Em continuação à minha postagem anterior, O erro da política de cotas, segue vídeo em que Thomas Sowell evidencia os problemas pertinentes às chamadas ”políticas de ações afirmativas”. Conceito importado do estrangeiro, aplica-se no Brasil a idéia de que é necessário baixar os requisitos mínimos necessários para o ingresso na carreira acadêmica ou na carreira de trabalho. Por algum motivo que ainda não entendi, os defensores dessa idéia consideram que diferenciar pessoas segundo a cor de suas peles não é racismo.
Ofertar vantagens a grupos selecionados sob pretexto de ”reparação histórica” ou qualquer outro motivo não tem ajudado em nada os grupos a que se supõe beneficiar. Pelo contrário, em todos os lugares em que é aplicada, há a diminuição dos índices de proficiência dos acadêmicos e trabalhadores formados, e rejeição do mercado de trabalho (empregadores) para a contratação de pessoas formadas dentro desse contexto. Veja mais em meu artigo A falácia sobre a Educação, em: Edições Independentes.
Ações afirmativas são um movimento com fundo político, não social. Visam a manipulação da percepção da população sobre sua realidade histórica e socioeconômica, deturpando valores, padrões e parâmetros; criam artificialmente segregação, selecionando segundo interesses escusos e estratégicos grupos de pessoas que podem ser manipuladas politicamente; depreciam a formação resultante, conseqüentemente formando (meramente licenciando ou diplomando) profissionais/acadêmicos inabilitados para o exercício da práxis em seus ofícios; e o mais temerário: tendem a capturar ideologicamente os beneficiários dessas ações, cooptando-os à doutrina neo-marxista pós-moderna gramsciana.
How Affirmative Action Creates Dangerous Double Standards | Thomas Sowell | Sowell Explains
Affirmative Action is held as a practice to help minority students reach equal life outcomes as their non-minority counterparts. It does so by lowering the admission standards and accepting a pool of candidates who otherwise wouldn’t have qualified for that seat, in order to maintain a ‘diverse’ student body.
This double standard can lead to unseen and dangerous outcomes that are often ignored in the pursuit of social justice. Thomas Sowell explores this topic in this video and discusses how the costs of this double standard can lead to more harm than good.
This is an excerpt from the book ‘The Thomas Sowell Reader’.
Affirmative Action: Who does it really help? | Thomas Sowell | Sowell Explains
Affirmative Action has been a long-standing policy in most universities and government departments. It is carried out under the unquestioned assumption of ‘Diversity’ being our greatest strength.
Thomas Sowell discusses how it affects various minority groups at each other’s expense, and how it may be producing the opposite results that it was intended to produce.
This is an excerpt from the book ‘The Thomas Sowell Reader’
Os atuais problemas da educação brasileira não surgiram há pouco. São fruto de décadas de degradação, conseqüência funesta de uma faceta do plano neomarxista pós-moderno gramsciano de controle social.
Conforme discorri amplamente em meus textos “A falácia sobre a Educação” e “Discussão e debate no país dos analfabetos“, o Analfabetismo funcional, a Militância ideológica e a Falsa produtividade acadêmica são tanto sintomas da decadência intelectual brasileira, quanto resultado de um projeto pedagógico fracassado.
Faz-me espécie que Paulo Freire, já mencionado no artigo reproduzido aqui como o patrono do fracasso educacional brasileiro, seja tão admirado por quem não estudou seguindo seu método, que mereça ser defendido judicialmente, ao ponto de ser proibido ao governo Federal ”atentar contra sua dignidade”.
Geraldine [juíza] também afirma que, apesar da liberdade de manifestação do pensamento, há um limite para emitir opiniões. “Quando há abuso de direito pela expressão que ameace a dignidade, tem-se violação capaz de liquidar a finalidade da garantia constitucional, desfigurando-a”.
Ó raios, mas quem é que define qual é o limite para emitir opiniões? Mais uma vez torna-se claro que a forma mais fácil de saber quem quer mandar em você é saber quem não se pode criticar.
Trago ao debate, portanto, argumentos (consoantes a meus textos acima e outros desta página) que vejo serem úteis para a reflexão da situação da educação brasileira.
OS PROFESSORES DE HOJE SÃO ALUNOS NOTA 4.5 | FERNANDO CONRADO | Brasil Paralelo
As universidades brasileiras são as piores do mundo? | Brasil Paralelo
COMO A ESQUERDA ALICIA SEU FILHO | Pastor Rodrigo Mocellin
Em tempo:
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:
I – a reprodução:
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos;
Em casa de ferreiro o espeto é de pau. Fiquei de fazer a revisão gramatical de meu primeiro artigo independente: ”A falácia sobre a educação”. E desde 2017 estava para fazê-la. Publiquei um monte de coisas depois, fiz até revisão de doutoramento. E cadê a revisão do meu artigo???
Com todo o atraso do mundo (que me é natural) eis aí:
Em 07 de março de 2018, tomei um táxi na porta da UERJ para vir para casa. Estava conversando com o taxista André Luiz Ferreira sobre o texto. Após explicar minha posição, ele me perguntou: “E quando a educação não vem de casa?”. Ou seja, e quando não há condições de os pais educarem seus filhos?
Temos hoje jovens que, como diria certo amigo professor (omiti seu nome para não prejudicá-lo), carecem até mesmo das mais rudimentares noções de civilidade. E os pais por vezes são ainda piores!
Seguindo a argumentação de meu artigo, advém a pergunta: ”Caberia ao Estado educar as crianças quando seus pais não podem ou até mesmo não querem educá-las?”.
Finalmente, após tantos anos, tenho a resposta: sim. O Estado pode sim interferir na educação e na proteção da criança, mesmo contra a vontade de seus pais. A função do Estado é proteger os direitos e as liberdades do indivíduo, não de um ou outro grupo social, incluindo a própria família.
Se o comportamento familiar é prejudicial, nocivo ou perigoso à criança, o Estado pode e deve sim interferir contra a vontade dos pais. Nisto se fundamenta a defesa da criança contra o aborto, a violência doméstica, o abuso sexual, a mutilação religiosa e qualquer outro fato que fira sua integridade, bem como lhe retire o livre-arbítrio, a livre escolha, o direito de decidir sobre si, seu corpo e sua própria vida.
Como a criança e o jovem ainda estão com suas personalidades em formação, precisam de tutela, pois não têm maturidade para decidir muitas coisas sozinhos. Cabe ao Estado, se necessário, impedir que haja abusos por parte da família dela, quando de ações contrárias à moral e aos bons costumes. Bem como cabe ao Estado suprir a educação das noções básicas de civilidade e respeito, qualidades bem quistas na formação de seus cidadãos.
Esta postagem é uma promoção de meu último texto!
Nesta terceira parte, levanto hipóteses sobre os motivos que levam alguém a defender a esquerda no Brasil.
Esta postagem é uma promoção de meu último texto!
Nesta segunda parte, analiso a conjuntura sociocultural brasileira e explico alguns conceitos sobre argumentação.
Esta postagem é uma promoção de meu último texto!
Nesta primeira parte, analiso o problema do analfabetismo funcional juntamente com a manipulação falaciosa de dados estatísticos pelo governo.