(texto com foco em alunos adultos)
Quando nos deparamos com alunos que nunca tiveram contato ou experiências com aulas à distância, precisamos tão breve quanto possível explicar-lhes as diferenças entre o estudo presencial e o estudo à distância. A principal recomendação que faço é a de que nós mesmos, enquanto docentes, também tenhamos experienciado cursos à distância, pois assim poderemos passar nossas experiências pessoais para eles. É necessário darmos aos nossos alunos informações claras e precisas sobre como a disciplina ocorrerá, o horário correto das aulas e de encontros síncronos (caso existam), quais materiais serão usados, como será feita a avaliação, enfim, todas as informações pertinentes de modo que possam criar expectativas realistas sobre como serão os trabalhos e assim possam preparar-se para o curso.
Lembre-se de que nossos alunos muitas vezes não têm como hábito o ensino à distância e estão mais acostumados com o professor ”puxando pela mão”. Há pessoas mais disciplinadas, outra menos; mais independentes, outras menos etc. Assim como nas aulas presenciais, nem todos os alunos conseguem acompanhar o ritmo da turma. Num ambiente à distância, isso ainda é pior, pois os alunos não necessariamente têm ciência de como está o progresso dos demais. Além disso, cada pessoa é um aprendiz diferente, com necessidades diferentes:
Fonte: https://www.home-school.com/news/discover-your-learning-style.php
Cursos à distância são baseados em heutagogia, aprendizado no qual o próprio aluno é responsável pelo seu desenvolvimento. Nós como professores servimos como repositórios vivos de informações, devendo estar à disposição para responder às dúvidas dos alunos pelos meios ofertados no curso (quando for o caso). Cabe a nós prover a maior quantidade de meios possível para que diferentes tipos de alunos possam aproveitar a mesma classe. Precisamos extrair o melhor das ferramentas audiovisuais que os atuais meios de comunicação nos provêem.
Também é preciso que o aluno seja instruído sobre como poderá melhor gerenciarar sua própria formação. É importante que ele seja ensinado a identificar seus próprios hábitos de aprendizagem. Uma forma simples é responder a um questionário auto-avaliativo. Desse modo, o próprio aluno pode perceber quais pontos precisa trabalhar para melhor aproveitar um curso à distância. Procure apresentar os questionários auto-avaliativos separadamente da ”resposta”. Sempre há quem procure marcar esta ou aquela pontuação com fins de chegar a certo objetivo (auto-engano/auto-sabotagem). O objetivo do questionário é servir como ferramenta auxiliar de autocompreensão, não como uma ”prova de ser um bom aluno”.
Exemplo de teste: Teste de Estudar online
Resultado: Dicas a partir do ”Teste de Estudar online”