Dez fatos sobre Sun Wukong, o Rei Macaco

Editado em 28/08/2021: por algum motivo senti vontade de adaptar a tradução do vídeo abaixo.

10 Facts About Sun Wukong the Monkey King | ghostexorcist

 

Tradução:

Macaco de pedra, Belo Rei Macaco, Guardião dos Cavalos Celestiais, Grande Sábio igualando-se ao Paraíso, Peregrino, Vitorioso Buda Guerreiro. Sun Wukong é conhecido por muitos nomes.

Esse personagem muito amado é um marco da cultura popular moderna, aparecendo em inúmeros filmes, programas de televisão, videogames e outras mídias relacionadas. A adaptação mais famosa é, claro, Son Goku, da franquia Dragon Ball, mas ele é mais conhecido por suas aventuras no grande clássico chinês do século XVI, Jornada para o Oeste. Nesse vídeo, exploraremos dez fatos que até mesmo os super-fãs do romance podem não saber sobre a história do Rei Macaco. As referências de cada fato estão disponíveis na descrição. [copiadas abaixo desta transliteração]

Vamos começar?

Número 10, ele não é chinês

A província de Jiangsu na China é o lar do Parque Huaguoshan, uma atração turística popular anunciada como a casa do Rei Macaco, mas o romance descreve a Montanha de Frutas e Flores [lar do Rei Macaco] estando localizada em um vasto oceano na fronteira do pequeno país Aolai que fica a leste do continente Purvavideha oriental.

A geografia cósmica do budismo indiano apresenta esse continente [Purvavideha] ao leste, e também o continente Godaniya ao oeste, o continente Uttarakuru ao norte e o continente Jambudvipa ao sul, todos ao redor das quatro direções cardeais do monte Sumeru, uma montanha gigante que serve como o axis mundi do cosmos.

Cada continente é separado por um oceano, tornando muito difícil viajar entre eles. A dita geografia tradicionalmente associa o sul, Jambudvipa, à Índia ou ao mundo conhecido aos antigos povos do sul da Ásia. Mas o romance coloca a China dentro do continente sul e associa a Índia ao continente oeste, Godaniya. Isso significa que o lar dos macacos está localizado bem ao leste da China. [algo para além do Japão]

 

Número 9: seu sobrenome faz referência tanto a macacos, quanto à imortalidade taoísta

A tradução mais exata da palavra Husun é ”neto do bárbaro”. Essa palavra faz referência às tribos nômades que constantemente atormentavam a fronteira norte da China antiga. Os chineses acreditavam que essas pessoas eram menos do que humanas, com características animalescas. O termo Husun se refere ao Macaco Rhesus, uma espécie de macaco do velho mundo nativa da Ásia. Os chineses acreditavam que esse macaco também tinha qualidades animais e humanas.

É por isso que as palavras para ”bárbaro” e ”neto” incluem o radical ”animal”. A semelhança do Rei Macaco com esse macaco é destacada ao longo do romance. Por exemplo, as muitas características demoníacas usadas para descrever nosso herói são compartilhadas com o primata, incluindo um rosto peludo e ciumento com olhos de fogo, um nariz quebrado ou achatado, um bico em forma de boca com presas salientes, longas orelhas.

Após escolher o sobrenome do macaco, o mestre remove o radical ”animal” e fornece um ideograma completo para o personagem, dividindo-o em seus componentes individuais e associando-os a Zi e Xi. Zi significa ”menino” e Xi significa ”bebê”. E esse nome está exatamente de acordo com a doutrina fundamental do bebê menino.

Essa doutrina se refere ao Shengtai , ou ”embrião sagrado”, isto é, o estado realizado da imortalidade. A alquimia interna taoísta vê o corpo humano como um caldeirão vivo capaz de fundir essências vitais em um elixir imortal. Esse processo envolve a manipulação do sêmen, chi e espírito dentro do corpo, combinando-os para produzir o embrião sagrado.

A conquista da vida eterna é às vezes simbolizada em tratados alquímicos como um bebê no estômago do praticante, donde a menção do bebê menino pelo mestre.

 

Número 8: ele é o sucessor literário de um imperador lendário

O nascimento do Rei Macaco a partir de uma pedra espelha lendas associadas ao nascimento de Yu, o Grande, um lendário imperador da dinastia Xia e um semideus famoso por lutar contra a fabulosa inundação mundial, bem como matar muitos demônios da inundação no processo.

Até mesmo seu filho diz-se ter nascido de uma pedra. Um conto particular da Dinastia Han diz assim:

[…] Quando Yu foi apaziguar as enchentes, ele atravessou a montanha Huanyuan e se transformou em um urso. Anteriormente, Yu havia dito para sua esposa grávida Tushan: ”ao som do tambor, por favor, traga-me comida”. Mas durante seus esforços Yu pulou em uma rocha e um pedaço dela caiu, batendo no tambor por engano. Tushan trouxe a comida como prometido e viu o urso. Sentindo-se envergonhada e amedrontada, ela fugiu até o sopé da montanha Songgao, onde ela foi transformada em uma pedra. Yu disse a ela: ”devolva meu filho”. A pedra se abriu na direção norte e deu luz a Qi [filho de Yu].

Além disso, Sun Wukong futuramente empunha ”a régua cósmica” de Yu, que é o seu famoso bastão dourado. Portanto o romance apresenta o macaco como um grande herói, literalmente moldado do mesmo molde que Yu, o Grande.

 

Número 7: ele é muito baixo

A mídia moderna freqüentemente retrata Sun Wukong do tamanho de um homem. Um excelente exemplo é sua representação no popular videogame on-line SMITE, como um guerreiro corpulento com músculos enormes. No entanto o romance descreve sua forma base como sendo muito baixo e magro. Por exemplo, uma passagem no capítulo 20 diz:

[…] o velho monstro deu uma olhada cuidadosa e viu a figura diminuta do Rei Macaco com menos de um metro de altura e com bochechas pálidas. Ele disse com uma risada: “Muito mau! Muito mau! Eu pensei você era uma espécie de herói invencível, mas você é apenas um fantasma doentio com nada mais do que seu esqueleto sobrando.”.

Isso mesmo: O Grande Sábio igualando-se ao Paraíso, O Conquistador do Exército Celestial é do tamanho de uma criança. É por isso que Sun Wukong é tão baixo no filme de Stephen Chow Journey to the West — conquistando os demônios (2013).

 

Número 6: ele antecede o romance Jornada para o Oeste em centenas de anos

Histórias sobre um macaco peregrino remontam à Dinastia Song. Isso antecede o romance e até mesmo o nome Sun Wukong em séculos. Tais contos teriam sido contados em barracas de contação de histórias (como mostra essa famosa pintura do século XII) ao longo do rio durante o festival Qingming.

Registros dos primeiros repertórios não existem, mas felizmente evidências pictóricas de duas grutas de cavernas budistas na província de Gansu na China sobreviveram. Uma pintura do século XI na caverna número 2 exibe um macaco e seu mestre prestando homenagem a Buda. Ela mostra um macaco guanino sendo retratado com sua famosa tiara dourada. Uma pintura do século XII na caverna Ulan número 3 retrata os dois homenageando o consorte de Buda, Samantabhadra. Nosso herói é retratado com uma aparência mais semelhante à de um macaco, mas não possui sua tiara.

 

Número 5: sua tiara dourada é baseada em um objeto real

Essa faixa de cabeça que induz ao autocontrole é baseada em um dos oito objetos rituais historicamente usados por Yogis budistas esotéricos. Esses itens são mais bem exemplificados por uma escultura em relevo do século XIII de um macaco encontrada em Quanzhou na província Fujian da China.

A fonte esotérica que menciona esses itens, diz:

[…] O praticante deve usar brincos divinos, um aro circular na cabeça, em cada pulso uma pulseira, uma cinta ao redor da cintura, tornozeleiras nos tornozelos, braçadeiras ao redor dos braços e uma guirlanda de ossos ao redor do pescoço; seu manto deve ser de pele de tigre e sua comida os cinco néctares.

A fonte menciona que o círculo simboliza Akshobhya, um dos cinco Budas esotéricos. Essa divindade é conhecida por seu voto de atingir o estado de Buda por meio de práticas moralistas como fala e ação corretas. Portanto a bandana ritual serve como um lembrete físico de autocontrole, assim como a tiara faz no romance.

 

Número 4: ele originalmente lutava com dois bastões

O Rei Macaco aparece em um texto precursor de Jornada para o Oeste, datado século XIII, chamado: Mestre da Lei, Tripitaka do grande Tang, procura as escrituras.

Nesse breve romance de 17 capítulos, o supremo deva Vaisravana lhe dá um Khakkhara mágico [cajado de monge com anéis], como aquele freqüentemente retratado com figuras búdicas. Ele usa esse cajado na batalha contra o tigre demônio branco e transforma a arma em um Yasha titânico empunhando uma clava, depois o Rei Macaco transforma o bastão em um Dragão de Ferro para lutar contra um grupo de dragões de nove cabeças e depois da derrota deles ele usa um bastão de ferro emprestado do Paraíso para espancá-los como punição.

Os contadores de histórias fariam mais tarde a combinação desses dois cajados para criar a arma característica do Rei Macaco. Os anéis de ouro do cajado do monge foram presos às extremidades do cajado de ferro, criando um porrete com a capacidade de crescer ou encolher de acordo com o desejo do usuário.

 

Número 3: ele tem irmãos e uma esposa

O Rei Macaco aparece na peça teatral Jornada para o Oeste, do século XV, que antecede o romance de Ming de mesmo nome em quase duzentos anos. Em seu diálogo de abertura para o ato 9, o Rei Macaco descreve ser um de vários irmãos:

[…] Somos cinco irmãos e irmãs minhas. Minhas irmãs mais velhas, a venerável mãe do Monte Li; minha segunda irmã é o sábio espírito da água; meu irmão mais velho é o Grande Sábio igualando-se ao Paraíso; eu mesmo sou o Grande Sábio alcançando o Paraíso; e meu irmão mais novo é Shuashua Sanlang.

A peça chama o Rei Macaco de o Grande Sábio alcançando o Céu, enquanto seu irmão mais velho é conhecido como o Grande Sábio igualando-se ao Céu. Um estudioso sugere que o irmão mais velho é o resultado da confusão de títulos semelhantes dados ao macaco durante a longa história de seu ciclo de fábulas.

No entanto, cada uma das irmãs tem sua própria história. A Venerável Mãe de Monte Li foi historicamente adorada como uma divindade pelo menos desde a Dinastia Song, e os mitos freqüentemente a associam com a criação ou com a deusa da conquista do dilúvio Nuwa. O sábio espírito da água, mais comumente conhecido como Wuzhiqi, é um macaco demônio da inundação do lago que apareceu em histórias já na dinastia Tang. Então ambas as irmãs estão associadas a macacos e inundações.

A esposa do Rei Macaco é a Princesa do País do Caldeirão Dourado. É apresentada no ato 9 e canta uma música revelando como o imortal a seqüestrou e a forçou a ser sua noiva. Ela acaba sendo resgatada por Devaraja Li Jing e seu filho, o príncipe Nezha, que aparecem no romance subseqüente.

A afinidade do Rei Macaco para com mulheres não termina aí. Por exemplo, no ato 19, ele tenta seduzir a princesa Leque de Ferro para obter acesso a seu mágico leque de folha de palmeira. Ao conhecê-la, o macaco recita um poema repleto de insinuações sexuais:

“os discípulos não são tão superficiais; a mulher não é tão profunda; você e eu vamos cada um colocar um item adiante e fazer um pequeno demônio”.

 

Número 2: ele é adorado como um deus

A província de Fujian na China tem uma longa história de adoração de macacos. Por exemplo, uma fonte do século XII menciona um monge budista pacificando o espírito vingativo de uma Rainha Macaca adorada pela população local, como o espírito que protegia colinas e bosques. Estudiosos relutam em vincular a adoração de Sun Wukong a esse culto histórico de macaco, mas mostra que a fé evoluiu no mesmo ambiente cultural.

A evidência mais antiga da adoração do Rei Macaco vem do início da dinastia Qing. Um relatório do século XVII, por exemplo, descreve o Rei Macaco aparecendo nas nuvens e expulsando piratas japoneses invasores da costa de Fujian durante o precedente século XVI. Estudiosos sugerem que a publicação de Jornada para o Oeste em 1592 desempenhou um grande papel no desenvolvimento de seu culto e na disseminação de seu mito.

Imperadores chineses durante as dinastias Ming e Qing nunca reconheceram oficialmente o Grande Sábio ou construíram templos em sua homenagem devido à natureza rebelde do Rei Macaco. No entanto, devido à popularidade do romance, seu culto se espalhou de Fujian para outras áreas do sul da China, Taiwan e Singapura.

O mapeamento moderno GIS mostra templos dedicados a ele nas planícies do Putian do aglomerado da Costa de Fujian nas terras altas do norte onde residem comunidades mais pobres e menos educadas. É importante lembrar que o Rei Macaco é adorado sob seu título rebelde de Grande Sábio igualando-se ao Céu em vez de seu nome budista Wukong.

Portanto o Rei Macaco pode ter sido historicamente atrativo para uma comunidade mais pobre porque ele tinha o poder de resistir a um governo injusto, talvez um governo que favorecesse os mais ricos que os pobres. Portanto essa classe de pessoas pode ter sido responsável pela disseminação de seu culto para além da China.

O templo Wanfu é um dos muitos exemplos de templos dedicados ao Rei Macaco em toda a Ásia. Ali ele é adorado como um poderoso exorcista e curandeiro. O culto ao Rei Macaco reconhece um panteão de grandes sábios, desde uma Santíssima Trindade, até gerentes administrativos e humildes soldados macacos. Os adeptos visitam o local todos os dias para prestar seus respeitos e orar por bênçãos.

No vídeo vemos membros do Templo celebrando o aniversário do Grande Sábio. Eles deixam ofertas de frutas e doces e queimam incenso e papel-moeda como forma de retribuir ao Rei Macaco sua generosidade. Médiuns espirituais desempenham um grande papel na vida religiosa do templo, dando aos adoradores acesso direto ao divino. Duas vezes por semana, um médium espiritual chama o Grande Sábio do Céu para ter audiência com os crentes em busca de bênçãos. No vídeo, vemos o Grande Sábio por meio do médium usando incenso para desenhar talismãs mágicos no corpo de um bebê, começando pela frente e, em seguida, espelhando o desenho nas costas. Ele então escreve uma série de talismãs de papel usando o mesmo incenso. Um é dobrado e colocado dentro de uma bolsa vermelha para ser usado como amuleto da sorte; o segundo é embalado para ser posteriormente queimado e as cinzas combinadas com uma folha de chá para ser dado ao bebê como uma bebida mágica; finalmente o terceiro talismã é aceso e passado sobre a cabeça do bebê e ao redor de seu corpo.

 

Número um: havia um monge real chamado Wukong

Eruditos sugerem que o Rei Macaco pode ter recebido seu nome a partir de um monge budista real originalmente chamado Che Fengchau. Ele nasceu em 731, aproximadamente 90 anos depois que o histórico Xuanzang retornou da Índia para a China. Ele foi educado para se tornar um diplomata da Corte de Tang e foi escolhido para fazer parte de uma missão real para a Caxemira em 751. Uma doença o impediu de retornar à China em 753, e então ele foi deixado aos cuidados de um monge budista famoso e acabou sendo também ordenado como um monge com o nome religioso Fajie ou ”Reino do Dharma”.

Ele viveu na Índia por décadas antes de retornar à China em 790. Lá ele presenteou O imperador Tang Dezong com vários sutras traduzidos e uma relíquia de dente de Buda. O imperador ficou tão satisfeito que renomeou o monge Wukong ou ”o despertar para o vazio”.


Fontes:

This video covers ten facts about Sun Wukong that even super fans of Journey to the West (1592) may not know. The presented information comes from my blog Journey to the West Research. https://journeytothewestresearch.word… References: No. 10 * https://journeytothewestresearch.word… No. 9 * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… No. 8 * https://journeytothewestresearch.word… No. 7 * https://journeytothewestresearch.word… No. 6 * https://journeytothewestresearch.word… No. 5 * https://journeytothewestresearch.word… No. 4 * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… No. 3 * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… No. 2 * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… * https://journeytothewestresearch.word… No. 1 * https://journeytothewestresearch.word… Thank yous and extra info: The whimsical drawings of Sun Wukong in the beginning and on each title card are by Sammy Torres on Twitter. Please send her some love. https://twitter.com/Animator_Sammy The background music is “Nirvana Shatakam”, an ancient 9th-century Hindu chant honoring Shiva. It is sung by Sadhguru. His organization was gracious enough to give me permission to use the song. https://isha.sadhguru.org/us/en/blog/… A different, angelic version of the same chant appears in this gorgeous 3-hour-long collection. Check it out. https://www.youtube.com/watch?v=YrO8q… Music : Ancient Chants from India Artist : Mahakatha Meditation Mantras To download this mantra visit : https://store.mahakatha.com/ancient-c… The timelapse video is by mifen67. https://www.youtube.com/watch?v=wNCX4…

 

 

A máfia da Academia 2 – Relações de poder no mundo acadêmico.

Finalmente, após tanto tempo garimpando, consegui reencontrar o vídeo do professor Clóvis de Barros Filho que segue nesta postagem.
Este é um excerto de 20 minutos extraídos do vídeo original “O começo das relações políticas”, aula com mais de 2h30min.
Eu perdi a conta de quantas e quantas vezes eu coloquei este vídeo em meu site. Ocorre que TODAS as vezes o vídeo é removido das plataformas de compartilhamento. Youtube, Dailymotion, Vimeo, até o extinto Videolog. Eu não sei qual o motivo por que este vídeo especificamente foi removido de tantos canais, enquanto que os demais vídeos do mesmo curso são amplamente divulgados. Então resolvi eu mesmo enviar uma cópia em meu canal particular e ver o que acontece.

Em tempo, repetindo-me: não sou fã do autor, não concordo com muitas de suas propostas. Mas o conteúdo (teor) deste excerto reflete a quarta parte do motivo pelo qual optei por não seguir pelo mundo acadêmico.

A primeira questão é a imposta falta de liberdade de escrita;
A segunda questão é minha defesa de um direcionamento mais amplo da produção acadêmica (funcionalidade, curiosidade, afetividade) em lugar da produção para cumprir requisitos burocráticos;
A terceira questão é o melindre dos brios dos membros da academia;
A quarta questão é exatamente a relação de poder que o vídeo explica com clareza.

Jordan Peterson estuprando uma feminista (filosoficamente).

Atualizado em 20/04/2020: formatação.
Atualizado em 06/03/2021: formatação (excertos excluídos pelo Youtube, ficou só a entrevista completa).
Atualizado em 01/09/2021: inserido segundo vídeo, pertinente a outra entrevista.

– Oi, bom dia.
– Pare de me oprimir, seu machista!
– Hein!?
– Você está usando sua posição masculina numa sociedade tirânica patriarcal para me submeter como objeto em sua cultura de estupro.

Sim, porque, de modo que não compreendi e talvez jamais venha a compreender, feministas conseguem encontrar uma ligação suficiente e necessária entre qualquer assunto e a afirmação de que vivemos num patriarcado tirânico com cultura de estupro. E a mera crítica, contraposição ou discordância de qualquer proposição (por mais estapafúrdia que seja) apresentada por uma feminista lhe alcunha automaticamente todos os epítetos de reprovação em voga, incluindo a reputação de estuprador.

– Mas o que é isso? O que é isso? O que é isso? O que é isso? O que é isso?

Neste vídeo (excerto) Jordan Peterson critica os fundamentos das defesas das ideologias neo-marxistas que vêm há algumas décadas influenciando negativamente os ambientes sociais, em especial o ambiente acadêmico, inibindo a livre manifestação dos homens enquanto agentes provedores, dinâmicos e proativos com a falaciosa argumentação em prol de uma igualdade que não existe nem pode (biologicamente/socialmente) existir.

Title:
https://www.youtube.com/watch?v=kZdZx7cA86Q
The Best of Jordan Peterson’s GQ Interview
https://www.youtube.com/watch?v=6_aAxIA55D0
Jordan Peterson Schools Interviewer on “Tyrannical Patriarchy”
https://www.youtube.com/watch?v=VCHDVGbYKl4

Vídeo completo:
Jordan Peterson: “There was plenty of motivation to take me out. It just didn’t work” | British GQ

“People who Believe this are Unrealistic, Ungrateful, Resentful and Ignorant” JORDAN PETERSON | FATHERHOOD
https://www.youtube.com/watch?v=_9N6-VugF-E
[ENTREVISTA COMPLETA: Jordan Peterson | Full interview | VPRO Documentary (2019) https://www.youtube.com/watch?v=1ruwVc0t2c0%5D

GUNNM – Anjo de batalha: Gally

Atualizado em 15/09/2021: adicionado vídeo compartilhado em 17/11/2018

Gunnm (leia-se ”gãn-mú”) é uma das mais (se não a maior) referência do Cyberpunk. Finalmente será adaptado por James Cameron para o cinema. Há relatos de que o filme Avatar foi uma experiência para desenvolver as técnicas para essa adaptação. Porém, nas sinopses divulgadas evidencia-se que o diretor optou por modificar o roteiro original, o que por si já é um problema. Grande. Muito grande.

Será este “O Filme”?
Aquele em que finalmente Hollywood fará algo inovador pós-Matrix?
Será que Hollywood está preparada para fazer uma adaptação decente de anime?
Será que a molecada alienada saberá que o nome dela não é (só) Alita?
Será que o Panzer Kunst terá boa representação?
Será que conseguirão colocar os arcos corretamente num filme só?
Será um fracasso como Howard, the Duck? (putz, tirei essa do abismo)
Onde está Wally?
Em que lugar da Terra está Carmen Sandiego?

Tomara que não seja um fiasco.
Assim, desejo boa sorte a Yoko von der Rasierklinge.
Wir sehen uns in der Schlacht, Fräulein.


Alita- Battle Angel is More Important Than You Think | Nick on Planet Ripple

Projeto de lei 7.180/2014 – Escola sem partido

Repasso a quem interessar possa, em especial professores, para acompanhamento, votação e inteiro teor.

Projeto de lei 7.180/2014
Proposta de inclusão do parágrafo abaixo na Lei de Diretrizes e Base:

XIII – respeito às convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, tendo os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa, vedada a transversalidade ou técnicas subliminares no ensino desses temas.” (AC)

À época desta postagem, poucos dias após as novas eleições presidenciais, o tema está para ser discutido e analisado mais uma vez na câmara de deputados, com possibilidade de votação ainda este ano.

Disponível em:

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=606722

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/564891-ADIADA-VOTACAO-DO-PROJETO-DA-ESCOLA-SEM-PARTIDO.html

Cream by David Firth

É chegada a hora do CREME – o novíssimo produto que consertará sua vida. Esta é a história do Dr. Bellifer, um cientista gênio, que após anos colidindo partículas, revela seu revolucionário produto: um creme com o poder de consertar todos os problemas do mundo.

Inri Cristo do Leste e as leis do Sol.

Editado em 20/12/2019: recolocado vídeo.

Editado em 23/06/2022: recolocado vídeo.

Muitos brasileiros conhecem a figura praticamente folclórica de Inri Cristo. Nascido Álvaro Thais, adotou o nome Inri Cristo quando adulto e há décadas professa ser a reencarnação de Jesus Cristo, que agora mora num vagão automotivo estacionado em Brasília. Tachado como louco, ridicularizado por muitos, clássico de programas de televisão de baixa categoria, está em constante batalha espiritual contra Toninho do Diabo…

Você talvez o conheça por isso. Mas e o que ele diz? Não me refiro ao sotaque e ao “inefável Puái”, mas sim à sua mensagem. Você a conhece? Volta e meia “confesso” aos meus amigos mais próximos que, se cristão fosse, seria seguidor de Inri Cristo. Mais ainda: se Jesus realmente existiu, afirmo que Inri Cristo é, sem a menor sombra de dúvidas, sua reencarnação!!! |:^o

Jocosidades à parte, afirmo que nosso nobre personagem de hoje não é um farsante. Ele é o que diz ser. Ou ao menos acredita a tal ponto que de fato se tornou. Esquizofrenia? Genialidade? Ambos? Ar seco de Brasília? Quem sabe? Só o que sei é que ele está sendo sincero.

Apesar de ser especialista em educação e ter formação em filosofia política e militarismo, meu interesse de estudo sempre foi religião comparada e suas filosofias. Não tenho qualquer comprovante, nem terei. Estudo por conta própria, por interesse/vontade/curiosidade puramente pessoal. E nessas andanças por entre textos, resolvi dar uma chance a quem não a tem. Fui lá eu ler a obra de Inri Cristo. E sim eu li. Só o livro básico tem 400 páginas.

E com todo meu estudo, com todo meu conhecimento de lógica argumentativa, com toda minha experiência (e habilidade natural) com redação e produção textual e com todo meu (parco – sempre parco) conhecimento religioso, não encontrei uma única brecha, um único deslize, uma única incoerência nos argumentos (centenas deles) defendidos por Inri Cristo. Afirmo, portanto, até que me provem o contrário, que a filosofia dele não tem falhas. Tudo o que ele fala e defende faz sentido de acordo tanto com o cristianismo originário quanto com os postulados espíritas contemporâneos.

Confesso (agora sem aspas) que fiquei estupefato com a coerência lógica dos textos dele. Para alguém com pouco estudo desenvolver algo tão complexo e profundo é muito difícil. Seria ele um médium? Ou teria estudado tanto por conta própria que foi afetado pela tresleria? Tanto faz. O resultado é impressionante seja qual for o caminho que ele levou até chegar lá.

E qual é a sua mensagem? “Ame o próximo como a ti mesmo e ame Deus acima de todas as coisas.” Faça o bem. Não faça o mal. Viva uma vida dedicada ao amor. Não maltrate a natureza. Cuide de seu corpo, de sua saúde. Só isso. E o que ele cobra em troca? Nada. Álvaro Inri Cristo Thais não cobra nada de ninguém. Nem respeito. Sua igreja é financiada por voluntários enquanto ele mesmo vive na pobreza dedicando sua vida a dizer aos outros “sejam boas pessoas”.

Entende agora porque eu afirmo que ele seria mesmo Jesus Cristo? Mesmo em sua loucura, ele demonstra ser um dos homens mais sãos que eu conheci (mesmo acreditando que vai reencarnar como o magistrado do juízo final…).

O que quero dizer com este texto é que podemos sim deixar os preconceitos de lado e procurar qual é a boa mensagem que o outro pode nos passar. Não precisamos acreditar em tudo o que nos é dito, mas podemos (e devemos) observar e (bem) selecionar boas mensagens para nossa vida. Isso vale para qualquer coisa: um filme infantil, uma revista em quadrinhos, uma história bonita e gente com complexo de messias.

Gente que dizem ser o salvador do mundo tem em todo lugar. Teve aquele do 666 (José Luis de Jesús Miranda, ou Jesuscristo Hombre), Jim Jones, Lula… (comparar Lula com Jim Jones não foi exagero). Se os escutarmos sem nenhum filtro, sem ponderações, seremos muito prejudicados. Há sim pessoas que se aproveitam da ingenuidade dos outros para saciar sua própria sede de riqueza e poder. Mas algumas vezes, algumas dessas pessoas podem ter algo de bom a nos ensinar.

Vejamos agora quem alcunhei de Inri Cristo do Leste, o senhor Ryuho Okawa. Líder espiritual do culto (ou seita) Happy Science:

“Em março de 1981, recebeu seu chamado mais elevado e despertou para a parte divina da sua consciência, El Cantare, atingindo a grande iluminação espiritual, começou a receber revelações dos espíritos de Nikko (1246-1333) e Nichiren (1222-1282), grande mestres budistas em vida. E logo passou a receber revelações de Buda, Jesus Cristo, Moisés e Confúcio assim como mensagens espirituais de figuras proeminentes como Sócrates, Isaac Newton, Abraham Lincoln, Mahatma Gandhi, Helen Keller e Florence Nightingale.”

Ele já tem templos espalhados pelo mundo todo, Brasil inclusive, se autodenominando a encarnação do deus El Cantare da 9ª dimensão que criou a vida na Terra a partir da vida de Vênus, liderou o continente de Mu, Atlântida e os Incas e agora foi para o Japão como um novo Buda.

E o que esse doido diz?

“Por isso eu lhes digo para se amarem uns aos outros. Odiar e ferir o próximo é tentar cortar o próprio galho em que você está. Há ódio e a guerra entre as raças e as religiões porque não conseguimos chegar ao entendimento. Mas, se compreendermos que somos ramos da mesma árvore, a guerra e o ódio desaparecerão. A Happy Science foi criada para pregar isso. Eu estou tentando unir o mundo. Tentando trazer a paz e a prosperidade no seu sentido mais verdadeiro.”

Sugiro que assista ao filme abaixo. Se você puder deixar de lado coisas como os reptilianos e a polícia galáctica, creio que possa aprender algo com as mensagens de amor que ele promove. (E não: Sidarta Gautama não disse nada sobre “El Cantare”)

https://www.youtube.com/watch?v=o5q-aXb2Z44
As Leis do Sol
https://www.youtube.com/watch?v=8OcUpWr2rBs

{FILME} As Leis do Sol [dublado OFFICIAL] | Happy Science Brasil

O verdadeiro perigo

History TV – Medieval weapons – History of Axe

Medieval Weapons – History Of Axe Documentary – History TV

O princípio de Pareto – Ciência, Esporte, Política.

Are athletes really getting faster, better, stronger? | TED Talks

 


Marxism is ignorant of the Pareto principle | Jordan Peterson

 


Ver também:

http://brazilianweightlifting.blogspot.com/2016/03/o-principio-de-pareto-ou-sistema-8020.html