O sonho americano acabou

Com a prisão do deputado Daniel Silveira aprovada por ampla maioria de seus pares, a Câmara dos Deputados Federais do Brasil concedeu plenos poderes de intervenção ao Supremo Tribunal Federal.

O Senado Federal, parte do sistema bicameral que forma o Poder Legislativo, está em plena sintonia com o Supremo Tribunal Federal, ou seja, ambos estão em harmonia. Segundo a legislação do país, somente os senadores podem julgar os ministros do STF, assim como somente os ministros do STF podem julgar os senadores.

Ocorre que o homem médio de nossa população tem grandes suspeitas de que os integrantes dessas duas instituições estejam envolvidos com corrupção e outros crimes. Disso advém a suspeita de que ambos os poderes estejam corrompidos e estejam se protegendo mutuamente.

O único que poderia utilizar o poder coercitivo do Estado para devassar a máquina pública e sanar todas essas questões seria o presidente da República, o Frouxonaro, mas ele já disse que não quer interferir.

(Aqui faço uma ressalva: não sabemos se as Forças Armadas do Brasil já foram cooptadas, tal como foram as da Venezuela. Logo é perfeitamente possível que não seja o caso de ele não querer fazer, mas ser o caso de ele ter chegado tarde demais e já não mais poder fazer. Em ambos os casos, porém, as manifestações publicas do presidente são de um homem fraco. É fácil erguer a voz frente a seus asseclas e subordinados. Não o vi fazê-lo frente a seus antagonistas. ”Não acabou porra nenhuma…”)

O quadro geopolítico mundial está cristalinamente evidente:

  • Crescimento praticamente exponencial da economia, da força militar e da influência da China.
  • Fraude nas eleições dos EUA, resultando num presidente estadunidense de viés marxista.
  • Isolamento de Israel, a barreira necessária ao avanço do Islamismo no Oriente Médio.
  • Decadência política, econômica, militar e cultural européia após anos de imigração descontrolada.
  • Avanço do Islamismo na África.
  • Foro de São Paulo dominando países-chave como Venezuela, Cuba, Argentina e Nicarágua.
  • México afundado no narcotráfico, em vias de se tornar mais um narcopaís, como Colômbia e Bolívia.
  • A África do Sul não tem forças para continuar sua emergência.
  • A última esperança de liberdade do mundo resta na Índia, cuja paupérrima população não está preparada para resistir a uma guerra aberta contra a comunista China ou o muçulmano Paquistão.
  • E o último bastião da liberdade americana, o Brasil, acabou.

O controle do país está agora totalmente nas mãos dos ministros do STF, indicados majoritariamente por administrações marxistas. Enquanto o presidente restringe-se à administração do Estado, distribui auxílio-emergencial e vai dando água ao nordeste, apaziguando os ânimos e evitando que o descontentamento chegue à maior camada da população, as grandes decisões, as que realmente importam, as que mudam a história, vão sendo tomadas à surdina. E a população consciente assiste impotente e atônita a essa evolução política.

O Tribunal Superior Eleitoral é presidido pelo ministro do STF Barroso, que ora concentra a apuração das eleições em Brasília, eliminando as apurações parciais locais. Com urnas inauditáveis e apuração centralizada, é impossível assegurar a fidedignidade do resultado de qualquer pleito.

Sem qualquer outro nome que represente o conservadorismo liberal que possa ser indicado ao Poder Executivo, e sem representatividade suficiente no Congresso Legislativo, a direita no Brasil perdeu. Qualquer nome que se levante e acene que fará o que Frouxonaro não quer fazer será sumariamente ”afastado”.

Biroliro está sendo apenas um suspiro antes do afogamento. ”Não limpou os chiqueiros.” Nas próximas décadas, o Brasil cairá nas trevas de um governo totalitário marxista. Conjuntamente com o resto do mundo. Assim vemos o fim do sonho americano.

De minha parte, temo ser punido por meus textos anteriores. Escrevi acreditando na vitória da justiça dos homens, ou numa intervenção da justiça dos céus. Agora só me resta retirar-me e cuidar só de minha própria vida, pois, neste país de frouxos, quem tem colhões é castrado.