Eleições 2022 – Parte 3 (Palavras do Presidente)

Confiai em Suas Excrescências Reais.

 

Eu sei que se buscava fraudar de uma forma ou outra as eleições. No papel é botando mesário para contar favorável a ele anulando votos que lhe interessava. O que é luta no poder. Hoje em dia mudou: é de cima para baixo. A fraude está no TSE, para não ter dúvida.

Isso foi feito 2014. Em 2014 se mostrou a apuração minuto-a-minuto Obviamente vocês não tiveram acesso. E, minuto a minuto, no segundo turno, Aécio Neves… Começou Aécio Neves lá em cima e Dilma lá em baixo. E com tempo essas curvas foram se cruzando até que se estabilizaram na horizontal com a Dilma na frente. Agora por minuto a minuto, por 271 vezes consecutivas, dá para imaginar 271 minuto a minuto, dá quatro horas e pouco, minuto a minuto, depois que as curvas se tocaram, ou melhor, momento que eu as curvas se tocaram, era Dilma ganhou, Aécio ganhou, Dilma ganhou, Aécio ganhou, por 271 vezes. É você jogar uma moeda 271 é para cima e der cara, coroa, cara, coroa, cara, coroa. Isso deve ser a quantidade de átomos aqui na Terra. Então isso é fraude, é fraude, é roubalheira.

Vocês acham que Renan Calheiros, por exemplo, se pudesse fraudar a votação ele fraudaria, pelo caráter que ele tem? A única forma de bandidos como Renan Calheiros se perpetuar na política, entre outros que estão do lado dele os 7 ou o 9 dedos é na fraude. Não tenho medo de eleições, entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável.

Dessa forma corremos o risco de não termos eleições do ano que vem. Porque é o futuro de vocês que está em jogo. Se essa cambada voltar ao poder… Vocês toda semana tinham dois ou três caso de corrupção . Comigo agora, o terceiro escalão teria negociado comprar vacina… Teria. Não foi gasto um centavo e bate em cima disso, e bate em cima disso. Daí vêm os estudos e pesquisas fraudadas também botando o 9 dedos lá em cima. Pra quê? Para ser confirmado com o voto fraudado no TSE.

Não estou culpando todos os servidores do TSE, mas a cabeça ali tem algo porque eles não querem o voto auditado. Se nós queremos uma maneira a mais de botar transparência, por que o Barroso é contra? Ministro Supremo Tribunal… uma vergonha um cara desse estar lá! Não é porque ele defende aborto, não é porque ele quer defender a redução da maioridade por estupro de vulnerável … Se uma menina fizer sexo com 12 anos de idade (tenho uma com 10 anos em casa) isso não é estupro! Pode ser consentido! Segundo a cabeça dele, um cara que quer liberar as drogas, um cara que defendeu o terrorista assassino italiano Cesare Battisti…

Esse é o perfil de Barroso que tá na frente das eleições. Um cara desse tinha que estar em casa, ou noutro lugar. Então o que acontece pessoal, nós não podemos esperar acontecer as coisas para depois querer tomar providências! Recado para todos os brasileiros: lutem pela sua liberdade, não queiram que um homem sozinho resolva o seu problema. É igual um casal: se um quiser que o outro resolva dentro de casa não vai dar, os dois têm que resolver juntos. Imagine o Brasil…

O que eu tô querendo é transparência, porque o Supremo Tribunal Federal, uma emenda minha no passado , julgou inconstitucional. Teve o Barroso com a história esfarrapada dele, entre outras, dizer que o voto em papel, se o João foi voltar lá no interior, lá do Ceará e engripou a maquininha… Pode engripar sim, e daí o meu mesário vai lá e vai ver que o João voltou em tais candidatos. Isso desqualifica as eleições, porque fere o sigilo do voto…

É uma resposta de um imbecil. Eu lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Só um idiota para fazer isso aí. O que está em jogo, pessoal, é o nosso futuro e a nossa vida. Não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude! Na fraude! Já tá certo quem vai ser o presidente ano que vem. A gente vai entregar isso a eles?

Jair Messias Bolsonaro – 09/07/2021

Bolsonaro chama Barroso de idiota e alega que eleições de 2022 já estão decididas | UOL

Bolsonaro chama Barroso de “imbecil” e volta a atacar sistema eleitoral | UOL News Tarde (09/07/21)

Eleições 2022 – Parte 2 (A falha do sistema eleitoral brasileiro)

A falha do sistema eleitoral brasileiro | Vinícius Boeira | Núcleo de Formação Brasil Paralelo
https://www.youtube.com/watch?v=asdlp5juNpY

Eleições 2022 – Parte 1 (A quem não interessa aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro?)

Transcrição Ipsis literis
Nota Conjunta dos Clubes Militares
A quem não interessa aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro?

Nota Conjunta dos Clubes Militares

Clube Naval, Clube Militar e Clube de Aeronáutica

 URNAS ELETRÔNICAS COM VOTO IMPRESSO AUDITÁVEL 

Rio de Janeiro, 02 de Agosto de 2021

A confiabilidade  e a transparência de um processo eleitoral constituem requisitos básicos para uma  democracia saudável, e suscitaram o debate sobre a implementação da urna eletrônica com  voto impresso auditável, em análise pelo Congresso Nacional, provocado  pela PEC 135/2019.

As Urnas Eletrônicas (DRE – Direct Recording Electronic Voting Machines) de 1ª Geração foram implantadas  em  1996. De 2006 a 2012, Holanda, Alemanha, EUA, Canadá, Rússia, Bélgica, Argentina, México e Paraguai abandonaram-nas. Em 2014, India e Equador adotaram modelos mais avançados. Embora já exista a Urna E de 3ª Geração, o   Brasil  insiste em utilizar as superadas Urnas E de 1ª Geração.

A auditagem das urnas não pode ser enxergada a olho nu. Trata-se,  de uma inescrutável caixa preta. A  inviolabilidade das urnas eletrônicas, atestada pela própria equipe técnica do TSE, não pode ser um dogma. O TSE bloqueia sistematicamente propostas de teste do sistema solicitados por equipes externas, o  que pode levar à suspeita de que tem algo a esconder. Por que essa exclusiva “segurança em obscuridade”? Por que tal segregação, se todos, indistintamente,  tem direito à verdade?

No entendimento do TSE, apoiado na  letra jurídica, o ônus da prova cabe a  quem reclama de fraude. Mas pelo fato de  todo o processo ser digitalizado, sem  a existência de provas  visíveis  e tangíveis, torna-se impossível atestar uma possível ilicitude. Se não há como apresentar provas materiais, a questão permanece em suspenso, o que favorece os tenazes defensores do sistema. Até quando vai perdurar esse circunlóquio?

Pessoas dotadas de nível mediano de  conhecimentos sobre sistemas sabem que celulares e computadores  são  vulneráveis a vírus e invasões. No tocante a Urnas E, o universo de pragas  cibernéticas pode compreender, dentre outros malefícios,  a clonagem e adulteração de programas,  a inclusão de programas  maliciosos para desvio de votos de um candidato para outro, a supressão de votos, fraudes na apuração e totalização de votos  e   pré-inserção de votos nas urnas.

Sistemas digitais da NASA, do Pentágono, de partidos políticos americanos  e de grandes empresas privadas, mesmo protegidos por sistemas de segurança (CyberSecurity) up to date, já foram invadidos. Hackers, por ideologia e/ou interesses financeiros, são gênios do mal e estão sempre um passo à frente em termos de avanço  tecnológico. Diante destas inquestionáveis evidências, seriam as urnas eletrônicas brasileiras realmente  inexpugnáveis?

De acordo com o previsto na PEC 135/2019, mediante a impressão, o eleitor não tocaria o voto, tampouco o levaria consigo, apenas o veria, verificaria se ele de fato corresponde ao candidato que aparece na tela,  confirmaria, o papel  cairia e permaneceria armazenado dentro de urna lacrada, o que possibilitaria, caso necessário, futuro cotejo e recontagem. Portanto, nada mais  falso afirmar que, com a impressão do voto, o eleitor poderia ser  pressionado por “benfeitores”, traficantes, milicianos e afins.  Pura desinformação.

O TSE,  administrador-mor do sistema, prega a dependência absoluta do software, ao afirmar que   um aumento da interferência humana ocasionaria erros que abririam brechas para a judicialização do processo eleitoral. Obviamente, nenhum sistema está totalmente a salvo da maldade   dos homens. Mas seria a aceitação passiva dos resultados da urna eletrônica mais aconselhável, a fim de evitar  questionamentos válidos, no melhor estilo “Cale-se, eu sei o que é melhor para você”? Eis  a verdadeira ditadura.

O sistema de urnas eletrônicas com voto impresso auditável, indubitavelmente,  acrescenta equipamentos eletrônicos, o que aumenta a probabilidade da ocorrência de problemas sistêmicos, além de gerar necessidades logísticas e de segurança física. Caberia  ao TSE ser proativo  e estabelecer planos contingentes para que o sistema como um todo possa operar  de maneira eficiente. A justificativa de que, em face da pandemia, o gasto de três bilhões de reais com o custo da implementação das urnas eletrônicas com voto impresso auditável  seria inadmissível não se sustenta, pois a lisura e a transparência  do processo eleitoral –  essenciais para uma  salutar  democracia –  não tem preço, seja em que tempo for.

O prazo final para a resolução desse imbróglio, visando as eleições de 2022, será outubro. Esperamos que não seja um outubro vermelho, mas sim verde e amarelo, pelo bem do Brasil.

 

AE Luiz Fernando Palmer Fonseca

Presidente do Clube Naval

 

GenDiv Eduardo José  Barbosa

Presidente do Clube Militar

 

Maj Brig-Ar Marco Antonio Carballo Perez

Presidente do Clube de Aeronáutica

 

O Clube Militar, com este texto, encerra uma série de artigos, mostrando a necessidade de total transparência no processo eleitoral brasileiro.

A data de hoje é importante, pois antecede a votação de matérias no Congresso Nacional.

Boa sorte, Brasil!