Sonho de consumo – GMC motorhome

Para todos os amantes de viagens e afins, as autocasas (ou rulotes, como preferirem chamar) são a melhor maneira de se viajar. Aproveita-se o campo, podemos ir para qualquer lugar, temos tudo à disposição e não gastamos com hotéis ou pousadas.

Lamentavelmente, no Brasil, não temos a cultura das autocasas. Talvez a principal dificuldade seja os postos de apoio, necessários para qualquer viagem. Neles é onde se reabastece de água e se elimina o esgoto. Tive o prazer de, durante o mês de maio, estudar um pouco deste estilo de vida viajante. Talvez um dia eu tente por o pé na estrada. Por hora, fico só na vontade.

Vi muitos modelos, muitas alternativas, muitas tecnologias bastante interessantes. Descobri os sanitários secos que atuam por compostagem. Descobri as poucas fábricas brasileiras, como a Apollo Trailer. E muitas coisas interessantes modernas.

Mas NADA se compara aos antigos modelos das décadas de 60, 70 e 80. Época boa em que as coisas eram feitas para durar. Abaixo, vídeo promocional do GMC, em minha novata opinião, o melhor motorhome já feito.

Ela vem me visitar…

Eu poderia ter ganhado na mega-sena. Ou na loto. Ou no bingo. Ou até uma rifa… Mas tirei a sorte grande e ganhei um problema de próstata. Aos 17 anos. A probabilidade de ganhar na loteria era mais alta, mas parece que gastei todo meu fortúnio nisso e agora não ganho nem prenda…Hoje, 15 anos depois, já aprendi a conviver com esta crônica inconveniência. Lembro o primeiro caso. As meninas que lerem esta postagem possivelmente considerar-me-ão exagerado, pois menstruação é parte inerente à sua fisiologia. Mas um homem não sangra naturalmente. Sangue é para ficar do lado de dentro (e não sair). Se está sangrando, há algo errado. MUITO errado.

Fazer sangue em lugar de xixi foi uma experiência (no mínimo) traumática. Esvaziar a bexiga nunca foi tão estranho… Felizmente nunca mais foi tão sanguinolento (ufa!). Pouparei meus parcos leitores dos demais detalhes escatológicos de minhas vivências prostáticas, e, por pudores, não mencionarei os outros detalhes.

A convivência com algo que vem e vai ao sabor do tempo me fez aprender a lidar com isso, aprender como funciona, aprender como se dá. E aprendi que não tem motivo, não tem origem nem os médicos sabem por que acontece! Fui premiado sem entrar em concurso!

Aprendi a driblá-la. Sei o que não fazer, o que não comer, o que não usar. E assim a mantenho longe. Mas às vezes ela vem fazer uma visita (sempre sem ser convidada). Pelos sintomas, já sem quando vem. Nunca sei a intensidade, mas sei que lá vem ela – a sagrada próstata – reclamar! Pode ser aguda ao ponto de eu não conseguir me levantar, pode ser só um leve incômodo que passa num dia. Ou pode ser como a de hoje, que já está me chateando há 14 dias.

O sangue não me traumatiza mais. O pus não me incomoda. O fedor, também não. O que realmente me desagrada é a dor.

Imagine uma bola de tênis.
Agora imagine essa bola feita de metal.
Agora imagine esse metal incandescente.
Agora enfie isso na sua bunda.

Fazendo pipi de manhã…

Certa vez estava conversando com meu amigo Gilmar sobre esse assunto e ao falar que me dispunha a fazer cirurgia ele considerou que seria demasiada intervenção, haja vista eu correr o (alto) risco de ficar impotente. Ora, eu aceitaria ser até castrado se me garantissem nunca mais sentir essa dor! (lamentavelmente, pela posição anatômica do órgão, nenhuma cirurgia é possível sem seqüelas permanentes)

E assim vou vivendo e seguindo, sabendo que ela vai embora e talvez um dia volte… Enquanto isso, mais uma vez tocamos a música tema.

E qual a lição disso tudo? Afinal, para quê partilhar com o mundo essa desagradável questão de foro privado? E logo em minha página, ora dedicada a assuntos educacionais? Primeiro porque eu quis desabafar. Segundo para deixar a quem tropece por estas letras a idéia de que tudo passa, independentemente de todos os problemas de saúde, ou financeiros, ou sentimentais que porventura tivermos em nossas vidas.

É sempre assim: logo que somos premiados a contragosto, temos aquele ”baque”. Boom! Em seguida, vêm os sentimentos negativos como o  nervosismo, a ansiedade, a preocupação etc. etc. etc., dependendo, claro, do nível de estabilidade e controle emocional de cada indivíduo. Mas sempre uma notícia ruim vem acompanhada daquela sensação desagradável…

Mas por mais inconveniente, pois mais desagradável, por mais aborrecedor, o ”baque” passa. Ele é inevitável. Porém a forma como você lida com ele é totalmente sua escolha. É possível ter uma atitude pró-ativa com relação a si mesmo e à sua situação.

Observar, refletir, raciocinar, ponderar. O quê pode ser feito? Como pode ser feito?  É possível resolver? Como? Não é possível? Como conviver da melhor forma? É ineficiente e contraproducente termos sempre os olhos voltados para o que não podemos, e nos esquecermos daquilo que podemos fazer.

Em meu caso, a convivência com esse problema de saúde me ensinou a valorar ainda mais a saúde que tenho e aquilo que posso fazer. Desejo a quem por aqui passe, que também aprenda a ver a vida mais positivamente mesmo após as desventuras que ela por vez traz.

Como já dizia o sábio:

Se o problema tiver solução, não há com o que se preocupar.
Se o problema não tiver solução, não há com o que se preocupar.

Santuário Vale da Rainha

Editado em 10/06/2021: postagem atualizada e padronizada.

Santuário Vale da Rainha | Herbívora

Direitos dos Animais 10/05/2018

Os benefícios da Cinoterapia.

Atualizado em 06/07/2020

A Cinoterapia é uma nova abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais.
http://www.meupetcao.com.br/o-que-e-cinoterapia/

cinoterapia


No Hospital São Paulo de Xanxerê, no oeste catarinense, os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) recebem a visita de cinco cães do Corpo de Bombeiros. A idéia do projeto é deixar a rotina de quem está hospitalizado mais leve.
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/em-xanxere-pacientes-de-uti-recebem-visita-de-caes-dos-bombeiros.ghtml


Os profissionais das áreas de saúde e educação, como fisioterapeutas, psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais e pedagogos, utilizam o cão como reforçador, estimulador e facilitador da reabilitação e reeducação global do paciente.
http://terapianimali.blogspot.com.br/p/cinoterapia.html

Se a Índia consegue, por que o Brasil não consegue?

Cogito tornar-me um cafetão…

Oscar Maroni: o homem; a lenda; um herói. É meu ídolo. Um sujeito que consegue legalizar um puteiro no Brasil é um gênio do empreendedorismo. Um exemplo de garra, perseverança, audácia e sagacidade.

Poucos sabem, não comento, mas estou na pindaíba. Não passo por privações, porém destarte não tenho qualquer expectativa de melhorar minha situação financeira em curto prazo. Ser servidor do Estado do Rio de Janeiro garante-me meu razoavelmente estável estilo de vida modesto. Mas o acomodamento pode ser muito prejudicial. É necessário sempre sair da zona de conforto para podermos evoluir e progredir, tanto no campo pessoal como no campo financeiro.

Para tanto, vislumbrei aproveitar uma possibilidade que a lei me permite, que é abrir meu próprio negócio. Servidores federais não podem abrir empresas sob nenhuma hipótese, mas servidores estaduais podem, desde que essas empresas nunca negociem com órgãos estatais. E comecei a estudar como proceder em tal empreitada.

Poucos dias de estudo levaram-me à seguinte conclusão: para estabelecer um empreendimento econômico legalizado no país, é necessário antes de tudo saco. Um saco bem grande, resistente, com bastante capacidade e durabilidade invejável. O principal empecilho que vejo são as questões jurídicas. Exemplo: para legalizar sua empresa, por menor que ela seja, você será tributado a partir de R$ 50,00 por mês. Num país onde o salário mínimo é menos de R$ 1.000,00, isso significa 5% da renda bruta do indivíduo. Ou 12 passagens de ônibus aqui no Rio de Janeiro.  Só para você dizer que existe.

Se o pobre realmente quiser se embrenhar nessa senda, surgirão numerosos obstáculos. Para começar sua aventura, tal como precisaria de advogado para abrir processo judicial, você precisa contratar um contador. Ele é o profissional que te representará frente às juntas comerciais e outros trocentos órgãos e preparará as tulhas de papéis para poder legalizar seu negócio. Ou seja, num país onde os intermediários lucram mais que os varejistas, oficializaram a intermediação em tudo o que a gente precisa. Você só pode meter as caras e ir lá fazer por conta própria se for micro-empresário individual (só você com você mesmo). É tão complicado que você é obrigado (literalmente) a contratar um especialista que se formou exatamente para isso!

Há, grosso modo, duas formas de você investir seu tempo e dinheiro. A primeira é a franquia, a segunda é seu próprio negócio. Abrir uma franquia exige dinheiro e paciência. Algumas franquias são bem baratas, então dinheiro aqui não é dificuldade. Já os aspectos legais são. O contrato entre o franqueador e você, franqueado, é sempre bastante atrativo. Para quem está começando no mundo dos negócios, o sistema de franquia lhe oferece um monte de vantagens.

O modelo de negócios já está pronto. Tudo, da logomarca ao modus operandi, já foi previamente testado e desenvolvido pelo franqueador (em tese). Você entra com seu dinheiro num modelo de negócios que já dá certo (em tese), faz como eles mandam, aproveita os descontos que a rede de fornecedores oferece e lucra com essa marca (em tese), pagando os direitos ao franqueador. A única desvantagem é que você abdica de sua liberdade para modificar ou criar qualquer coisa, explorar outras áreas da região e restringe-se ao modelo de negócios proposto. Tudo muito bonito, não?

Bonito demais. Se você é ingênuo ao ponto de acreditar nisso, deve rever a lei maior desta pátria que é a Constitui… (cof-cof), digo, a Lei de Gerson. Ninguém faz nada nestas terras sem o intuito de tirar vantagem em tudo. O franqueador é sempre quem ganha nesta história. Ele expande o próprio negócio DELE usando o TEU dinheiro e o TEU trabalho. Os funcionários são vinculados a VOCÊ, não a ele. É VOCÊ que responde se alguma coisa der errado naquele estabelecimento. É VOCÊ que vai à bancarrota se ele quebrar. É VOCÊ que se lasca se o modelo dele falhar.

A segunda forma é você abrir seu próprio negócio.

O sonho de todo brasileiro, que tem em si o espírito empreendedor e a vontade de desbravar novos horizontes de negócios: ser o próprio patrão, ser independente, ser livre…

Só faltou combinar com a legislação. Após ver como funcionam as franquias, fui ver como abrir meu próprio negócio. E descobri um fato interessante:

“Você vai abrir o quê?”
“Um negócio próprio!”
“‘Tá, mas QUAL negócio?”
“Faz diferença?”
“Muita.”

Porque cada tipo de negócio tem uma legislação própria. Além das tulhas e tulhas de documentos que o contador fará, também há uma legislação específica a ser seguida para o funcionamento de cada tipo de empresa. Legislação essa que mescla a legislação federal (válida para todo o país) com as legislações estaduais e municipais, que variam (às vezes bastante) de lugar para lugar, de cidade para cidade, e até dentro da cidade! Ou seja, não basta apenas saber o que se quer abrir, mas onde abrir. E você tem que lidar com os Conselhos Regionais, com a esparsa, desconexa e não-consolidada/não-unificada legislação local, fora alvarás, autorizações, permissões, vistorias, extorsões etc. etc. etc.

Daí Mamãe vira e fala jocosamente que é para eu voltar lá para o morro, que não tem nada disso. Na favela o sujeito abre um botequim, salão, armazém, mercadinho, não paga água, não paga energia, não paga imposto e vai vivendo.

Num país onde legalizar uma birosca é um trabalho hercúleo, Oscar Maroni, um indivíduo que consegue legalizar uma casa de tolerância, é meu herói.

Acho que virarei cafetão… É mais fácil…

Homenagem aos 80 anos de Alberto Dines

Um ano após, a questão continua…

Imerso em questões filosóficas profundas: cadê as vigas da perimetral?

God of War IV (2018)

Editado em 30/10/2020: adicionados vídeos.
Editado em 15/40/2020: reenviado vídeo.

Versão latina

Concluo, portanto, que após dizimar os deuses gregos e nórdicos, Kratos passará as férias de verão no Egito, depois seguirá em viagem pela África, China e Índia, aposentando-se na América…

Decepcionante…
Ninguém esperava que Kratos pudesse ganhar o troféu de pai do ano. Mas as decisões dele quanto à educação do filho são tão ruins quanto suas decisões na vida particular. Eu até iria reclamar da cena em que ele oferece vinho ao filho pré-adolescente, mas reclamar de bebida numa história que consiste num psicopata matando os outros a machadadas é incoerente até para mim!

Acabei de assistir ao filme completo. (Sim, prefiro assistir a jogar) E lamentei que não houve grande desenvolvimento do enredo. A história começou boazinha, mas me parece que no meio do caminho os desenvolvedores caíram no mesmo equívoco de outros: acreditaram que o componente gráfico é o que mais importa num jogo. Isso é um erro. Minecraft é prova. Tetris é prova. Os gráficos estão muito bem trabalhados, o som bem construído, a mecânica é diferente, mas o enredo é sofrível.

Mesmo o final, interessante à primeira vista, após breve escrutínio se vê um batido roteiro à la M. Night Shayamalan. E, sim, conforme supus, forma as bases para viajar ao Egito e ao Oriente…

Os já distribuídos títulos de GoW parecem apenas buscar lucro sobre o personagem. Os futuros não parecem: são mesmo. Uma pena para um personagem tão emblemático (e por vezes caricato) quanto Kratos. Tipo: queremos ordenhar mais essa vaca, então força a barra aí…

Ah, sim, a Índia já foi dizimada por Asura… 870 milhões de anos atrás…

The Lost Identity of God of War | TerakJK
https://www.youtube.com/watch?v=cJl2zAetC4U

The Lost Identity of God of War (Re-upload) | ALX

WHY GOD OF WAR (2018) IS A BAD GAME | AKindAleWar

Why God Of War Is Overrated | Quik Reviews

God of War Rant | Rash Plays

E um vídeo positivo sobre o jogo:

God of War – Dealing With Disappointment | Orange Lightning

Programação de jogos – Didática.

Minha reação ao começar a aprender linguagem de programação. A didática é horrível!