Recomendação: El Ebanista | Codigo de Barrio

Minha recomendação de hoje é um filme do cinema independente da República Dominicana.
Eu considerei interessante por se tratar do que acontece com um homem quando é levado para além de seus limites.
Abaixo segue o filme e após um comentário sobre os eventos retratados.
Baseado em uma história real.

El Ebanista | Codigo de Barrio

SE CANSOU DOS ROUBOS E DECIDIU CAÇAR OS LADRÕES DO SEU BAIRRO | Não Adivinho
Daniel Román Guerrero era um marceneiro respeitado em seu bairro, mas após anos sendo ignorado pela polícia e assediado por uma gangue local, decidiu fazer justiça com as próprias mãos. Em 2022, protagonizou um massacre que terminou com cinco mortos e sete policiais feridos. A história chocou a República Dominicana e virou até filme. Neste vídeo, revelamos todos os detalhes desse caso que dividiu opiniões e levantou questionamentos sobre justiça, abandono e limites humanos.

Recomendação: Crazy Samurai Musashi: 400 vs 1

Eu achei bastante interessante a iniciativa de fazer uma luta de uma hora em uma única tomada, sem cortes. É possível ver os erros de coreografia, a dificuldade de colocar a câmera em um ângulo que não faça sombra ao Sol, e o esforço do ator principal. Colocar uma luta final com técnicas tradicionais (cortes, tomadas de câmera lenta, efeitos etc.) salientou ainda mais a audácia do projeto.

Eu recomendo o filme. É um exemplo de que é possível sim fazer coisas novas num meio tão saturado.

Crazy Musashi marks the latest pairing between Tak Sakaguchi and Yuji Shimomura, and producer Ota Takayuki who now (re-)launches the project via his newly established WiiBER production banner, thanks in large part to the aid of up to 1000 crowdfunding donors last year. Sakaguchi leads the project, billed as a 77-minute single-take actioner, which sought its long-endured development through a series of changing hands and the actor’s own career troubles with management. (filmcombatsyndicate.com)
Released: 2020-08-21
Genre: Action
Casts: Kento Yamazaki, Tak Sakaguchi,
Duration: 93 min
Country: Japan

Triggernometry Meets Guilty Feminist | Triggernometry

Triggernometry Meets Guilty Feminist | Triggernometry

Deborah Frances-White é uma comediante, autora e roteirista britânico-australiana. Ela é mais conhecida por apresentar o podcast The Guilty Feminist, onde explora questões feministas com humor e honestidade.

 

PQP.

Durante a primeira hora eu escutei com bastante atenção os argumentos apresentados por essa senhora e consegui compreendê-los, bem como a estrutura subjacente de seu ponto de vista.

Porém nada disso se sustenta frente a um escrutínio mais minucioso. Após duas horas e meia, foi como se ela tivesse falado, falado e não dito nada…

O primeiro trecho trata da questão do homossexualismo e identidade de gênero. São tratados dois focos de argumentação. O primeiro é o de que as pessoas levam tempo para se acostumar a mudanças sociais. Na época vitoriana, os homens usavam cabelos longos. Durante as Grandes Guerras, para evitar piolhos nas trincheiras, o corte de cabelo curto foi padronizado. Passou-se a identificar o cabelo curto como sinal de masculinidade. Na década de 1960, quando homens voltaram a usar cabelos longos, foram logo alvo de zombarias, por se tratar de um traço cultural agora relegado a mulheres. Algo similar ocorreu quando mulheres começaram a usar calças, um traço culturalmente associado ao homem. Ela também traz para o debate a questão da orfandade e de como o preconceito contra órfãos foi se transformando ao longo do tempo.

Esse argumento não se sustenta por não se tratar de características culturais e sim biológicas fixas. Um homem nasce homem. O fato de dizer que é uma mulher não o torna uma mulher e vice versa.

O segundo argumento do primeiro trecho trata da idéia de gênero fluido, que a identidade de gênero é um espectro e que diversas sociedades indígenas tratam seus membros dessa forma. Numa mostra do batido discurso do ”nobre selvagem”, ela tenta equivaler a cultura branca européia com as diversas culturas silvícolas ao redor do mundo, em especial a aborígene (australiana).

O problema desse argumento é que todas as grandes civilizações tiveram e têm distinções entre a posição do homem e da mulher, sendo essas distinções ainda muito mais acentuadas em civilizações orientais. A diferença social entre homem e mulher é muito mais atenuada na atual sociedade ocidental do que em outros lugares do mundo, como o mundo eslavo, islâmico, chinês ou do sudeste asiático.

O segundo trecho trata da cultura do ”cancelamento”, o conhecido boicote de pessoas, muitas vezes comuns, por não se alinharem a determinado discurso ou narrativa. Ela defende que há pontos positivos nos movimentos #metoo e congêneres, pois permitiram que denúncias fossem feitas em meios que antes eram impenetráveis. Mais no sentido de uma discussão sobre o assunto, ela concorda que houve excessos e que toda ferramenta pode ser usada para o mal, porém minimiza as experiências pessoais de pessoas que foram vítimas desses excessos.

O contra-argumento é que o uso indiscriminado dessa metodologia levou à retaliação cultural e ao que hoje está sendo chamado de ”fadiga cultural”. O homem branco heterossexual cristão vem sendo há muito tempo, mais de uma década, constantemente e progressivamente perseguido em todos os meios de comunicação e narrativas políticas de orientação neomarxista pós-moderna. Mais do que natural voltar-se visceralmente contra esse discurso, donde conseqüentemente testemunhamos o aumento da direita radical.

Passada essa primeira hora, ela embarca na repulsa feminista ao trabalho de Jordan Peterson (ver também) e o compara a Andrew Tate. Não apresenta argumentos além de que o discurso de Peterson lhe desagrada. Disso ela apaixonadamente representa Trump e Musk como demônios, que são capitalistas obcecados pelo poder etc. Sua definição de extrema-direita é a de que ela está muito além da questão econômica, pois advogaria pela imposição de uma cultura branca heteronormativa patriarcal, e que isso equivale ao fascismo.

O problema dessa linha de argumentação é o de que a esquerda usa tanto esses chavões e rótulos que essas palavras perderam totalmente seu peso. Quando vemos a ascensão de movimentos realmente neonazistas, esse fato é minimizado, pois qualquer um que não concorde com as narrativas de esquerda assim é alcunhado.

O penúltimo trecho do vídeo fala sobre a obsessão com políticas identitárias e de como isso prejudica a formação de pontes de diálogo entre pessoas que estão em pólos opostos do espectro político. Ela demonstra não conseguir construir essa ponte, mesmo sendo seu livro exatamente sobre criá-la…

E na parte final ela tenta fazer terapia com os entrevistadores…

Sugiro ver no Youtube e ler os comentários. É muita coisa para dissecar neste curtíssimo resumo.

Como cuidar de um filhote de passarinho órfão?

Como cuidar de um filhote de passarinho órfão – tudo o que você precisa saber! | Patas em Pauta

“Esse vídeo tem tudo o que você precisa saber para cuidar de filhotes de passarinhos órfãos, incluindo nutrição, aquecimento, combate a parasitas, adaptação para soltura, e muito mais! Nós vamos ver 8 PONTOS essenciais para você ajudar esse passarinho cuja vidinha está agora nas suas mãos! Assim como eu ajudei o Píps, o passarinho da capa do vídeo que eu encontrei abandonado! Eu consegui filmar cada passo dos cuidados com ele, para ficar bem fácil das pessoas entenderem e assim poderem ajudar outros bebês! Lembrando que só devemos tentar cuidar em casa de filhotes de passarinhos se na nossa cidade não existe local especializado para recebê-lo, como IBAMA, CETAS, universidades, clínicas veterinárias especializadas em animais silvestres, etc. E mesmo assim, sempre visando a devolução do filhote à natureza, pois além de ser crime, a manutenção de animais de vida livre em cativeiro é bastante cruel. Os pássaros devem viver em liberdade, sem restrições em seus movimentos e em sua jornada de vida.”

Desabafo de um autista adulto cansado de ser invalidado | Rodrigo Diesel

DESABAFO DE UM AUTISTA ADULTO CANSADO DE SER INVALIDADO | Rodrigo Diesel
Meu nome é Rodrigo Diesel e eu sou autista. Gravei esse vídeo, em forma de desabafo, para responder às pessoas que me invalidam diariamente e que não entendem o que é viver o autismo na pele desde criança. É importante ressaltar que o vídeo representa a minha experiência enquanto pessoa autista, não represento todos os autistas. O autismo é um espectro e cada um é diferente.
Obrigado para quem assistir ao vídeo do começo ao fim, vocês estão no meu coração.

A epidemia de solidão

A epidemia de solidão não é uma questão particular de nossa sociedade. No mundo todo, a sensação de solidão em um mundo tão conectado digitalmente já chegou a níveis preocupantes. Cada vez mais pessoas sentem-se sozinhas, incompreendidas, não conseguem se encaixar na sociedade contemporânea e acabam isolando-se cada vez mais.

Veja mais: Vida e morte num mundo de solidão: Hikikomori e Kodokushi

Veja mais: Cultura japonesa – Lado B

Veja mais: Sentimentos mais duradouros

No vídeo a seguir, vemos o quão grave é a situação no Japão, onde o governo criou um departamento específico apenas para lidar com o impacto da solidão na saúde mental de sua população.

 

Japan’s Young Are Now Its Loneliest Generation, Overtaking The Old. Why? | Insight | Full Episode | CNA Insider
Em novembro passado, a Organização Mundial da Saúde declarou a solidão uma “Preocupação Global de Saúde Pública”. Enquanto isso, a Geração Z está emergindo como a geração mais solitária de todos os tempos.

O Japão tem a reputação de ser um país solitário, mas aqui, há mais pessoas solitárias na faixa dos 20 e 30 anos do que em qualquer outra faixa etária. Uma expressão extrema de solidão são os infames “hikikomoris” – reclusos que se isolaram da sociedade. Mais se juntam a eles a cada ano.

Mas, além desse grupo, há milhões de outros jovens que vivenciam alienação e solidão. E com isso vem uma série de males sociais – de maiores taxas de depressão, à queda nas taxas de casamento, à menor produtividade. Ansiedade social, a sufocante corrida dos ratos e o estigma cultural – Insight explora o que está impulsionando a solidão na Terra do Sol Nascente.

 

Por que cada vez mais homens têm o pênis amputado?

Meu tio faleceu de câncer de pênis. Foi um evento horrível. Cuidemo-nos.

“Me sinto decapitado”: por que cada vez mais homens têm o pênis amputado no Brasil? | BBC News Brasil
Brasil é o terceiro país onde mais homens morrem de câncer de pênis – e cerca de 27% dos casos resultam em amputação. Ouça áudio de reportagem de Rone Carvalho.

Por que um Byte tem 8 Bits?

Compartilhando vídeo de um professor de ciência da computação da UERJ.
Você pode encontrar mais sobre o trabalho dele aqui: http://www.araujo.eng.uerj.br

Por que um Byte tem 8 Bits? | João Araujo
Um Byte podia ter 6, 7, ou até 20 bits. Por que então ele tem 8 bits?
Neste vídeo eu explico isso e também de onde vem o nome Byte.
Se você se interessa em aprender a programar, no meu livro “Introdução à programação e aos Algoritmos” eu ensino a programação partindo do zero, e ainda presto uma homenagem aos personagens e às histórias que nos permitiram chegar até aqui.

Autismo em apenas um (1) de gêmeos idênticos.

Esta história é um fragmento da vida de Josie. Irmã gêmea de Carrie, Josie possui autismo com certo grau de severidade. Nos vídeos a seguir, veja como foi feito parte de seu tratamento, ministrado pelo Dr. Kamp, e como sua vida seguiu dos 4 aos 10 anos de idade. O Professor Doutor L. N. J. Kamp, professor de psiquiatria infantil da Universidade de Utrecht, Holanda, demonstra as técnicas que era usada à época, muito similares às técnicas usadas atualmente.

E não: você não pode dar os remédios do vídeo para seu filho. O vídeo é da década se 1960, quando estavam ainda descobrindo medicamentos.

A primeira parte do documentário está em um canal e as três seguintes noutro. Embora haja trechos repetidos, cada parte tem ênfase em determinado aspecto do autismo de Josie. As quatro partes seguem em ordem abaixo:

Na primeira parte, vemos as principais diferenças no comportamento entre Josie e sua irmã Carrie. O evidente comportamento estereotipado de repetição, falta de interesse em pessoas, incompreensibilidade da fala, maior interesse na forma do objeto do que em sua função, fobias, ansiedade e ambivalência de sentimentos quanto a suas próprias ações.  Esta primeira parte trata com mais ênfase dos primeiros anos de Josie e sua dificuldade com ações básicas.

Na segunda parte, vemos algumas outras estereotipias. O a fobia de Josie com relação a pedaços e seu relacionamento com isso é mais evidente. Também vemos mais uma vez sua fixação por dentes e objetos destrutivos. Na terceira parte, vemos algumas formas de tratamento, bem como a relação de Josie com a água. Vemos como ela passou por fases de fobia e interesse, fases em que teve medo de sair da cama, fases em que sentia muita insegurança. Na quarta parte, vemos com mais detalhe o interesse fixo de Josie em roupas, bem como o jogo de Crocolin, onde podemos perceber a inadequação de seu comportamento e sua ansiedade/dificuldade em  lidar com as próprias ações.

Autism in one of two identical twins 1961 documentary Part 1 of 4 | Snacky Grape Pika Mirror

Autism in one of two identical twins. 1961 documentary part 2 of 4 |Mental Health Treatment

Autism in One of Two Identical Twins | 1961 Documentary (Pt. 3 of 4) | Mental Health Treatment

Autism in One of Two Identical Twins | 1961 | Mental Health Treatment

O perigo do Islamismo no Brasil e no mundo: Brigitte Gabriel

Brigitte Gabriel contando a sua história. Brigitte Gabriel telling her story. | Mega Trilheiro
Não é uma simples questão de terras ou de religião, é uma questão de sobrevivência. É uma questão do bem contra o mal. O radicalismo islâmico não deve ser tratado com condescendência.

Segundo repositório
Brigitte Gabriel conta sua história