papa João XXIII no dia 3 de janeiro de 1962, quando foi anunciado que Fidel Castro fora excomungado por liderar a revolução comunista em Cuba.

 

O anel mágico, e outros contos.

O anel mágico

Desenho animado soviético criado em 1979 pelo diretor-animador Leonid Nosyrev. O desenho animado foi criado com base no conhecido conto de fadas de mesmo nome de Boris Shergin. Muitas frases do desenho animado foram analisadas em citações.

O menino camponês Vanka queria comprar um presente para sua mãe e decidiu vender seu chapéu, mas não o vendeu, mas o trocou por um gato. Da próxima vez pela última camisa, ele trocou o cachorro, depois a jaqueta – pela cobra. Assim, graças à sua bondade, e tendo passado por muitas provações, tendo sobrevivido à traição e apreciando a verdadeira amizade, triunfou sobre o estúpido e prudente rei e sua família.

Волшебное кольцо | Мультики студии Союзмультфильм [Anel mágico | Desenhos animados do estúdio Soyuzmultfilm]

A costureira e a preguiça

Duas meninas moravam na mesma casa — a Costureira e a Preguiça — e com elas uma babá. A Costureira era uma moça esperta: levantava cedo, vestia-se sozinha, sem babá, punha-se a trabalhar. Atiçava o fogão, amassava o pão, riscava a choça, alimentava o galo e depois ia ao poço buscar água. E a Preguiça, enquanto isso, ficava deitada na cama. Ela dizia acordada: “Babá, coloque minhas meias! Babá, amarre meus sapatos!”. Ela só comia e depois contava as moscas. Até que o vovô inverno viu o que acontecia…

Мороз Иванович О рукодельнице и ленивице |  Elena Krasovskaya [Moroz Ivanovich Sobre a costureira e a preguiça]

A Camurça mágica

O enredo é baseado em um antigo conto popular uzbeque. A camurça mágica ajuda o pobre Hassan a ficar rico, mas a riqueza o torna cruel e ganancioso. Serna o castiga… O desenho animado nos ensina a ser mais modestos em nossos desejos, a ser mais gentis e humanos. As tradições do Oriente sempre carregaram a sabedoria antiga, que é lindamente expressa nesta caricatura soviética.

Волшебная серна (1980). Поучительный мультфильм для детей | Золотая коллекция | СМОТРИМ. Русские мультфильмы [Camurça mágica (1980). Desenhos animados instrutivos para crianças | Coleção de ouro | PROCURANDO. desenhos russos]

https://www.youtube.com/watch?v=0mcAKKWaEB4

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Eleições 2022 – parte 11 (Segurança e moral.)

https://pedrofigueiraprobr.tumblr.com/post/697504122963951617/

Zona… eleitoral

Favelados molambentos gritando como se fosse carnaval, mulheres porcas, um drogado tossindo nas minhas costas (literalmente), insipiência quanto ao conceito primário de formação de uma fila, indivíduos carecendo de noções rudimentares de civilidade incapazes de respeitar o espaço pessoal de outrem esbarrando em mim o tempo todo, corruptos fazendo boca de urna e papelzinho do inferno sujando o passeio público com o dinheiro público, todos os botequins abertos e sufragistas calibradamente alcoolizados, uma urna que dá pane e só volta a funcionar depois de uma hora. Culminado com o barulho multifônico indiscernível tal como chiado de estática, onipresente, perfurando meus tímpanos e inundando meu cérebro que, após uma hora de espera em tal lugar, já estava fervendo meu líquido cefalorraquidiano.

As eleições brasileiras recepcionam indivíduos que, apenas pelo semblante, se percebe que são inaptos para o exercício político (não sou lombrosista). Cada vez mais se aproxima o tempo de eu publicar meu texto ”A falácia sobre a democracia”. Não quero publicá-lo. Não quero acreditar que estou certo. Porém, quanto mais o tempo passa, mais me decepciono com a sociedade em que me encontro.

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Em tempo: acabo de descobrir que o e-mail do Hotmail rejeitou minhas postagens sobre eleições. Não aparecem nem na caixa de spam. Provavelmente o mesmo aconteceu com quem tem Yahoo ou Gmail. Ou seja, já estamos sob censura ditatorial: só temos acesso ao que eles permitem que vejamos, mesmo em conversas privadas.

 

Eleições 2022 – parte 10 (Pedagogia eleitoral)

Eleições 2022 – parte 9 (Artimanhas e engodos)

Faltam 15 dias para as eleições gerais 2022. Poderíamos e deveríamos ter eleições limpas, fidedignas e acima de quaisquer suspeitas.

Seguem as palavras de Felipe Gimenez, Procurador do Estado do Mato Grosso do Sul, ao Congresso Nacional em 2018.

Seguem as palavras de Benedito Gonçalves ao candidato ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que o indicou ao cargo enquanto era Presidente da República.

Tal como publiquei em 24/09/2018: se em quinze dias o Brasil piscar, é o próximo.